O Natal da Margarida e da Constança - Pegada-de-papel
O Natal da Margarida e da Constança - Pegada-de-papel
O Natal da Margarida e da Constança - Pegada-de-papel
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Interiormente, estava a contar os dias para o <strong>Natal</strong>. Faltava um apenas. Não queria <strong>de</strong>cepcionar a<br />
sua família, nem a sua tribo. Nem o seu chefe! Este espírito <strong>de</strong>u-lhe forças para voltar para trás.<br />
Caminhou, caminhou …<br />
Desesperado, com fome, sem forças, começa a avistar a sua al<strong>de</strong>ia. Viu a sua tribo em redor <strong>da</strong><br />
sua mulher, <strong>de</strong> cabeça baixa. Logo percebeu o que acontecera. Deitou-lhe uma pouco <strong>da</strong> sua água e ela<br />
começou a recuperar. O mesmo fez com todos os doentes.<br />
Na tribo, o índio foi consi<strong>de</strong>rado um herói. Tinha conseguido!<br />
Na noite <strong>de</strong> <strong>Natal</strong>, numa <strong>da</strong>s conversas com o chefe, este disse: “Eu pensava que neste <strong>Natal</strong> não<br />
haveria milagres, mas a ver<strong>da</strong><strong>de</strong> é que em todos os Natais há milagres, porque o <strong>Natal</strong> é uma época<br />
milagrosa e <strong>de</strong>vemos estar gratos por isso. Nunca <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> acreditar na magia do <strong>Natal</strong>!”<br />
Edite Patrícia Ravella<br />
Ano: 9º, Nº: 06