O Natal da Margarida e da Constança - Pegada-de-papel

A MAGIA DO NATAL
Numa cidade desconhecida, havia um rapaz chamado Filipe que era muito simpático e estudioso. Na sua
cidade havia uma bruxa que roubou o coração daquela cidade e não havia mais Natal, nem outras festas alegres. Até
que um dia, o Filipe saiu da cidade, foi para Portugal, distrito de Coimbra. E aí encontrou o Rui, amigo dele da
primária e perguntou-lhe com grande satisfação:
– Olá, estás bem?
– Sim, estou! – respondeu o Rui.
E ficaram a conversar durante muito tempo, até que o Rui lhe disse:
– Que tal tu vires a minha casa comemorar o Natal?! – propôs-lhe com entusiasmo.
– Sim quero. Mas o que é o Natal? – perguntou o Filipe, curioso.
– O Natal é a celebração do nascimento de Jesus e, também, tem o Pai Natal que é uma personagem que
entrega presentes.
O Filipe foi passar o Natal na casa do Rui e, quando já era de noite, os dois saltaram da cama e foram ver se
havia prendas junto à lareira. Ao longe, ouviram sons de sinos. Subiram a chaminé e viram o trenó do Pai Natal.
Enquanto eles estavam a ver, o Filipe, muito curioso, pegou num pó mágico e, sem querer, deixou-o cair em cima
dos dois e eles transformaram-se em dois duendes. Foram cair no trenó e o Rui, atrapalhado, clicou no botão de
ejectar e foram parar no Pólo Norte. Quando aterraram, bateram com a cabeça no gelo e viram dois grandes ursos
polares. Os ursos, ao vê-los, acharam que pareciam tão saborosos que correram atrás deles; até que os dois duendes
encontraram um portal e, com muita medufa*, entraram no portal que ia dar à fabrica de brinquedos. Os duendes
do pai Natal pensavam que o Rui e o Filipe eram do DCAR.
– O que significa isso? – perguntou o Rui, curioso.
– DCAR significa dar comidas às renas – disse um dos duendes.
O Rui e o Filipe começaram a dar comida aos animais e deram-lhes tanta comida que as renas explodiram e a
magia do pai Natal foi-se. O Filipe, preocupado, deixou cair o pó mágico que tinha no bolso e transformaram-se no
Filipe Rodolfo e no Pai Rui. E eles puderam entregar as prendas do Pai Natal e a melhor parte foi que a magia na
cidade do Filipe tinha voltado.
Escrito por Gabriel Nzamba Kabedy da Cunha Cabral
Escola Básica Montes Claros – 3º A