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O Natal da Margarida e da Constança - Pegada-de-papel

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A menina do hospital<br />

Era dia <strong>de</strong> <strong>Natal</strong> e estava muito frio. Numa velha casa moravam duas crianças e seus pais. Era uma família<br />

muito pobre.<br />

As meninas, como eram muito pobres, já estavam habitua<strong>da</strong>s a não receber presentes no dia <strong>de</strong> <strong>Natal</strong>. Mas<br />

este <strong>Natal</strong>, era especial porque as meninas se tinham portado bem durante o ano. E, por isso, o Pai <strong>Natal</strong> <strong>de</strong>ixou-lhes<br />

ficar à beira <strong>da</strong>s suas camas uma pren<strong>da</strong> para ca<strong>da</strong> uma.<br />

A irmã mais velha foi a primeira a acor<strong>da</strong>r. Ao reparar que estava um presente à beira <strong>da</strong> cama, acordou a<br />

irmã mais nova. Ao abri-los, viram que os presentes eram duas bonecas iguais. Ficaram muito contentes e<br />

começaram a brincar com elas.<br />

Os pais, ao ouvirem tanto barulho vindo do quarto <strong>da</strong>s meninas, foram ver o que se passava. Ao verem os<br />

presentes, ficaram admirados porque o Pai <strong>Natal</strong> nunca lhes tinha <strong>da</strong>do presentes.<br />

Como todos os anos, saíram para visitar as crianças no hospital. Foram <strong>de</strong> autocarro até ao Hospital<br />

Pediátrico. Entraram e repararam que estava todo enfeitado com coisas <strong>de</strong> <strong>Natal</strong>. Tinha uma gran<strong>de</strong> árvore <strong>de</strong> <strong>Natal</strong><br />

e muitas bolinhas pendura<strong>da</strong>s nas pare<strong>de</strong>s.<br />

Entraram no primeiro quarto on<strong>de</strong> estava uma menina a brincar com um jogo que tinha recebido no <strong>Natal</strong>.<br />

Conversaram com ela e <strong>de</strong>ram-lhe força para melhorar. Foram <strong>de</strong> segui<strong>da</strong> a outros quartos on<strong>de</strong> falaram e<br />

brincaram com as crianças. Era o último quarto e as meninas entraram primeiro, olharam e viram uma menina<br />

pequena, <strong>de</strong>ita<strong>da</strong> na cama, com um ar muito triste. Falando com ela, perceberam que a sua tristeza era porque não<br />

tinha recebido nenhuma pren<strong>da</strong> no <strong>Natal</strong>. Depois <strong>de</strong> brincarem um bocadinho, a menina estava a ficar cansa<strong>da</strong> e<br />

adormeceu. Saíram <strong>de</strong>vagar do quarto, para não a acor<strong>da</strong>r. E como já tinham visitado todos os meninos, resolveram<br />

ir embora.<br />

Já estavam do lado <strong>de</strong> fora <strong>da</strong> porta do hospital, quando a filha mais nova disse aos pais para esperarem um<br />

bocadinho, porque ain<strong>da</strong> tinha <strong>de</strong> fazer uma coisa.<br />

Ao lembrar-se que a última menina com quem tinha falado não tinha nenhum presente, resolveu voltar ao<br />

quarto, entrou <strong>de</strong>vagar e <strong>de</strong>ixou a sua boneca ao lado <strong>da</strong> almofa<strong>da</strong> <strong>da</strong> menina, que se encontrava ain<strong>da</strong> a dormir.<br />

Saiu do quarto a correr e foi ter com os pais, dizendo que já podiam ir embora.<br />

Quando a menina acordou, ficou tão feliz ao ver a boneca, que nunca mais a <strong>de</strong>ixou.<br />

Aquele <strong>Natal</strong> foi o melhor <strong>de</strong> sempre, tanto para a família pobre, como para a criança no hospital, que<br />

recebeu a boneca <strong>da</strong> outra menina.<br />

Rúben Rodrigues Campos, nº 17 do 4º A<br />

EB1 <strong>de</strong> Montes Claros

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