O Natal da Margarida e da Constança - Pegada-de-papel

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Uma Noite no País do Pai Natal Na véspera de Natal, estavam todas as pessoas no País do Pai Natal, ansiosas para se reunirem com as suas famílias, e à meia-noite receberem os presentes. De repente, numa casa, bateram à porta de uma forma muito aflita. Era o Pai Natal. – Pai Natal, o que se passa?! Magoou-se?! Ou alguma das renas está doente e não pode viajar?! – perguntou, muito preocupado, um menino, que vivia naquela casa. – Não! Não é isso! Esqueci-me que amanhã já é Natal, e ainda não preparei nenhuns presentes. Esqueci-me completamente! Não sei o que se passou! Eu acho é que estou muito velho e com Alzheimer! Por isso vim pedir-lhe ajuda – disse o Pai Natal aflito, quase a chorar. – Entre e sente-se, Pai Natal, beba um copo de água e tome uma calmante! – disse o menino, que correu pela casa a chamar a família. – Eu só quero que digam a toda a gente deste país que me venha ajudar e o mais depressa possível! Se todos os habitantes do meu País se reunirem para fazerem brinquedos e quaisquer outros presentes improvisados, pode ser que não deixe as pessoas de todo o Mundo tristes. – Vamos já tratar disso! Quando toda a gente daquela zona do país se reuniu, o Pai Natal começou a distribuir tarefas, mas sem conseguir deixar de contar o que lhe tinha acontecido e de se lamentar. Um grupo foi a todas as escolas avisar os professores e os alunos. Não se podiam esquecer de avisar que os coordenadores eram os professores de E.V.T. e de Área de Projecto, porque estas áreas eram as que tinham mais jeito para fazer brinquedos. Outro grupo foi ter com os políticos, porque como eles falavam muito, eram bons para escrever livros e dicionários, alguns até ofereciam as gravatas que eles não precisavam para dar como presentes. rabanadas. O terceiro grupo foi chamar todos os cozinheiros, para fazerem bolos, biscoitos, chocolates, doces e Os agricultores foram alertados para irem apanhar frutas, legumes, flores, ovos para outro grupo distribuir estes produtos por cestos que estavam a ser feitos por cesteiros daquele país. Outro grupo pediu aos carpinteiros para ajudarem as pessoas que queriam fazer brinquedos em madeira e outros materiais.
Na manhã seguinte, ninguém tinha dormido naquele país, mas estavam felizes, pois o Pai Natal podia distribuir presentes por todo o Mundo. Eram presentes diferentes do habitual, mas também eram mais económicos, mais amigos do ambiente e de certeza que as pessoas iam ficar mais contentes com as suas prendas muito especiais. O Pai Natal foi ao sótão de sua casa, onde tinha guardado prendas que tinham sobrado de anos anteriores, e resolveu dar esses presentes às pessoas do País do Pai Natal, como recompensa do trabalho árduo e duro, mas que teve bons resultados, porque todos o ajudaram de boa vontade. A partir daquele Natal, o Pai Natal e os habitantes do seu País decidiram que passariam a ser eles a fazer as prendas de Natal, porque era uma maneira de poupar dinheiro e defender o ambiente, sem prejudicar a festa das famílias. Ana Teresa da Costa Fonseca, 5º B - Nº 6
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