O Natal da Margarida e da Constança - Pegada-de-papel

Quando acordei estava a chegar à Lapónia, que é um sítio coberto de neve. Havia ali uma
propriedade do Pai Natal – foi o que ele disse – que tinha quatro pavilhões: a casa do Pai Natal, a garagem
do trenó, a fábrica de brinquedos e a estação de embrulhos.
O Pai Natal levou-me a sua casa para conhecer a Mãe Natal. Batemos à porta e apareceu uma
senhora vestida com um fato igual ao do Pai Natal. Fiz as contas e, aparentemente, estava a dar de caras com
a Mãe Natal! A senhora foi muito simpática, ofereceu-me chocolate quente e bolachas de chocolate e
insistiu, tal como o Pai Natal, para que eu me sentasse na poltrona vermelha e não no banco mais pequeno.
Conversámos e fomos ver a casa. Era linda e espaçosa.
A seguir fui ver a garagem do trenó. Quando lá entrei o trenó já tinha sido limpo pelos duendes,
porque eles estavam sentados a comer na mesa da garagem. Disse “olá!” a todos e a seguir olhei para as
prateleiras que tinham fotografias das renas voadoras, que também estavam a descansar na sua parte da
garagem – elas dormem lá.
Depois fui visitar a fábrica dos brinquedos. Era enorme e tinha bancas para fazer os brinquedos, pois
os duendes fazem-nos à mão. Vi bonecas, bicicletas, trotinetas e muito mais. E o Pai Natal deixou-me levar
algumas coisas para a minha família. É que ele é muito simpático.
Por último, fui observar a estação de embrulhos. Os embrulhos são feitos com muito cuidado pelos
duendes. Eles fazem tudo perfeito e a seguir colocam o laço. É um processo difícil de fazer.
Acabei, por fim, a visita. Despedi-me de todos, entrei no trenó com as prendas para a minha família e
viajei até casa por cima de terras completamente cobertas de neve. Quando cheguei a casa, dei um beijo ao
Pai Natal e fui dormir, pois estava estafada.
Ana Luísa Figueiredo – 5.º B