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114 / Jesus Nosso Destino<br />
«Sim, você está numa situação séria. O seu filho tem razão.» «Era isso<br />
<strong>que</strong> eu temia.» — admitiu ele. «Que hei-<strong>de</strong> fazer?»<br />
A<strong>que</strong>le homem acabava <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r <strong>que</strong> não tinha cumprido<br />
o <strong>de</strong>ver fundamental dum pai. Não basta vestir e alimentar<br />
simplesmente os filhos. Pais, a vossa responsabilida<strong>de</strong> vai além disso!<br />
Sabem orar?<br />
Há uma lenda <strong>que</strong> é bem conhecida dos marinheiros. Essa lenda<br />
diz <strong>que</strong> um barco fantasma vagueia pelos sete mares. Embora não<br />
tenha tripulação nem comandante, nenhuma tempesta<strong>de</strong> conseguiu<br />
ainda afundá-lo. Imagine <strong>que</strong> outro barco o vê aparecer <strong>de</strong> repente no<br />
horizonte. Que faria o comandante? Tentaria contactá-lo pela rádio,<br />
claro, mas não receberia qual<strong>que</strong>r resposta.<br />
Nós somos como o barco fantasma. Deus procura entrar em<br />
contacto connosco. Usa todo o tipo <strong>de</strong> eventos e experiências para nos<br />
alcançar, especialmente a sua Palavra, a Bíblia. Nós, <strong>por</strong>ém, não<br />
sabemos comunicar com ele. Somos barcos fantasmas! É isso <strong>que</strong> nós<br />
somos!<br />
Um dia, quando falava sobre este tema, uma criança perguntou à<br />
mãe: «Mãezinha, <strong>por</strong> <strong>que</strong> é <strong>que</strong> a<strong>que</strong>le homem nos está a falar assim?»<br />
Eu espero <strong>que</strong> vocês entendam <strong>que</strong> a minha intenção não é ridicularizar<br />
ninguém. A verda<strong>de</strong> é <strong>que</strong> o meu coração ar<strong>de</strong> <strong>de</strong> compaixão pela<br />
nossa pobre nação ao ver no <strong>que</strong> ela se tornou — intelectuais e<br />
operários, homens e mulheres, jovens e velhos. Nós somos pessoas<br />
<strong>que</strong> já não sabemos clamar a Deus. Contudo, Deus ainda está muito<br />
perto — à distância duma oração!<br />
Muitos homens e mulheres apresentam-se como cristãos e<br />
afirmam estar em relação com a igreja, mas <strong>de</strong> orar não sabem<br />
nada. Nas minhas visitas pastorais tenho encontrado muitas vezes<br />
pessoas <strong>que</strong> dizem: «Nós somos bons crentes, Pastor Busch. A<br />
minha mãe conheceu o Pastor Fulano, muito bem. O senhor<br />
também o conheceu? Não?! Oh, a minha mãe conheceu-o muito<br />
bem!»<br />
A minha resposta seria: «Se você não conhece Jesus pessoalmente,<br />
irá direitinho para o inferno, juntamente com o seu pastor Fulano. O<br />
im<strong>por</strong>tante é se sabe ou não invocar o nome do Senhor, se sabe ou não<br />
orar.» Peço-lhe <strong>que</strong> faça a si próprio esta pergunta: «Saberei eu orar?<br />
E oro?»<br />
Talvez você esteja a ponto <strong>de</strong> dizer: «Basta, Pastor Busch. Digamos<br />
como po<strong>de</strong>mos apren<strong>de</strong>r a orar.» Estou a chegar exactamente a<br />
esse ponto.