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Por <strong>que</strong> Preciso <strong>de</strong> Jesus? /17<br />
Meu amigo, nessa ocasião pu<strong>de</strong> experimentar o <strong>que</strong> significa ter<br />
um Salvador vivo.<br />
Já me referi ao facto <strong>de</strong> <strong>que</strong> todos teremos um dia <strong>de</strong> passar através<br />
<strong>de</strong>sse momento <strong>de</strong> crise, a morte. Alguém me repreen<strong>de</strong>u um dia,<br />
dizendo: «Vocês, pastores, estão sempre a assustar as pessoas,<br />
falando-lhes da morte.» «Eu não <strong>preciso</strong> <strong>de</strong> incutir esse tipo <strong>de</strong> medo<br />
a ninguém.» — respondi. «Todos nós, <strong>por</strong> natureza, temos medo <strong>de</strong><br />
morrer.» Que conforto não é, no momento da morte, po<strong>de</strong>rmos<br />
agarrar-nos às mãos do Bom Pastor! Mas as pessoas dizem — e eu<br />
acredito <strong>que</strong> é verda<strong>de</strong> — «<strong>que</strong> hoje o homem tem menos medo <strong>de</strong><br />
morrer do <strong>que</strong> <strong>de</strong> viver. A vida é muito pior para ele do <strong>que</strong> a morte.»<br />
Mas posso assegurar-lhe, meus amigos, <strong>que</strong> Jesus também nos po<strong>de</strong><br />
ajudar a viver.<br />
Há outra história <strong>que</strong> tenho <strong>de</strong> lhes contar. Tenho-a usado muitas<br />
vezes como ilustração. É um relato incrível, mas verda<strong>de</strong>iro. Conheci<br />
um industrial na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Essen. Ele era uma da<strong>que</strong>las pessoas<br />
<strong>que</strong> estão sempre bem-humoradas. Costumava dizer-me: «Pastor,<br />
o senhor tem razão em estimular os jovens a viver dum modo<br />
<strong>de</strong>cente. Tome lá esta oferta <strong>de</strong> cem marcos para o seu trabalho!»<br />
Mas quando eu lhe perguntava em <strong>que</strong> posição se encontrava ele<br />
em relação à fé, respondia logo: «Não me aborreça, pastor. Já<br />
tenho as minhas convicções a respeito do mundo!» Ele era assim:<br />
um bom homem, mas tão longe <strong>de</strong> Deus quanto o oriente está do<br />
oci<strong>de</strong>nte.<br />
Um dia tive <strong>de</strong> realizar um casamento, o <strong>que</strong> nem sempre é muito<br />
agradável nas nossas gran<strong>de</strong>s igrejas vazias. O jovem casal chegou<br />
acompanhado <strong>por</strong> cerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>z pessoas. Perdiam-se no meio da<strong>que</strong>le<br />
enorme templo. O meu amigo e folgazão industrial era uma das<br />
testemunhas dos noivos. Senti realmente pena da<strong>que</strong>le pobre homem.<br />
Ali estava ele com um fato bem elegante, com o seu chapéu alto na<br />
mão, sem fazer i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> como se <strong>de</strong>veria com<strong>por</strong>tar na igreja. Podia<br />
ler-se-lhe no rosto o <strong>que</strong> estava a pensar: «Terei <strong>de</strong> me ajoelhar, ou <strong>de</strong><br />
fazer o sinal da cruz? Não faço i<strong>de</strong>ia!» Tentei pô-lo à vonta<strong>de</strong>,<br />
pegando-lhe no chapéu e pondo-o ao lado. Começámos então a cantar<br />
um hino. Ele não sabia a melodia, mas pelo menos tentava juntar-se<br />
aos outros! Po<strong>de</strong> imaginar o quadro! E no entanto, ele sentia-se<br />
perfeitamente à vonta<strong>de</strong> em qual<strong>que</strong>r círculo social.<br />
Foi então <strong>que</strong> aconteceu uma coisa extraordinária. A noiva era<br />
professora da escola dominical e <strong>por</strong> isso, durante a cerimonia, cerca<br />
<strong>de</strong> 30 meninas <strong>que</strong> se encontravam na galeria começaram a cantar um