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118 / Jesus Nosso Destino<br />
<strong>de</strong> nós. Dê um passo na direcção <strong>de</strong> Jesus e ele o receberá <strong>de</strong> braços<br />
abertos. Não hesite mais!<br />
Logo <strong>que</strong> se tornar um filho <strong>de</strong> Deus saberá orar. A sua miséria<br />
terminará, <strong>por</strong><strong>que</strong> po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>rramar o seu coração diante <strong>de</strong> Deus.<br />
Po<strong>de</strong>rá falar-lhe como um filho ao pai.<br />
Eu sou pastor há muitos anos e tenho lidado com muitas pessoas.<br />
Estou convencido <strong>de</strong> <strong>que</strong> cada indivíduo escon<strong>de</strong> bem no íntimo do<br />
seu coração algum segredo <strong>que</strong> leva consigo <strong>por</strong> toda a parte. Mas<br />
quando me torno filho <strong>de</strong> Deus, abro o meu coração a Jesus e posso<br />
compartilhar com ele esse meu segredo: o pecado <strong>que</strong> não consigo<br />
abandonar, a minha relação amorosa ilícita, a lembrança dum erro <strong>que</strong><br />
me persegue. Posso compartilhar com Jesus as coisas <strong>que</strong> nunca<br />
ousaria partilhar com qual<strong>que</strong>r outra pessoa.<br />
No fim dum acampamento <strong>de</strong> jovens, vários <strong>de</strong>les falaram-nos<br />
acerca <strong>de</strong> experiências <strong>que</strong> tinham tido. Um rapaz <strong>de</strong> 18 anos disse<br />
isto: «Embora me consi<strong>de</strong>rasse cristão, estava a ponto <strong>de</strong> abandonar<br />
tudo. Uma noite, antes <strong>de</strong> ir para o estudo bíblico, orei: "Senhor Jesus,<br />
se não me falares pessoalmente esta noite, vou pôr tudo <strong>de</strong> parte. Não<br />
conseguirei enfrentar os meus problemas, principalmente os <strong>que</strong><br />
encontro nesta gran<strong>de</strong> cida<strong>de</strong>, se tu não me iluminares."» O jovem<br />
continuou a sua história: «Quando cheguei a casa nessa noite, tudo se<br />
tornou claro para mim. O Senhor tinha respondido à minha oração e<br />
tinha-me falado pessoalmente.» A história <strong>de</strong>sse jovem tocou-me<br />
bem fundo. Na sua dúvida e <strong>de</strong>sespero ele tinha clamado a Jesus —<br />
e fora atendido!<br />
Quanto mais não seremos nós ouvidos, quando oramos como<br />
filhos <strong>de</strong> Deus!<br />
A minha mãe vivia em Hulben, perto <strong>de</strong> Urach, na região do Jura<br />
suávio. Um dia, durante a guerra, ela escreveu-me: «Acor<strong>de</strong>i às 3 da<br />
manhã e, <strong>de</strong> repente, comecei a pensar nos meus filhos <strong>que</strong> estavam<br />
na frente da batalha, nos meus netos, em ti, na zona dos<br />
bombar<strong>de</strong>amentos, e na Elisabete, no Canadá, <strong>de</strong> <strong>que</strong>m não tenho tido<br />
notícias. O meu coração encheu-se <strong>de</strong> medo. Senti-me como se<br />
alguém me estivesse a sufocar com luvas <strong>de</strong> ferro. Incapaz <strong>de</strong> su<strong>por</strong>tar<br />
isso <strong>por</strong> mais tempo, comecei a orar: "Senhor Jesus, diz-me alguma<br />
coisa. Eu não consigo aguentar o peso dos meus temores." Acendi<br />
então a luz, peguei na Bíblia (feliz a pessoa <strong>que</strong> tem sempre a Bíblia<br />
na mesinha <strong>de</strong> cabeceira) e abri-a. Os meus olhos caíram neste texto:<br />
"Lançando sobre ele toda a vossa ansieda<strong>de</strong>, <strong>por</strong><strong>que</strong> ele tem cuidado<br />
<strong>de</strong> vós."» A carta da minha mãe terminava com estas palavras:<br />
«Então, pus tudo nas mãos do Salvador, apaguei a luz e adormeci.»