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por que preciso de jesus?

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O Nosso Direito ao Amor/ 97<br />

absolutamente certo: nós po<strong>de</strong>mos experimentar profunda angústia<br />

na nossa vida sexual.»<br />

2. Don<strong>de</strong> vem essa angústia?<br />

Esta angústia resulta <strong>de</strong> nós já não conhecermos a diferença entre<br />

o bem e o mal. Fingimos ter novas i<strong>de</strong>ias acerca da moralida<strong>de</strong>, mas<br />

não nos es<strong>que</strong>çamos disto: o pecado não é um mito. Sempre <strong>que</strong> peco,<br />

faço algo <strong>de</strong> mal e a minha consciência fica pesada. A realida<strong>de</strong> é essa.<br />

Infelizmente, nós já não sabemos distinguir com precisão o bem do<br />

mal. Deixe-me fazer algumas perguntas muito directas: Será certo ou<br />

errado ter relações sexuais antes do casamento? Se o casamento é<br />

infeliz, será o adultério uma necessida<strong>de</strong>, ou um mal? E a<br />

homossexualida<strong>de</strong> entre homens, ou com rapazes, ou entre rapazes,<br />

será pecaminosa ou legítima? Será o lesbianismo um pecado, ou não?<br />

Será certo ou errado alguém masturbar-se? Ou pedir o divórcio?<br />

Em suma, o <strong>que</strong> é certo e o <strong>que</strong> é errado? É esta a razão da nossa<br />

angústia. Mimares <strong>de</strong> livros tentam levar-nos a acreditar <strong>que</strong> o sexo<br />

não tem nada a ver com o bem ou o mal. Por isso, a <strong>que</strong>stão nem se<br />

põe. É horrível ser um mau amigo—claro. Mas o sexo, ouvimos nós,<br />

não tem <strong>que</strong> se consi<strong>de</strong>rar em termos <strong>de</strong> certo ou errado. Pense, <strong>por</strong><br />

exemplo, nos filmes mo<strong>de</strong>rnos: num primeiro plano vemos um beijo;<br />

<strong>de</strong>pois, o pano cai e <strong>por</strong> <strong>de</strong>trás <strong>de</strong>le po<strong>de</strong>mos ver a sombra <strong>de</strong> corpos<br />

abraçados. Este tipo <strong>de</strong> cena faz naturalmente parte do filme. Não se<br />

trata duma <strong>que</strong>stão <strong>de</strong> bem ou mal. Será assim?<br />

O <strong>que</strong> é certo? O <strong>que</strong> é errado?<br />

Lembro-me muito bem do momento em <strong>que</strong>, na minha juventu<strong>de</strong>,<br />

vi subitamente a luz. Pu<strong>de</strong> então enten<strong>de</strong>r a diferença entre o bem e<br />

o mal. Foi nessa altura <strong>que</strong> me começou a perturbar esta <strong>que</strong>stão: «O<br />

<strong>que</strong> é permissível e o <strong>que</strong> não é?»<br />

Antes, <strong>por</strong>ém, <strong>de</strong> dar uma resposta válida a esta pergunta, temos<br />

<strong>de</strong> perguntar primeiro: «Quem <strong>de</strong>ci<strong>de</strong>, em última análise, o <strong>que</strong> é o<br />

bem e o <strong>que</strong> é o mal?»<br />

Um dia, um jovem casal veio visitar-me. Ela era uma moça <strong>de</strong><br />

costumes livres e com muita maquilhagem. Ele, com os <strong>de</strong>dos todos<br />

manchados <strong>de</strong> nicotina, era evi<strong>de</strong>ntemente um rapaz instável. Eu<br />

disse-lhes: «Pelo menos, sei o terreno <strong>que</strong> piso convosco. É óbvio.»<br />

A moça ripostou logo: «Mas não há nada <strong>de</strong> mal nisto, pastor! Não há<br />

nada <strong>de</strong> mal nisto!» Eu repli<strong>que</strong>i: «Só um momento! Quem tem o<br />

direito <strong>de</strong> nos dizer se há ou não alguma coisa <strong>de</strong> mal nisso?» Sim,

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