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88 / Jesus Nosso Destino<br />
mais bem informado <strong>que</strong> qual<strong>que</strong>r dos nossos mestres, disse a mesma<br />
coisa: «Não temais os <strong>que</strong> matam o corpo, mas não po<strong>de</strong>m matar a<br />
alma. Temei antes a<strong>que</strong>le <strong>que</strong> po<strong>de</strong> <strong>de</strong>struir a alma e o corpo e <strong>de</strong>itá-<br />
-los no inferno.»<br />
A Bíblia afirma também <strong>que</strong> o temor <strong>de</strong> Deus é o princípio da<br />
sabedoria. E quando lemos o último livro da Bíblia, on<strong>de</strong> são <strong>de</strong>scritos<br />
os eventos futuros, todo o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> comparar Deus a um «idoso e<br />
simpático avô» <strong>de</strong>saparece em absoluto, pois <strong>de</strong>scobrimos <strong>que</strong> Deus<br />
po<strong>de</strong> ser terrivelmente severo; e isso, <strong>por</strong><strong>que</strong> ele é justo. Deus não<br />
passa <strong>por</strong> alto os nossos pecados. Ele é a própria justiça e vela<br />
ciosamente pelo cumprimento dos seus mandamentos.<br />
Será <strong>que</strong> isso nos parece duro?<br />
Bem, as coisas são mesmo assim! Deus não é moldado pelo<br />
conceito <strong>que</strong> temos <strong>de</strong>le. Pelo contrário, compete-nos a nós ajustarmo-nos<br />
à realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus. No juízo final, o homem sem o temor<br />
<strong>de</strong> Deus <strong>de</strong>scobrirá às suas próprias custas quão terrível Deus po<strong>de</strong><br />
ser.<br />
É claro <strong>que</strong> alguns dirão <strong>que</strong> não acreditam no juízo final. A esses<br />
temos <strong>de</strong> dizer <strong>que</strong> isso pouca diferença faz! Nós temos muito tempo<br />
para esperar e ver <strong>que</strong>m tem razão: o escarnecedor incrédulo, ou a<br />
eterna Palavra <strong>de</strong> Deus. Essa Palavra certifica <strong>que</strong> haverá um<br />
julgamento. As tragédias <strong>de</strong>ste mundo não são senão uma ténue visão<br />
do mesmo.<br />
Na Bíblia encontramos estas palavras: «O teu pecado te castigará;<br />
o teu <strong>de</strong>svio te repreen<strong>de</strong>rá. Consi<strong>de</strong>ra então e vê quão mau e perverso<br />
é para ti abandonares o Senhor teu Deus e não teres temor <strong>de</strong> mim,<br />
<strong>de</strong>clara o Senhor, Deus todo-po<strong>de</strong>roso.» Será esta a experiência do<br />
mundo no seu conjunto e <strong>de</strong> cada indivíduo em particular.<br />
Como é <strong>que</strong> Deus po<strong>de</strong> permitir tais coisas? A pergunta assenta<br />
num falso conceito <strong>de</strong> Deus.<br />
Foi <strong>por</strong> isso <strong>que</strong> Deus enviou o seu Filho ao mundo. Foi <strong>por</strong> isso<br />
<strong>que</strong> o Filho <strong>de</strong> Deus morreu na cruz <strong>por</strong> nós. Foi <strong>por</strong> isso <strong>que</strong> Deus<br />
ressuscitou Jesus <strong>de</strong>ntre os mortos. E é <strong>por</strong> isso <strong>que</strong> nós po<strong>de</strong>mos dizer<br />
hoje: «Quem tem o Filho, tem a vida.» Compete-nos a nós aceitar esta<br />
salvação <strong>que</strong> nos é oferecida para nos tornarmos filhos do Deus todo-<br />
-po<strong>de</strong>roso, filhos <strong>que</strong> não mais precisam <strong>de</strong> ter medo <strong>de</strong>le, pois os seus<br />
pecados foram perdoados.<br />
Deus <strong>que</strong>r a nossa salvação. Por isso nos adverte pela sua Palavra<br />
e pelos factos aterradores da vida. «Olhai para mim e sereis salvos, vós<br />
todos os termos da terra, <strong>por</strong><strong>que</strong> eu sou Deus e não há outro.»