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prática pedagógica de professores de ciências naturais em

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2.5.2 Ambientes não-formais<br />

Segundo Vieira (2005), educação formal é adquirida ao longo <strong>de</strong><br />

nossas vidas, tendo <strong>em</strong>basamento <strong>em</strong> livro didático e sala <strong>de</strong> aula. A educação<br />

não-formal <strong>de</strong>senvolve-se fora da sala <strong>de</strong> aula <strong>de</strong> forma direcionada e com<br />

objetivo <strong>de</strong>finido.<br />

A diferenciação entre a ativida<strong>de</strong> <strong>em</strong> ambiente da educação formal e<br />

da não-formal <strong>de</strong>ve-se, basicamente, à sua aplicabilida<strong>de</strong> e ao seu objetivo. O<br />

ambiente não-formal possibilita um ensino menos fragmentando, po<strong>de</strong>ndo ser<br />

um suporte no processo ensino-aprendizag<strong>em</strong>, possibilitando aos alunos<br />

explorar o ambiente, criar hipóteses, coletar, verificar e discutir os dados<br />

obtidos, inclusive verificando, <strong>de</strong>pois, com a literatura científica disponível,<br />

aproximando do trabalho científico, que se dá ao ligar a ação e a reflexão,<br />

unificando o trabalho prático com a discussão, com a análise e com a<br />

interpretação das informações alcançadas.<br />

Nessa proposta, segundo Carvalho (2006), o aluno <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser o<br />

receptor <strong>de</strong> conhecimento para assumir o papel <strong>de</strong> um guia comprometido com<br />

um caminho, permitindo a ampliação dos seus conhecimentos prévios. O<br />

professor po<strong>de</strong> relacionar a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida nesse ambiente tanto com a<br />

sua formação <strong>pedagógica</strong> quanto com o domínio dos conteúdos específicos.<br />

Segundo Gil-Pérez (2006), os <strong>professores</strong> do Curso <strong>de</strong> Formação<br />

estão habituados à recepção <strong>de</strong> conhecimentos, realizando aulas repetitivas,<br />

s<strong>em</strong> contribuir para a compreensão da ativida<strong>de</strong> cientifica dos alunos, limitando<br />

a um processo <strong>de</strong> verificação.<br />

De acordo com Vieira (2005), são observadas dificulda<strong>de</strong>s no ensino<br />

público, especialmente para a realização <strong>de</strong> aulas <strong>prática</strong>s, <strong>de</strong>stacando que os<br />

Cursos <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Professores <strong>de</strong>v<strong>em</strong> propiciar ativida<strong>de</strong>s <strong>prática</strong>s,<br />

baseadas na resolução <strong>de</strong> probl<strong>em</strong>as, produzindo modificações sobre o<br />

conhecimento científico dos educadores.<br />

Segundo Campos (1999), para superar a metodologia da<br />

superficialida<strong>de</strong>, os alunos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> realizar suas ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> forma que se<br />

aproxim<strong>em</strong> cada vez do "fazer ciência", on<strong>de</strong> os mesmos terão a oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> enfrentar probl<strong>em</strong>as reais e procurar soluções para eles.<br />

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