18.04.2013 Views

prática pedagógica de professores de ciências naturais em

prática pedagógica de professores de ciências naturais em

prática pedagógica de professores de ciências naturais em

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

consi<strong>de</strong>ra que a perspectiva da reflexão é suficiente para a resolução<br />

dos probl<strong>em</strong>as da <strong>prática</strong>, além <strong>de</strong> um possível modismo, com uma<br />

apropriação indiscriminada e s<strong>em</strong> críticas, s<strong>em</strong> compreensão das<br />

origens e dos contextos que a gerou, o que po<strong>de</strong> levar à banalização<br />

da perspectiva da reflexão. (PIMENTA, 2002, p. 22).<br />

Zabala (1998, p. 29) chama atenção para que:<br />

É preciso insistir que tudo quanto faz<strong>em</strong>os <strong>em</strong> aula, por menor que<br />

seja, inci<strong>de</strong> <strong>em</strong> maior ou menor grau na formação <strong>de</strong> nossos alunos.<br />

A maneira <strong>de</strong> organizar a aula, o tipo <strong>de</strong> incentivo, as expectativas<br />

que <strong>de</strong>positamos, os materiais que utilizamos, cada uma <strong>de</strong>ssas<br />

<strong>de</strong>cisões veicula <strong>de</strong>terminadas experiências educativas, e é possível<br />

que n<strong>em</strong> s<strong>em</strong>pre estejam <strong>em</strong> consonância com o pensamento que<br />

t<strong>em</strong>os a respeito do sentido e do papel que hoje <strong>em</strong> dia t<strong>em</strong> a<br />

educação.<br />

O conceito <strong>de</strong> educar, segundo Rosa (2002, p. 26)<br />

Educar é um ato <strong>de</strong> intenção, <strong>em</strong> que ser humano e profissional se<br />

fun<strong>de</strong>m. Não há isenção possível. Não há técnica pura entre dois<br />

indivíduos que se cruzam com o objetivo <strong>de</strong> ensinar e apren<strong>de</strong>r.<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma relação humana na qual entram com compromisso e<br />

afetivida<strong>de</strong> e da qual não sa<strong>em</strong> idênticos ao que eram antes. A<br />

riqueza <strong>de</strong>ssas transformações não po<strong>de</strong>, portanto, ser reduzida à<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inovações didáticas ou ao acúmulo <strong>de</strong> informações<br />

teóricas. Mudar, <strong>em</strong> educação, pressupõe incluir-se como pessoa,<br />

assumir os riscos da mudança para po<strong>de</strong>r <strong>de</strong>sfrutar do prazer <strong>de</strong><br />

também apren<strong>de</strong>r.<br />

Segundo Fourez (2002), a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tornar os conteúdos<br />

científicos escolares dotados <strong>de</strong> significado, b<strong>em</strong> como <strong>de</strong> discutir o papel das<br />

<strong>ciências</strong> e das tecnologias, tornou-se questão importante na educação nas<br />

duas últimas décadas.<br />

"A educação <strong>de</strong>ve compreen<strong>de</strong>r que existe uma relação iniviolável e<br />

retroalimentadora entre antropologia e epist<strong>em</strong>ologia, relação que ilumina as<br />

dinâmicas do conhecer e do po<strong>de</strong>r." (MORIN, 2003, p. 59).<br />

57

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!