O Efeito da Manutenção e das Condições Operacionais no ...
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Resultados e discussão 104<br />
março (82,3 mm) e de abril (24 mm), mostrando que o esgoto bruto foi diluído e adquiriu<br />
sólidos <strong>no</strong> desarenador.<br />
Os ST <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des amostrais do ponto 3 também apresentaram flutuações com uma maior<br />
interferência <strong>no</strong> mês de maio devido elevado lodo <strong>no</strong>s RALFs, resultando em 1.560 mg/L de<br />
ST e diminuindo a eficiência do tratamento anaeróbio à zero. Pode-se inferir que, a partir<br />
dessa <strong>da</strong>ta, já se atingia a capaci<strong>da</strong>de máxima de acumulação de lodo <strong>no</strong> interior do reator e<br />
talvez uma eleva<strong>da</strong> i<strong>da</strong>de do lodo em função <strong>da</strong> baixa relação F/M, resultando em uma maior<br />
per<strong>da</strong> de sólidos <strong>no</strong> efluente. Nas coletas seguintes, a eficiência voltou a se estabilizar em<br />
tor<strong>no</strong> de 30 a 50%, pois houve a retira<strong>da</strong> de 480 m 3 de lodo em julho devido o retor<strong>no</strong> <strong>da</strong><br />
centrífuga. No final do mês de julho e em agosto a concentração de ST se elevou <strong>no</strong>vamente<br />
(692 e 673 mg/L, respectivamente), também em função do lodo acumulado <strong>no</strong>s RALFs, já<br />
que a centrífuga estava <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>.<br />
Na 2ª semana de maio, com o interrompimento <strong>da</strong> passagem do esgoto pelo filtro biológico, a<br />
quanti<strong>da</strong>de de ST nas amostras do ponto 4 se elevou em conseqüência do elevado acúmulo de<br />
lodo, chegando à faixa de 755 mg/L de ST e algumas vezes ficando acima <strong>da</strong>s amostras do<br />
ponto 3. A eficiência do tratamento aeróbio se encontrou em tor<strong>no</strong> de 0 a 20%, sendo que nas<br />
coletas em que houve falha <strong>no</strong> funcionamento <strong>da</strong> centrífuga a eficiência do sistema foi me<strong>no</strong>r.<br />
6.1.2.11 Sólidos suspensos totais<br />
A variação de SST <strong>no</strong>s pontos de coleta de esgoto <strong>da</strong> ETE 2 pode ser visualiza<strong>da</strong> na Figura<br />
6.16 e Tabela 6.9.<br />
A concentração de SST é um parâmetro importante de operação do sistema, o nível <strong>da</strong><br />
concentração manti<strong>da</strong> <strong>no</strong> reator afetará diretamente a eficiência de remoção do tratamento,<br />
visto que altera a relação F/M.<br />
Da mesma forma que os ST, os SST obtiveram as mesmas influências <strong>no</strong>s dois primeiros<br />
pontos com a manutenção na rede de esgoto ocorrido na 2ª semana de março, apresentando<br />
frações de 486 mg/L para as amostras do ponto 1 e 526 mg/L para as amostras do ponto 2.<br />
A eficiência do tratamento preliminar é praticamente nula, pois as uni<strong>da</strong>des amostrais do<br />
ponto 2 na maior parte <strong>da</strong> série temporal obteve concentrações maiores que o ponto inicial.<br />
As amostras do ponto 3 apresentaram um pico de 1.138 mg/L na 1ª semana de maio<br />
possivelmente em conseqüência do crescimento do manto de lodo anaeróbio <strong>no</strong> interior dos<br />
RALFs e aparentemente eleva<strong>da</strong> i<strong>da</strong>de do lodo e baixa relação F/M devido a ausência de