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O Efeito da Manutenção e das Condições Operacionais no ...

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Resultados e discussão 135<br />

Em uma pesquisa realiza<strong>da</strong> por Tomiello (2008) em um período de 5 meses na mesma ETE, o<br />

volume de resíduos gerados <strong>no</strong> gradeamento apresentou uma média de 12,26 L/1000 m 3 , não<br />

condizendo com os valores apresentados para o espaçamento de 15 a 20 mm por Jordão e<br />

Pessoa (2005), de aproxima<strong>da</strong>mente 38 a 50 L/1000 m 3 . Já os resíduos retirados <strong>no</strong><br />

desarenador apresentaram uma média de 85,32 L/1000 m 3 , permanecendo acima <strong>da</strong> faixa para<br />

projeto de ETEs de 20 a 40 L/1000 m 3 , especifica<strong>da</strong> pelos autores supracitados.<br />

As grades de segurança ao redor <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des de tratamento também estão <strong>da</strong>nifica<strong>da</strong>s,<br />

enferruja<strong>da</strong>s, soltas ou quebra<strong>da</strong>s, representando um perigo para os operadores. Talvez isso se<br />

deva também a composição do biogás liberado pelos RALFs que é muito corrosivo, sendo o<br />

gás sulfídrico o principal componente que provoca essa característica, que entre outros<br />

materiais, ataca a cobre, latão e aço, dependendo de sua concentração.<br />

Os desarenadores entopem constantemente em função <strong>da</strong> ausência de retira<strong>da</strong> de areia. Em<br />

vazões altas a areia acumula<strong>da</strong> é carrega<strong>da</strong> para os RALFs, prejudicando sua eficiência. A<br />

presença de areia <strong>no</strong> esgoto ao passar para os RALFs, de acordo com Lima (1998), ocasiona<br />

uma diminuição <strong>no</strong> tempo de retenção devido a redução do volume útil do reator, além de<br />

haver uma dificul<strong>da</strong>de na mistura entre o afluente e a manta de lodo. Chernicharo (2007) cita<br />

que a baixa eficiência do tratamento preliminar pode determinar o acúmulo de sólidos inertes<br />

<strong>no</strong> reator, os quais deverão ser descartados periodicamente.<br />

Com relação a ETE 3, a mesma também não apresenta tubulações de queima dos gases<br />

gerados, sendo liberados sem nenhum tipo de tratamento. As lonas de PVC dos RALFs<br />

também possuem falhas, permitindo passagem de sólidos para o corpo receptor.<br />

Os resíduos gerados pelo tratamento preliminar e anaeróbio também são dispostos em uma<br />

área na própria ETE, não recebendo um desti<strong>no</strong> final adequado (Figura 6.32).<br />

Figura 6.32 - Resíduos sólidos dispostos na ETE 3

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