O Efeito da Manutenção e das Condições Operacionais no ...
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Resultados e discussão 94<br />
Tabela 6.3 - Variação <strong>da</strong> Relação F/M <strong>no</strong> tratamento anaeróbio e aeróbio<br />
Elementos Tratamento anaeróbio Tratamento aeróbio<br />
Máxima (Kg DBO5/Kg SSV.dia) 5,8 0,6<br />
Média (Kg DBO5/Kg SSV.dia) 0,8 0,3<br />
Mínima (Kg DBO5/Kg SSV.dia) 0,1 0,1<br />
Desvio Padrão (Kg DBO5/Kg SSV.dia) 1,1 0,1<br />
Coeficiente de Variação (%) 141 42<br />
Número de <strong>da</strong>dos 24 24<br />
A relação F/M, baseia-se <strong>no</strong> fato de que a quanti<strong>da</strong>de de substrato disponível por uni<strong>da</strong>de de<br />
massa dos microrganismos é relaciona<strong>da</strong> com a eficiência do sistema.<br />
Na literatura, a relação F/M em geral deve situar-se na faixa de 0,2 a 1,0 em processos<br />
anaeróbios e 0,3 a 0,6 em processos aeróbios (VON SPERLING, 2002). Na presente pesquisa<br />
o tratamento anaeróbio apresentou uma variação considerável de 141% durante o<br />
monitoramento e mostrou uma relação F/M na faixa acima cita<strong>da</strong>, com exceção <strong>da</strong> amostra <strong>da</strong><br />
2ª semana de abril que obteve um valor de 5,8, talvez por um erro na determinação.<br />
O tratamento aeróbio permaneceu parte do monitoramento dentro <strong>da</strong> faixa e alguns períodos<br />
fora <strong>da</strong> faixa estipula<strong>da</strong>, principalmente <strong>no</strong>s 3 últimos meses. Isso se deve ao fato <strong>da</strong>s<br />
condições precárias do filtro biológico e desativação do mesmo em maio.<br />
Geralmente, com valores baixos de F/M, tem-se me<strong>no</strong>r produção de sólidos e i<strong>da</strong>de de lodo<br />
muito eleva<strong>da</strong>. Entretanto, a amostra <strong>da</strong> 1ª semana de maio foi a que obteve a maior<br />
concentração de SSV (627 mg/L) <strong>no</strong> tratamento anaeróbio durante todo período amostral e ao<br />
mesmo tempo apresentou a me<strong>no</strong>r relação F/M com 0,1 Kg DBO5/Kg SSV.dia.<br />
6.1.2.6 Deman<strong>da</strong> bioquímica de oxigênio<br />
A variação de DBO5 <strong>no</strong>s pontos de coleta de esgoto <strong>da</strong> ETE 2 pode ser visualiza<strong>da</strong> na Figura<br />
6.11 e Tabela 6.4.<br />
As concentrações de DBO5, juntamente com a eficiência dos tratamentos, apresentaram<br />
oscilações significativas durante todo o monitoramento, isto se deve, possivelmente, aos<br />
fatores climáticos e também operacionais.<br />
Entre os dois primeiros pontos não houve diferenças de DBO5 na maioria <strong>da</strong>s coletas, sendo<br />
que as maiores concentrações foram detecta<strong>da</strong>s na 2ª semana de março, com 361 mg/L <strong>no</strong><br />
ponto 1 e 342 mg/L <strong>no</strong> ponto 2. Isto é explicado devido a ocorrência de manutenção na rede<br />
coletora de esgoto, aumentando significativamente a quanti<strong>da</strong>de de sólidos <strong>no</strong> esgoto. Silva et<br />
al. (1997) analisando o esgoto não tratado de Maringá, detectaram uma concentração de 320