O Efeito da Manutenção e das Condições Operacionais no ...
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Resultados e discussão 138<br />
Parâmetros<br />
(%)<br />
Tabela 6.24 - Eficiência dos tratamentos na ETE 1 e ETE 3<br />
ETE 1 ETE 3<br />
Tratamento Tratamento Tratamento Tratamento Tratamento<br />
Preliminar Anaeróbio Completo Preliminar Anaeróbio<br />
ST 16,5 50,1 58,4 0 30,3 27,1<br />
SST 3,9 65,3 66,7 0 49,1 45,7<br />
SSV 3,5 68,9 70,0 0 50,8 47,6<br />
SSF 6,4 43,2 46,8 0 42,3 38,4<br />
SDT 24,2 38,3 53,2 0 17,9 15,3<br />
DBO5 3,8 58,8 60,4 0 53,2 51,7<br />
DQO 1,6 61,0 61,6 0 55,2 53,3<br />
PT 0 0 0 0 1,03 0<br />
NH4 + 0 0 0 3,3 0 0<br />
NO2 - 2,7 52,4 53,7 0 51,6 50,0<br />
NO3 - 0 51,8 50,8 4,8 61,5 63,3<br />
Tratamento<br />
Completo<br />
Von Sperling e Chernicharo (2000) analisaram os 32 processos de tratamento mais<br />
comumente utilizados em todo o mundo e concluíram que a maioria deles é capaz de atingir<br />
valores razoáveis de quali<strong>da</strong>de de efluente, considerando DQO, DBO5 e, algumas vezes, SST,<br />
compatíveis com a maioria de padrões de lançamento existentes para esgotos. No entanto,<br />
para nitrogênio amoniacal e fósforo, somente uma faixa limita<strong>da</strong> de tec<strong>no</strong>logias de tratamento<br />
consegue gerar um efluente compatível com eventuais padrões existentes. Este levantamento<br />
reflete a reali<strong>da</strong>de do tratamento realizado pelas 3 ETEs de Maringá/PR, em que as<br />
concentrações de diversos parâmetros, principalmente dos nutrientes, se encontram eleva<strong>da</strong>s<br />
em função <strong>da</strong>s condições operacionais e não atendem as legislações pertinentes.<br />
Verificando o monitoramento realizado na ETE 2, observa-se a diferença nas concentrações<br />
de DQO e DBO5 que são lança<strong>da</strong>s <strong>no</strong>s corpos receptores <strong>da</strong>s 3 ETEs. A ETE 2 apresentou<br />
uma média de 186,6 mg/L de DQO e 61,6 mg/L de DBO5 nas amostras de seu último ponto,<br />
já a ETE 1 e ETE 3 apresentaram valores bem superiores e com uma eficiência em tor<strong>no</strong> de<br />
apenas 60% para os dois parâmetros. Isso evidencia que mesmo ocorrendo diversos<br />
problemas <strong>no</strong> pós-tratamento <strong>da</strong> ETE 2, o mesmo possui capaci<strong>da</strong>de de tratamento importante<br />
para o ambiente. Entretanto, a carga orgânica média para as 3 ETEs foram semelhantes, na<br />
faixa de 1488 a 1749 kg DBO5/dia. Com relação aos limites máximos impostos pela<br />
legislação, a ETE 1 e ETE 3 não atendeu a Resolução CONAMA 357/2005, Portaria do IAP e<br />
limite <strong>da</strong> própria empresa para DQO e DBO5.<br />
Em todos os parâmetros observou-se que a eficiência <strong>da</strong> ETE 1, mesmo com problemas na<br />
lona de PVC dos RALFs, é maior que a <strong>da</strong> ETE 3. Talvez isso seja explicado pela uni<strong>da</strong>de de<br />
RALF a mais (os RALFs possuem as mesmas faixas de aplicação superficial e volumétrica);