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O Efeito da Manutenção e das Condições Operacionais no ...

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Resultados e discussão 106<br />

Em pesquisas realiza<strong>da</strong>s por Camolese et al. (1999) foram detecta<strong>da</strong>s concentrações próximas<br />

ao do presente estudo, com média de 112 mg/L após o esgoto passar pelos reatores<br />

anaeróbios. Eficiência semelhante também foi encontra<strong>da</strong> em trabalhos de Neder et al. (1999)<br />

ao estu<strong>da</strong>r reatores anaeróbios, obtendo uma remoção de SST em 60%. Sousa et al. (2006)<br />

apresentou valores parecidos para o esgoto bruto de Campina Grande/PB com 280 mg/L,<br />

porém inferiores ao passar pelo tratamento anaeróbio, com 85 mg/L.<br />

Até o mês de abril, foi detectado concentrações baixas nas amostras do ponto 4 (máximo de<br />

44 mg/L), entretanto, o problema decorrente <strong>da</strong> ausência de circulação do lodo dos<br />

decantadores secundários elevou os SST de 60 a 92 mg/L, prejudicando a eficiência do<br />

tratamento aeróbio e do sistema completo <strong>no</strong>s últimos meses.<br />

Toledo et al. (2001) estu<strong>da</strong>ndo um sistema composto por reator anaeróbio, filtro biológico e<br />

decantador secundário, verificou concentrações de SST <strong>no</strong> efluente próximas ao <strong>da</strong> ETE 2, de<br />

53 a 90 mg/L.<br />

O limite estabelecido pela Sanepar para SST em esgoto tratado é de 60 mg/L e o tratamento<br />

precisa apresentar uma eficiência acima de 50%. Apesar <strong>da</strong> eficiência do tratamento completo<br />

durante o monitoramento ter permanecido acima do estabelecido pela Sanepar, o mesmo não<br />

ocorreu nas concentrações de SST <strong>no</strong> esgoto que, a partir do mês de maio, em to<strong>da</strong>s as coletas<br />

foi detectado valores acima de 60 mg/L. Isto mostra que os SST afetaram as concentrações de<br />

lodo nas uni<strong>da</strong>des de tratamento, pois segundo Karl e Imhoff (2002) a determinação dos SST<br />

é uma <strong>da</strong>s mais importantes já que são estes que vão formar o lodo durante o tratamento de<br />

esgoto.<br />

6.1.2.12 Sólidos suspensos voláteis<br />

A variação de SSV <strong>no</strong>s pontos de coleta de esgoto <strong>da</strong> ETE 2 pode ser visualiza<strong>da</strong> na Figura<br />

6.17 e Tabela 6.10.<br />

O pico evidenciado na relação F/M de 5,8 para o tratamento anaeróbio na 2ª semana de abril<br />

pode ser explicado pela baixa concentração de SSV <strong>no</strong> período para a amostra do ponto 2 (70<br />

mg/L).<br />

As amostras do ponto 3 também apresentaram concentrações altas nas duas primeiras<br />

semanas de maio com 627 e 185 mg/L, respectivamente, voltando a decrescer <strong>no</strong> decorrer do<br />

monitoramento, porém permanecendo acima <strong>da</strong> média encontra<strong>da</strong> por Souza et al. (2006) de<br />

70 mg/L em reatores anaeróbios. Porém o tratamento anaeróbio obteve os me<strong>no</strong>res valores de

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