O Efeito da Manutenção e das Condições Operacionais no ...
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Resultados e discussão 136<br />
O desarenador também apresentou problemas de entupimento, em função <strong>da</strong> quebra de uma<br />
peça que não foi reposta. Com isso a areia ficou acumula<strong>da</strong> e só pode ser retira<strong>da</strong> com auxilio<br />
de um caminhão para sucção <strong>da</strong> mesma. Da mesma forma que a ETE 1, os RALFs<br />
apresentam grande quanti<strong>da</strong>de de areia oriun<strong>da</strong> do desarenador, diminuindo sua eficiência.<br />
6.2.2 Caracterização do esgoto na ETE 1 e ETE 3<br />
A caracterização do esgoto e a eficiência dos tratamentos realiza<strong>da</strong> por meio de uma única<br />
coleta nas duas ETEs podem ser visualiza<strong>da</strong>s na Tabela 6.23 e Tabela 6.24, respectivamente.<br />
Os parâmetros pH e OD apresentaram as mesmas condições visualiza<strong>da</strong>s na ETE 2, se<br />
enquadrando na Resolução CONAMA 357/2005.<br />
No que tange os sólidos, a ETE 1 apresentou concentrações nas amostras do ponto 2 me<strong>no</strong>res<br />
que nas amostras do primeiro ponto, variando a eficiência do tratamento preliminar de 3,5%<br />
para SSV a 24,2% para SDT. Já na ETE 3 a situação foi inversa, havendo uma eficiência nula<br />
para todos os sólidos, talvez em função do entupimento e acúmulo de areia <strong>no</strong> desarenador. A<br />
ETE 1 também apresenta problemas de acúmulo de areia <strong>no</strong>s desarenadores, porém essa<br />
estação possui duas uni<strong>da</strong>des de tratamento, talvez se a ETE 3 possuísse mais uma uni<strong>da</strong>de<br />
similar esse problema seria minimizado, pois uma uni<strong>da</strong>de poderia ser paralisa<strong>da</strong> para retira<strong>da</strong><br />
do material retido enquanto a outra uni<strong>da</strong>de iria continuar operando.<br />
A relação F/M do tratamento anaeróbio <strong>da</strong>s duas ETEs apresentou valores baixos, devido ao<br />
fato que não havia acúmulo de lodo <strong>no</strong>s RALFs.<br />
Nenhuma <strong>da</strong>s ETEs atendeu o limite máximo imposto pela Sanepar para lançamento de<br />
esgoto com SST (60 mg/L), obtendo 110 mg/L a ETE 1 e 195 mg/L a ETE 3.<br />
As ETEs não apresentaram capaci<strong>da</strong>de de diminuir as concentrações de PT que se elevaram<br />
ao passar pelos tratamentos, obtendo uma eficiência nula e permanecendo acima dos limites<br />
impostos pela Resolução CONAMA 357/2005 (0,05 mg/L) e Portaria do IAP (10 mg/L).<br />
A série de nitrogênio também seguiu os padrões visualizados <strong>no</strong> monitoramento <strong>da</strong> ETE 2. O<br />
NH4 + , <strong>da</strong> mesma forma que o PT, se elevou <strong>no</strong> tratamento anaeróbio <strong>da</strong>s duas ETEs, com um<br />
acréscimo de até 70 mg/L. O NO2 - e NO3 - obtiveram uma eficiência de remoção considerável<br />
de até 53,7% na ETE 1 e 63,3% na ETE 3.