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O Efeito da Manutenção e das Condições Operacionais no ...

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Conclusão 145<br />

7 CONCLUSÃO<br />

Os <strong>da</strong>dos levantados nas ETEs de Maringá/PR mostram que os sistemas enfrentam sucessivos<br />

problemas operacionais nas uni<strong>da</strong>des de tratamento e falta de manutenção <strong>no</strong>s equipamentos.<br />

O tratamento preliminar muitas vezes não atendeu requisitos satisfatórios de desempenho e<br />

apresentou problemas mecânicos.<br />

O excesso do manto de lodo <strong>no</strong> interior dos RALFs <strong>da</strong> ETE 2 prejudicou significativamente o<br />

desempenho to tratamento. Com a análise dos <strong>da</strong>dos, pode-se afirmar que o tempo que esses<br />

RALFs devem ficar sem descarte de lodo devido a falhas na centrífuga é de 2 meses.<br />

Nas outras ETEs, o principal problema verificado <strong>no</strong>s RALFs foi com o desprendimento <strong>da</strong><br />

lona de PVC, formando uma cama<strong>da</strong> de escuma na parte superior dos reatores.<br />

Com a ausência do filtro biológico, a ETE 2 não apresentou capaci<strong>da</strong>de regular de remoção de<br />

nutrientes e matéria orgânica, fazendo com que as concentrações de poluentes <strong>no</strong> esgoto<br />

aumentassem ao passar pelo tratamento anaeróbio e posteriores uni<strong>da</strong>des de tratamento já<br />

prejudica<strong>da</strong>s com o excesso de lodo. A ETE 1 e ETE 3 também não mostraram eficiência na<br />

remoção de poluentes, apresentando concentrações de nutrientes e material orgânico<br />

superiores <strong>no</strong> esgoto tratado se comparado ao <strong>da</strong> ETE 2.<br />

Os índices de quali<strong>da</strong>de, conformi<strong>da</strong>de e confiabili<strong>da</strong>de apresentaram grandes oscilações. A<br />

ETE 2 obteve um baixo ICT de todos os parâmetros, evidenciando que a estação não possui<br />

capaci<strong>da</strong>de de apresentar lineari<strong>da</strong>de <strong>no</strong> desempenho. Os outros índices de to<strong>da</strong>s as ETEs<br />

permaneceram com valores abaixo <strong>da</strong> faixa aceitável, o que evidencia um tratamento<br />

ineficiente <strong>da</strong>s mesmas.<br />

O estudo econômico <strong>da</strong> ETE 2 mostrou que dos R$ 3.679.396,36 reais aplicados na ampliação<br />

<strong>da</strong> estação, R$ 1.566.527 reais foram destinados a uni<strong>da</strong>des que deixaram de funcionar, que<br />

foram retira<strong>da</strong>s mas poderiam continuar sendo utiliza<strong>da</strong>s, que não estão sendo utiliza<strong>da</strong>s para<br />

o objetivo inicial, que apresentam problemas operacionais constantes e que necessitam de<br />

manutenções periódicas, elevando ain<strong>da</strong> mais esse custo.<br />

Com relação aos impactos ambientais estu<strong>da</strong>dos nas 3 ETEs, o meio que mais foi afetado<br />

pelos impactos negativos foi o meio antrópico seguido do meio físico. Cabe ressaltar que a<br />

maioria dos impactos observados é indireta, ou seja, estão ligados à oscilação <strong>da</strong> eficiência do

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