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O Efeito da Manutenção e das Condições Operacionais no ...

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Resultados e discussão 97<br />

A Resolução CONAMA 357/2005, juntamente com a Resolução CONAMA 397/2008 não<br />

apresenta valores de lançamentos de esgotos para DBO5, PT, NH4 + , NO2 - , NO3 - e SDT em<br />

esgotos sanitários, mas estabelece valores bem restritivos aos corpos hídricos receptores,<br />

determinando mesmo que de forma indireta, que as concentrações presentes <strong>no</strong>s esgotos<br />

devam ser as me<strong>no</strong>res possíveis. Durante todo o monitoramento as amostras do ponto 4<br />

apresentaram uma oscilação de 30,8 - 117,7 mg/L. Análises realiza<strong>da</strong>s pela Sanepar (2010a)<br />

<strong>no</strong> corpo receptor evidenciaram que os valores de DBO5 se mostraram acima do permitido<br />

pela Resolução CONAMA 357/2005 (valor máximo de 5 mg/L) para rios de classe 2 em<br />

quase todo período amostral: março (10 mg/L), abril (8 mg/L), maio (14 mg/L), junho (16<br />

mg/L), julho (58 mg/L) e agosto (35 mg/L).<br />

As oscilações <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des amostrais do ponto 4 mostram também que grande parte <strong>da</strong>s<br />

semanas não corresponderam ao limite de 60 mg/L de DBO5 imposto pela Portaria do IAP<br />

(ORSSATTO, 2009) para lançamentos de efluentes.<br />

O tratamento aeróbio apresentou uma eficiência com oscilações maiores a partir do mês de<br />

maio, quando houve o interrompimento do fluxo de esgoto pelo filtro biológico, fazendo com<br />

que o efluente fosse direcionado diretamente dos RALFs para os decantadores secundários e a<br />

eficiência variasse de 0% a 57%. Já o tratamento completo apresentou uma eficiência mínima<br />

de 53,4% e máxima de 90,5%.<br />

A Sanepar estipula uma concentração máxima de DBO5 <strong>no</strong> esgoto tratado de 90 mg/L e o<br />

monitoramento evidenciou que apenas as amostras <strong>da</strong> 3ª semana de maio (98,5 mg/L) e a 2ª e<br />

4ª semana de agosto (117,7 e 91,9 mg/L) mostraram valores acima do permitido pela<br />

companhia.<br />

6.1.2.7 Deman<strong>da</strong> química de oxigênio<br />

A variação de DQO <strong>no</strong>s pontos de coleta de esgoto <strong>da</strong> ETE 2 pode ser visualiza<strong>da</strong> na Figura<br />

6.12 e Tabela 6.5.<br />

As amostras do ponto 1 e ponto 2 sofreram as mesmas variações que a DBO5, com 1040 - 190<br />

mg/L para o primeiro e 993 - 330 mg/L para o segundo ponto. Os valores de DQO do esgoto<br />

bruto (média de 760 mg/L) permaneceram em quase todo o monitoramento dentro <strong>da</strong> faixa<br />

usual de 500-800 mg/L adota<strong>da</strong> por Chernicharo (2001). As concentrações de DQO foram<br />

similares aos encontrados por Silva et al. (1997) que, analisando 49 amostras de esgoto em<br />

Maringá, chegaram a um valor médio de 687 mg/L.

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