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MANUAL TÉCNICO - Mahle.com

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144<br />

12 — Falhas prematuras em bronzinas<br />

Características normais de trabalho<br />

A maior parcela de desgaste normal de uma bronzi-<br />

na ocorre quando da partida do motor ou no início<br />

da operação, após o que o desgaste continua, mas<br />

em ritmo bastante reduzido. Se efetuada uma ma-<br />

nutenção preventiva adequada, apenas as partícu-<br />

las de dimensões reduzidas, não retidas no filtro de<br />

óleo, estarão presentes no processo de abrasão da<br />

superfície da bronzina. Nessa condição, as bronzi-<br />

nas devem ter uma vida consideravelmente longa.<br />

A maior evidência de que o tempo de vida útil da<br />

bronzina foi ultrapassado é o aparecimento de ruí-<br />

dos no motor (“rajadas”) e uma diminuição da pres-<br />

são do óleo lubrificante. O desgaste normal é, co-<br />

mumente, indicado por pequena quantidade de<br />

riscos na superfície da bronzina, provocados por<br />

partículas estranhas não retidas pelo filtro. Esses<br />

riscos não representam problemas, desde que a<br />

liga-base não seja atingida, sendo que, <strong>com</strong> a ope-<br />

ração contínua, o desaparecimento desses riscos<br />

ainda pode ocorrer.<br />

12.1 — Falhas prematuras em bronzinas<br />

por mau funcionamento<br />

Corrosão<br />

Aspecto<br />

l A aparência típica da ocorrência de corrosão é<br />

identificada pela formação de <strong>com</strong>postos escu-<br />

ros e pequenas cavidades (“pits”) na superfície<br />

da bronzina.<br />

Causas<br />

l Corrosão é um ataque químico sobre a liga<br />

das bronzinas por <strong>com</strong>postos existentes no<br />

lubrificante. Tais <strong>com</strong>postos podem ser es-<br />

tranhos ao sistema de lubrificação, <strong>com</strong>o no<br />

caso a água, ou podem ser produzidos du-<br />

rante a operação, <strong>com</strong>o resultado da oxida-<br />

ção de óleo lubrificante. A ação nociva que<br />

se desenvolve quando uma bronzina opera<br />

em meio corrosivo pode ocasionar a remo-<br />

ção direta de um ou mais elementos de liga<br />

ou a formação de frágeis óxidos sobre a su-<br />

perfície de deslizamento.<br />

No primeiro caso, o metal atacado é removido da<br />

matriz, tornando-a frágil <strong>com</strong> respeito à capacidade<br />

de carga, ocorrendo a fadiga. Igualmente, uma pe-<br />

lícula frágil de óxido na superfície de deslizamento<br />

pode ser removida por fadiga ou mesmo por ero-<br />

são, dada a dificuldade desta superfície de incrus-<br />

tar partículas estranhas.<br />

A indústria de óleos lubrificantes tem desenvolvi-<br />

do aditivos que inibem a oxidação do óleo por um<br />

prolongado tempo de serviço, tornando esse tipo<br />

de falha bastante minimizado, mas não de todo<br />

eliminado. O calor gerado na operação acelera o<br />

processo de oxidação, bem <strong>com</strong>o a exposição ao<br />

ar, à água ou a outros materiais estranhos no óleo,<br />

incluindo certos metais que podem atuar <strong>com</strong>o ca-<br />

talizadores. Outros fatores contribuintes incluem a<br />

passagem de gases para o cárter ("blow-by") e a<br />

queima de <strong>com</strong>bustível contendo alto teor de en-<br />

xofre, <strong>com</strong> a possibilidade, inclusive, da formação<br />

de ácidos inorgânicos.

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