Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business
Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business
Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
FÓRUM AUTOMOTIVO | VEÍCULOS COMERCIAIS<br />
LÍDERES REVISAM PROJEÇÃO<br />
PARA CAMINHÕES<br />
VENDAS DEVEM SOMAR 170 MIL UNIDADES EM 2011<br />
JAIRO MORELLI<br />
As projeções otimistas anunciadas<br />
no final do ano passado<br />
ficaram mais comedidas após<br />
o fechamento do excelente primeiro<br />
trimestre deste ano, que consolidou<br />
aumento de aproximadamente 24%<br />
na comparação com igual período<br />
de 2010. Executivos dos principais fabricantes<br />
de caminhões e ônibus do<br />
País afirmaram, durante o II Fórum<br />
da Indústria Automobilística, que dificuldades<br />
na cadeia de suprimentos<br />
e capacidade instalada (que já beira o<br />
limite) serão fatores preponderantes<br />
no desempenho das vendas em 2011<br />
e também em 2012.<br />
“No final do ano passado havia projeção<br />
de um mercado até 15% maior<br />
em 2011. Os números foram revisados<br />
e calculamos que as vendas deverão<br />
somar cerca de 170 mil unidades”,<br />
aposta o diretor de vendas de veículos<br />
comerciais da Mercedes-Benz, Gilson<br />
Mansur. A opinião é compartilhada<br />
por executivos de Ford, Iveco e MAN,<br />
26BUSINESS<br />
que também participaram do evento.<br />
Nem mesmo a possibilidade visível<br />
de um final de ano quente por conta<br />
da chegada do Euro 5 (P7) em 2012,<br />
que deverá encarecer os produtos entre<br />
8% e 20%, parece puxar as projeções.<br />
“Os mais leves, de entrada, poderão<br />
ficar até 20% mais caros. Já os<br />
mais pesados deverão apresentar um<br />
incremento de custo menor, na casa<br />
dos 8%”, explica Mansur. Assim como<br />
o diretor da Mercedes-Benz, todos são<br />
categóricos em afirmar que teremos<br />
o diesel adequado para a tecnologia<br />
Euro 5, ou perto disso, no início do<br />
próximo ano. “Nossos produtos estão<br />
prontos e homologados. Acredito que<br />
não teremos dificuldades na questão<br />
do combustível”, diz o confiante diretor<br />
de vendas, marketing e pós-venda da<br />
MAN Latin America, Ricardo Alouche.<br />
Para ele, <strong>melhor</strong>es respostas sobre o<br />
comportamento do mercado em 2012<br />
serão dadas apenas a partir do segundo<br />
semestre.<br />
CAMINHÕES: fabricantes<br />
estão prontos para Euro 5<br />
Alguns fabricantes já acenam com<br />
o fornecimento direto, por meio das<br />
revendas espalhadas pelo País, do Arla<br />
32, composto à base de ureia, que terá<br />
de abastecer os modelos dotados de<br />
sistemas de pós-tratamento como o<br />
SCR, sigla em inglês para Sistema de<br />
Redução Catalítica. O aditivo, que ajudará<br />
no controle das emissões, deverá<br />
estar presente com uma parte em cada<br />
cinco do diesel, ou seja, para cada<br />
cinco litros de diesel será necessário<br />
um litro de ureia. O custo do aditivo<br />
e do novo diesel ainda são mistérios<br />
que, segundo os fabricantes, também<br />
deverão ser esclarecidos mais para o<br />
final do ano. Problemas com possível<br />
contaminação não preocupam.<br />
A chegada de novas marcas também<br />
parece não preocupar as tradicionais.<br />
“O segmento de caminhões<br />
é muito mais peculiar que o de automóveis.<br />
As vendas são mais técnicas<br />
e ter uma estrutura de pós-venda e<br />
distribuição consolidada faz a diferença”,<br />
afirma o diretor de operações<br />
da Ford Caminhões, Oswaldo<br />
Jardim.<br />
O preço mais baixo proporcionado<br />
pelos produtos destes novos players<br />
também não será tão decisivo na visão<br />
do diretor de vendas e marketing<br />
da Iveco, Alcides Cavalcanti. “Assim<br />
como a Iveco, que demorou alguns<br />
bons anos para montar uma estrutura<br />
consolidada e apta às condições de<br />
um País de dimensões geográficas tão<br />
grandes como o Brasil, eles também<br />
terão de passar por esse processo.”