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Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business

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ELETRÔNICA VEICULAR | SISTEMISTAS<br />

A INTELIGÊNCIA NAS<br />

SOLUÇÕES LOCAIS<br />

MARELLI: sistemas a partir<br />

de componentes importados<br />

Poucas áreas dentro da indústria<br />

automobilística evoluem de<br />

maneira tão significativa como<br />

a de eletrônica. Os investimentos são<br />

constantes, em resposta ao ritmo<br />

com que aumenta a capacidade de<br />

processamento e de armazenamento<br />

de informações. “Aqui na Continental<br />

aplicamos algo em torno de 10% do<br />

faturamento em pesquisa e desenvolvimento<br />

com foco em eletrônica”, afirma<br />

o presidente da empresa, Maurício<br />

Muramoto, que de seu escritório, na<br />

unidade de Guarulhos, em São Paulo,<br />

comanda um time de 250 engenheiros<br />

que queimam neurônios em troca<br />

de soluções adequadas à realidade<br />

brasileira. É de lá que saem todas as<br />

inovações em clusters, climatizadores<br />

e módulos de gerenciamento de motor<br />

que serão aplicadas nos veículos<br />

nacionais de seus clientes.<br />

Muramoto reconhece a dependência<br />

de componentes do mercado asiático,<br />

mas enfatiza que a inteligência<br />

desenvolvida localmente, por trás dos<br />

sistemas, é que faz a diferença. “Esses<br />

62BUSINESS<br />

SISTEMISTAS INVESTEM EM APLICAÇÕES<br />

ADEQUADAS À REALIDADE BRASILEIRA<br />

JAIRO MORELLI<br />

componentes utilizados na construção<br />

dos sistemas são os mesmos aplicados<br />

na indústria de computadores,<br />

televisores e celulares. Inteligência e<br />

capacitação nós temos nesse campo e<br />

é nisso que investimos”, explica.<br />

Para o executivo, o Brasil tornou-<br />

-se referência entre os emergentes<br />

no campo do projeto automotivo,<br />

capacitando-se a adequar para sua realidade<br />

econômica as criações orquestradas<br />

pelas organizações de primeiro<br />

mundo. Muitas destas novidades já<br />

chegam a ser exportadas para outros<br />

emergentes, como é o caso de Índia<br />

e China, e tais avanços têm permitido<br />

à Continental crescer bastante em eletrônica<br />

embarcada no Brasil, ao ritmo<br />

de 15% por ano, índice respeitável na<br />

visão de seu presidente.<br />

Assim como na Continental, outra<br />

empresa que gerencia suas operações<br />

por meio de escritórios instalados na cidade<br />

de Guarulhos, SP, e também avança<br />

em inovações para clusters, além da<br />

parte de áudio, é a Visteon. Toda a estrutura<br />

fabril, no entanto, está montada<br />

em Manaus, AM, onde são desenvolvidas<br />

soluções para plataformas globais<br />

desenvolvidas pela companhia.<br />

“Adaptamos o que existe lá fora para<br />

as características de nosso mercado”,<br />

explica o diretor do grupo de eletrônica<br />

para América do Sul, Roberto Picchi.<br />

Para o executivo, a evolução das classes<br />

C e D fará com que novos sistemas<br />

na parte de áudio comecem a se popularizar<br />

por aqui.<br />

“Comando de voz para todas as<br />

funções e a conectividade deverão crescer<br />

de maneira considerável. E é neste<br />

contexto que surgem as oportunidades<br />

e necessidades. Módulos de reconhecimento<br />

de voz, por exemplo, poderão<br />

ser desenvolvidos no País”, aposta Picchi,<br />

ressaltando que antes disso haverá<br />

difusão de sistemas touch screen integrados<br />

com GPS e câmera de estacionamento,<br />

entre outras funções.<br />

Apesar de as possibilidades serem<br />

imensas, a introdução das inovações<br />

deverá ocorrer de maneira gradual,<br />

profetiza o gerente de novos negócios<br />

da divisão de sistemas eletrônicos do<br />

grupo Magneti Marelli, Ricardo Takahira.<br />

“Componentes de série lá fora, mais<br />

sofisticados, acabam normalmente na<br />

lista de opcionais por aqui. Incorporar<br />

as inovações globais aos modelos populares<br />

é o mais difícil.”<br />

Takahira assinala que existem diferentes<br />

enfoques no desenvolvimento<br />

de sistemas eletrônicos, especialmente<br />

no caso de infotainment. “Há produtos<br />

destinados ao aftermarket, por exemplo,<br />

com características mais abertas<br />

e que podem ganhar personalidade<br />

exclusiva para atender determinado fa-

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