Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business
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FÓRUM AUTOMOTIVO | COMPRAS<br />
MONTADORAS PRIORIZAM<br />
O SUPRIMENTO LOCAL<br />
HÁ GARGALOS PARA BORRACHAS E CUSTOS<br />
ELEVADOS PARA AÇO E PLÁSTICOS<br />
SUELI OSÓRIO<br />
Durante o II Fórum da Indústria<br />
Automobilística, os executivos<br />
responsáveis por compras das<br />
quatro principais montadoras instaladas<br />
no País garantiram que contam<br />
prioritariamente com o suprimento de<br />
fornecedores locais, mas tendo <strong>sempre</strong><br />
em vista a competitividade.<br />
Osias Galantine, diretor de compras<br />
do Grupo Fiat, informou que em 2011<br />
o grupo aplicará R$ 14 bilhões em<br />
compras produtivas e de R$ 4 bilhões<br />
a R$ 5 bilhões em compras não produtivas.<br />
Desse total, a fonte prioritária<br />
é local. “Na média compramos 95%<br />
de fornecedores locais. Importamos<br />
para modelos de baixo volume ou se<br />
32BUSINESS<br />
COMPRADORES: carro<br />
daqui deve ter peça local<br />
a competitividade é muito diferente”,<br />
registrou.<br />
Osias entende que hoje a definição<br />
de comprar ou importar tem um sentido<br />
mais amplo: “Agora, a decisão a ser<br />
tomada é se faço o carro aqui ou fora.<br />
Se faço aqui, as peças são locais”, enfatizou.<br />
Ele salientou que 70% do que<br />
compra vem de empresas situadas em<br />
raio de 150 quilômetros da fábrica.<br />
João Pimentel, diretor de compras da<br />
Ford, informou que a empresa tem 350<br />
fornecedores para a América do Sul .<br />
“A opção é por comprar componentes<br />
localmente até valer a pena. Quanto<br />
mais perto da nossa localização, <strong>melhor</strong>.<br />
Trabalhamos para trazer mais for-<br />
necedores a Camaçari. Nosso objetivo<br />
é ser mais competitivos. Decidimos isso<br />
junto aos fornecedores e às vezes eles<br />
mesmos optam por importar alguns<br />
componentes para <strong>melhor</strong>ar custos.”<br />
Na General Motors, segundo o diretor<br />
de compras, Orlando Cicerone<br />
Filho, há 90% a 95% de conteúdo local<br />
nas plataformas correntes. “Vamos ter<br />
vários lançamentos e tivemos de puxar<br />
alguns produtos importados de saída.<br />
Queremos ter conteúdo local grande<br />
até para não ter problemas como os<br />
acarretados pela tragédia do Japão.<br />
Mas nas plataformas correntes temos<br />
muito pouco conteúdo importado,<br />
como na S10.” Segundo Cicerone,<br />
não dá para assumir que, na vida inteira<br />
de uma operação, conte-se <strong>sempre</strong><br />
com frete marítimo ou até aéreo.<br />
Ele informou que, em 2011, a General<br />
Motors América do Sul vai desembolsar<br />
US$ 7 bilhões em compras produtivas,<br />
US$ 600 milhões em materiais<br />
indiretos e US$ 1 bilhão em investimentos<br />
em equipamentos.<br />
Cicerone acrescenta que, para as<br />
commodities, gostaria de ter mais fornecedores.<br />
Alexander Seitz, vice-presidente<br />
de compras da Volkswagen<br />
para a América do Sul, ressalta que<br />
é importante definir duas fontes: uma<br />
nacional e outra importada. Segundo<br />
Seitz, hoje a Volkswagen conta com<br />
80% a 85% de conteúdo local – contabilizado<br />
para a região do Mercosul –,<br />
o que considera um nível bom.