Automotiva Usiminas. Fazer melhor sempre. - Automotive Business
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AUTOMEC<br />
FEIRA CRESCE COM A FROTA DE VEÍCULOS E BATE RECORDE EM 2011<br />
Ao contrário do que aconteceu<br />
em 2009, quando o mercado<br />
estava combalido com a crise<br />
econômica internacional, a Automec<br />
dos veículos leves (Anhembi, São<br />
Paulo, 12 a 16 de abril) bateu recorde<br />
de participantes e provou o fôlego do<br />
mercado de reparação automotiva. A<br />
mostra ganha impulso com a expansão<br />
da reparação automotiva.<br />
O aftermarket teve uma participação<br />
de 13% no faturamento de<br />
US$ 49,8 bilhões que a indústria de<br />
autopeças local registrou em 2010,<br />
com avanço de 24,7% sobre a receita<br />
de 2009. O crescimento acontece<br />
enquanto explode o déficit da balança<br />
comercial setorial. Em 2010 as exportações<br />
de autopeças avançaram para<br />
US$ 9,6 bilhões, alta de 44,7% sobre<br />
o ano anterior. As importações chegaram<br />
a US$ 13,1 bilhões.<br />
Enquanto os desajustes não são<br />
solucionados, a crescente frota de<br />
veículos exige peças de reposição,<br />
sejam elas nacionais ou importadas.<br />
Levantamento do Sindipeças apresentado<br />
na abertura da Automec<br />
indicou que a frota brasileira evoluiu<br />
8,4% entre 2009 e 2010 e já chega a<br />
32,4 milhões de veículos, entre leves,<br />
caminhões e ônibus.<br />
O estudo da entidade aponta que<br />
em 2000 havia um veículo para 8,4<br />
habitantes. Em 2010 a relação caiu<br />
para 5,9. A idade média da frota está<br />
em queda: passou de 9 anos em<br />
A FORÇA DO<br />
AFTERMARKET<br />
FEIRA da Reed Alcantara<br />
reflete avanço da reposição<br />
2009 para 8 anos e 8 meses em 2010.<br />
A Magneti Marelli já detecta os resultados<br />
desta expansão. A sistemista<br />
considera o Brasil seu principal mercado<br />
de reposição. “O aftermarket é<br />
estratégico, vamos continuar investindo”,<br />
revela Eliana Giannoccaro,<br />
presidente da Divisão Aftermarket. O<br />
Mercosul corresponde à metade do<br />
faturamento global da companhia no<br />
segmento, com cerca de US$ 135 milhões.<br />
O Brasil responde por mais de<br />
90% desse total.<br />
ESTRANGEIROS<br />
O mercado local aquecido atraiu participação<br />
significativa de comitivas<br />
estrangeiras na Automec. Espanha,<br />
Itália, Argentina, França e Turquia foram<br />
alguns dos países que buscaram<br />
negócios na feira. A presença dos chineses<br />
foi novamente representativa,<br />
GIOVANNA RIATO<br />
com 181 empresas espremidas em<br />
pequenos estandes.<br />
A Alemanha, que levou 30 empresas<br />
ao evento, contou pela primeira<br />
vez com a presença de Klaus Bräuning,<br />
presidente da VDA, entidade dos<br />
fabricantes de veículos e autopeças<br />
do país. O executivo garantiu que a<br />
indústria do país europeu não olha somente<br />
para a Ásia: “No ano passado<br />
o mercado brasileiro absorveu mais<br />
veículos leves do que o alemão, com<br />
3,3 milhões de unidades”, assinalou.<br />
Bräuning explicou que o Brasil já é<br />
o segundo mercado global para a indústria<br />
alemã, atrás apenas do gigante<br />
asiático. No entanto, os dois emergentes<br />
têm apresentado problemas<br />
que já despertam preocupações nas<br />
companhias alemãs. “Estamos atentos<br />
à evolução dos preços das matérias-primas<br />
e à inflação”, alertou. <br />
<strong>Automotive</strong>