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Apostila - Bento XVI - Maria Mãe da Igreja

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Mons. Guido Pozzo<br />

Secretário<br />

Notas<br />

[1] <strong>Bento</strong> <strong>XVI</strong>, Carta Apostólica Summorum Pontificum <strong>da</strong><strong>da</strong> como Motu Proprio, I, in AAS 99 (2007)<br />

777; cf. Introdução geral do Missal Romano, terceira ed. 2002, n. 397.<br />

[2] <strong>Bento</strong> <strong>XVI</strong>, Carta aos Bispos que acompanha a Carta Apostólica "Motu Proprio <strong>da</strong>ta" Summorum<br />

Pontificum sobre o uso <strong>da</strong> Liturgia romana anterior à reforma de 1970, in AAS 99 (2007) 798.<br />

[3] Cf. C.I.C. can. 838 § 1 e § 2.<br />

[4] Cf. C.I.C. can. 331.<br />

[5] Cf. C.I.C. can. 223 § 2; 838 §1 e § 4<br />

[6] Cf. <strong>Bento</strong> <strong>XVI</strong>, Carta aos Bispos que acompanha a Carta Apostólica "Motu Proprio <strong>da</strong>ta"<br />

Summorum Pontificum sobre o uso <strong>da</strong> Liturgia romana anterior à reforma de 1970 , in AAS 99 (2007)<br />

799.<br />

[7] Cf. C.I.C. can. 900, § 2.<br />

[8] Cf. C.I.C. can. 249; cf. Conc. Vat. II, Const. Sacrosanctum Concilium, n. 36; Decl. Optatam Totius<br />

n. 13.<br />

[9] Cf. <strong>Bento</strong> <strong>XVI</strong>, Carta aos Bispos que acompanha a Carta Apostólica "Motu Proprio <strong>da</strong>ta"<br />

Summorum Pontificum sobre o uso <strong>da</strong> Liturgia romana anterior à reforma de 1970, in AAS 99 (2007)<br />

797.<br />

Fonte: http://www.vatican.va<br />

NOTA:<br />

1) Motu proprio é uma <strong>da</strong>s espécies normativas <strong>da</strong> <strong>Igreja</strong> Católica, expedido diretamente pelo próprio<br />

Papa. A expressão motu proprio poderia ser traduzi<strong>da</strong> como "de sua iniciativa própria" o que se opõe<br />

ao conceito de rescrito que é, em regra, uma norma expedi<strong>da</strong> em resposta a uma <strong>da</strong><strong>da</strong> situação.<br />

Significa ain<strong>da</strong> que trata-se de matéria decidi<strong>da</strong> pessoalmente pelo papa e não por um cardeal ou outro<br />

conselheiro. Tem normalmente a forma de decreto. Lembram, pela sua forma, um breve ou bula papal<br />

(outra espécie normativa) mas sem se revestir <strong>da</strong> soleni<strong>da</strong>de própria destes documentos. O primeiro<br />

motu proprio remonta a Inocêncio VIII, em 1484, e continua a ser um ato administrativo bastante<br />

comum na Administração <strong>da</strong> <strong>Igreja</strong>. Um recente motu proprio é o Summorum Pontificum de <strong>Bento</strong> <strong>XVI</strong><br />

que trata de regras específicas <strong>da</strong> liturgia latina de acordo com o missal anterior ao Concílio Vaticano<br />

II, liberalizando a Missa Tridentina.<br />

2) Missa Tridentina é a liturgia <strong>da</strong> Missa do Rito Romano conti<strong>da</strong> nas edições típicas do Missal<br />

Romano que foram publicados de 1570-1962. Foi à liturgia <strong>da</strong> missa mais amplamente celebra<strong>da</strong> em<br />

todo o mundo, até que o Concílio Vaticano II, pediu sua revisão, o que ocasionou a promulgação de<br />

uma nova liturgia, pelo Papa Paulo VI, em 1969.<br />

Atualmente, a Missa Tridentina é defini<strong>da</strong> pela <strong>Igreja</strong> como a "forma extraordinaria do Rito Romano",<br />

indicando portanto, que a missa nova de Paulo VI permanece como a "forma ordinária" ou "normal" do<br />

Rito Romano, embora ambos não sejam considerados ritos distintos, mas apenas "formas diferentes do<br />

mesmo rito". É chama<strong>da</strong> comumente de "Missa Tridentina" (gentílico de Trento, na Itália) ou "Missa de<br />

São Pio V", porque o Concílio de Trento, pediu aos papas, a revisão do Missal Romano, que foi<br />

aplica<strong>da</strong> pelo Papa São Pio V em 1570. Também é comumente chamado de "rito antigo", "rito<br />

tradicional", "rito romano clássico", "missa de sempre", "missa de todos os tempos", "missa <strong>da</strong>s eras",<br />

ou "usus antiquior" (uso antigo) - "forma antiquior" (forma antiga), para diferenciá-la do uso, e <strong>da</strong><br />

forma, <strong>da</strong> missa nova. É também conheci<strong>da</strong> como "missa em latim", embora de forma inadequa<strong>da</strong>, uma<br />

vez que mesmo a liturgia <strong>da</strong> missa de 1969 pode ser celebra<strong>da</strong> nesse idioma. Menos comumente, em<br />

círculos mais cultos, é chamado de "Vetus Ordo Missae" (Velho Ordinário <strong>da</strong> Missa). Como seus<br />

elementos essenciais remontam a liturgia do Papa Gregório I, também é conheci<strong>da</strong> como "Missa<br />

Gregoriana".<br />

O Papa <strong>Bento</strong> <strong>XVI</strong> em 2007 pelo motu proprio Summorum Pontificum, regulamentou a possibili<strong>da</strong>de do<br />

uso <strong>da</strong> liturgia tridentina; no rito romano nas missas priva<strong>da</strong>s celebra<strong>da</strong>s sem o povo, os padres podem<br />

usar livremente a liturgia tridentina; ela também pode ser usa<strong>da</strong> publicamente em paróquias, se houver<br />

um grupo estável de fiéis (coetus fidelium) que a assista.<br />

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