1996 - Sociedade Brasileira de Psicologia

ESC 1.15
O CENYOFFR BAMBINIE PERLE F/ASGJS: DA IMPLAN-
TACAO A AVALIACAO DE SEUS SERVICOS. Célia P:cltlre,
Universidade Federal de Uberlândia.
0 Tfentro per bambini e per Ie famiglie ', trata de um servko
söcio-edtlcativo surgido na Europa, em especial na Itllia, no infcio
da década de 90, com o objetivo de atender simultaneamente
as crianças e suas famflias, de forma a oferecer a0s pais subsfdios
para a tarefa de criaçâo de seus tilhos e aos tilhos, maiores oportnnidades
de relacionamento com seus pares e outros adultos,
ampliando a rede de interlocutores sociais. A tim de verificar a
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CONCEITO DE APRENDIZAGEM EM ARQUITETURA: RE-
PRESENTAW ES DE PROFESSORES E ALUNOS. Eliana
Martins Silva Rosado, éltemir J/JJ Gonçalves Barbosa, V/AYJ
de Toledo Benassi.
A maneira particular através da qual uma relaçâo ensino-aprendizagem
se concretiza no cotidiano traz as marcas de complexo
conjunto de variéveis, dentre as quais pode-se destacar as concepçöes
que aluno e professor têm do que seja ensinar-aprender.
Tais representaçöes sociais podem ser vistas como modelos implfcitos
dentro dos quais articulam-se expectativas de papéis,
modos de interagir, etc. Tais construçöes mentais modulam as
açöes doS indivfduos, trazendo consequências para a relaçëo. O
objetivo do presente trabalho foi caractelizar o modelo implfcito
de ensino-aprendizagem em Arquitetura presente no discurso de
professores e alunûs da amostra, evidenciando-se os papéis dé
aluno, professor e da relaçâo a ser estabelecida entre eles. Oito
professores e 50 alunos de um curso de Arquitetura de universidade
paulista responderam um questionM o contendo seis questöes
abertas, três delas referentes ao objetivo deste estudo e aqui consideradas.
O instmmento foi aplicado durante evento da faculdade
acerca da formaçëo do arquiteto. A anllise de contelido das
respostas oferecidas, ainda em curso,jâ permitiu evidenciar algumas
tendências: a) no conjunto, os sujeitos tendem a conceber o
processo de aprendizagem como de responsabilidade primordial
do aluno, dandu menor relevância ao professor, relacionamento
profesor-aluno e condköes ambientais', b) a ênfase na aç:o e em
pré-requisitos desse aluno na aprendizagem acabam restringindo
o potencial grau de interferência do professor no processo. Se na
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ESC - Psicokgia Escolar e da f'tflccflp
pra tica 0 ta?render' quase que indegende (10 dlensinar' , tlma a?ro-
ximaçâo do questionamento vivido principalmente pelos professores,
quanto ao que venha a ser formar um arquiteto assume o
status de groblemstica a ser melhor investigada nâo sp por arquitetos,
mas também por psicölogos escolares. CNPq.
-000-
ESC 2.02
COMPREENSAO DELEITURAEM PY -GRADUANDOS EM
DIFERENTES SUPORR S:COMPW ADOREPAPEL.//I:-/r
José Gqnçalves Barbosa, Clâudia Maria de Lima e Melanie
lzmer Grinkraut. Pontiffcia Universidade Catölica de Campirealidade
de tais instituiçfes e a eticbcia de seus serviços, f0i nas.
conduzida uma pesquisa com cinco sujeitos responsveis pela
implantaçâo dos centros na regiso italiana de Emilia-Romagna, a
saber: um professor univefsitM o, idealizadore gestorde um centro;
uma psicöloga, responsével pela formaçâo e treinamento dos
operadores', uma educadora, pertencente à comissso ligada à infância
na Comunidade Européia; uma operadora', um pedagogo,
responssvel pela administraçsp de um dos centros pesquisados.
O procedimento constou de cntrevistas semi-estruturadas realizadas
com os sujeitos e da anslise da literatura relacionada ao
tema em questso. Os resultados indicaram: (a) adequaçso da proposta
à realidade local; (b) despreparo dos operadores para o exercfcio
de Sua ftmçlo; (c) atuaçâo restrita do profissional da Psicologia
dentro da institukâo. Com basetna anilise dos resultados, é
possfvel concluir que. a despeito da importância e pertinência do
O presente estudo objetivou verificarposfyeis diferenças de compreens:o
de leitura em dois suportes distintos: computador e papel.
Os sujeitos foram seis estudantes de pös-graduaçöes de uma
universidade paulista. Os sujeitos leram e completaram dois textos
preparados sob a forma de cloze, alternando-se os suportes.
Foi estipulado um tempo de vinte minutos para as respostas dos
sujeitos em ambas as situaçöes. Ap4s anslise quantitativa e qualitativa
dos dados, concluiu-se que hotlve variaçëo de grau de compreensëo
entre os sujeitos. Esta variaçëo pareceu estar muito mais
relacionada às caracterfsticas do sujeito leitor jue ao suporte. J;
que nâo foram encontradas diferenças estatisticam ente
significantes entre os suportes e textos ao se aplicar as provas de
qui-quadrado, correlaçëo de postos Sperman e Teste U de M annserviço,
é evidente a necessidade de uma maior atenç:o à fonnaçâo
dos operadores. Tais dados devem ser considerados, pois os
centros pûdem ser uma altem ativa interessante também para paf-
W hitney. CNPq/ CAPES.
-000ses
em desenvolvimento com o Brasil.
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ESC 2.03
A POSTURA DO PROFESSOR UNIVERSITXRIO. Ana Lkia
Dias Gonçalves, Cannoélessandra Sbompato de Calnpos, C/JIfdia
Ramonda, Dulce Cassia A/bnltqndH, Mârcia Mendes Matos,
Aflnicl Barbosa Vasconcellos, #f?;tz Francis Zarela, Simone
Souza de M oura. Universidade Sâo Judas Tadeu.
Existem três modelos bssicos para definir a autoridade e o poder
do professor em relaçâo ao aluno que sâo : autoritlrio, dimocrâtico
e permissivo. No modelo democrltico. o professoré facilitador
de desempenho dos alunos, promovendo a participaçào responssvel,
a liberdade e expressâo de idéias. No modelo autorit/lio, o
professor 6 caracterizado como informador, controlador e classit'icador
do produto do aluno, nâo hs presença de dislogo e sim a
imposiçâo do conhecimento. O modelo permissivo, caracterizase
pela total liberdade de expressâo de idéias, o professor deixa
que o aluno exponha suas vivências, n:o acrescentando contetîdos
que extrapole a experiência söcio-cultural do aluno. O objetivo
geral da pesquisa, foi levantar qual modelo de professor universitM
o prevalece na opiniâo dos alunos das sreas de exatas e
de humanas. Sujeito: Pmiciparam 45 estudantes sendo 22 do
curso de engenharia e 23 do curso de comunicaçâo social. Mate-
HaI : Foi utilizado um questionM o com três questöes abertas que
solicitavam a conceituaçâo de cada tipo de modelo : autoritério,
democrético e permissivo e, três questöes fechadas para enumerar
a quantidade de professores que se enquadravam nestes modelos.
Aplicou-se também, uma escala de diferencial semântico
para caracterizar os modelos na opiniào dos alunos.procedimentos:
O material foi aplicado coletivamente nas salas de 20 e 50
anos de engenharia e lo e 40 anos de comunicaçâo social.os resultados
evidenciaram que tanto para os alunos de comunicaçëo
social como para os de engenharia, no conceito de professor autoritârio.
prevaleceram caracterfsticas negativas como: teörico,
SBP - XXVI Reuniâo Anual de Psicologia