15.06.2013 Views

1996 - Sociedade Brasileira de Psicologia

1996 - Sociedade Brasileira de Psicologia

1996 - Sociedade Brasileira de Psicologia

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

M R 2.01<br />

FOU ACâOEEXERCiCIOPROFISSIONALDAPSICO.<br />

LOGM :A M RFACECONSELHOS.UNW ERSD O ES.<br />

M R 2.01.1<br />

0S COjSELHOS DE PSICOLOGIA, A FORMACAO E O<br />

EXERCICIO PROFISSIONAL. Adriano Furtado <strong>de</strong> Holanda.<br />

Conselho Regional <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> - la Regiâo.<br />

Este trabalho visa expor algumas reflexöes sobre as funçöes dos<br />

Conselhos Regionais e Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e a fonnaçso dos<br />

psicölogos. Sabemos que existe uma fronteira relativamente extensa<br />

que separa o que é do campo da Formaçào - e se associa às<br />

Entida<strong>de</strong>s Formadoras (Faculda<strong>de</strong>s e Universida<strong>de</strong>s) e que se<br />

constitui num campo <strong>de</strong>nominado <strong>de</strong> ç'Docente' - e o que é do<br />

âmbito da Fiscalizaçâo e da Orientaçâo - como funçöes primélias<br />

dos Conselhos <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e, portanto, no terreno do ç:Exercfcio<br />

Protissionar'. A reflexâo que se propöe a reavaliar estas questöes,<br />

assinalando que nâo h; significativa distinçâo entre o que (5<br />

exercfcio profissional e o que é formaçso protissional. Dentro da<br />

atual perspectiva da ciência, <strong>de</strong> atuar na interdisciplinarieda<strong>de</strong> ,<br />

n:o sejulga cabfvel <strong>de</strong>limitar campos estreitos <strong>de</strong> açâo <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s<br />

que, direta ou indiretamente, utilizam-se <strong>de</strong> prerrogativas se'melhantes.<br />

Numa perspectiva dialética, o que se percebe é um<br />

continum atribuiçöes entre a Formaçâo e o exercfcio Profissional.<br />

Os Conselhos <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e as Formadoras <strong>de</strong>vem estabelecer<br />

critérios conjuntos <strong>de</strong> açâo, sendo que muitas das <strong>de</strong>limitaçöes<br />

do campo docente po<strong>de</strong>m, e <strong>de</strong>vem ser encarados (urfdica e<br />

formalmente) como campos <strong>de</strong> interface, a<strong>de</strong>ntrando no terreno<br />

do exercfcio Profissional e, portanto, da esfera <strong>de</strong> atuaçëo dos<br />

Conselhos, como é o caso da Supervisâo <strong>de</strong> Estsgio em Forma'çëo<br />

<strong>de</strong> Psicölogos, por exemplo. Outra reflexso importante diz<br />

respeito a um redimensionamento das tdatribuiçöes' dos Conse'lhos,<br />

segundo a legislaçâo vigente, que aponta para a orientaçâo,<br />

a fiscalizw âo e a disciplina do exercfcio profissional. Neste âmbito,<br />

faz-se necessM o rediscutir o sentido <strong>de</strong>stas atribuiçöes it<br />

1uz da atualida<strong>de</strong> e Na luz da interface <strong>de</strong> atuaçâo protissional.<br />

-000-<br />

M R 2.01.2<br />

O QUE OS CONSELHOS DE PSICOLOGIA DEVEM ESPE.<br />

RAR DAS UNIVERSIDADE. éna Lûcia Francisco, Universi'.<br />

da<strong>de</strong> Catölica <strong>de</strong> Pemambuco. '<br />

A autora preten<strong>de</strong>, a partir <strong>de</strong> sua experiência como docente e<br />

como Conselheira regional e fe<strong>de</strong>ral, atuando, enquanto<br />

conselheira, <strong>de</strong> forma mais direta em Comissâo e Câmara <strong>de</strong> F.du.caçâo<br />

e Formaçâo Profissional abordar a estreita relaçâo e in<strong>de</strong>pendência<br />

entre a Formaçâo Acadêmica e o Exercfcio Profissional.<br />

Para tanto, a temstica serl inicialmente tratada do ponto <strong>de</strong><br />

vista das Funçöes dos Conselheiros Fe<strong>de</strong>ral e Regional em face iï<br />

realida<strong>de</strong> e às <strong>de</strong>mandas com as quais estas Autarquias lidam en1<br />

seu cotidiano. De fonna mas especftka, discutiremos as questöes<br />

que envolvem diretamente o exercfcio profissional em seus aspectos<br />

relacionados à formaçëo, apresentando dados <strong>de</strong> pesquisas<br />

reàlizadas que nos apontam para intimeras direçöes: algumas<br />

prsticas emergentes na <strong>Psicologia</strong>, quer elas se realizem em novos<br />

espaços ou em espaços chamados tradicionais, as orientaçöes<br />

que sâo mais freqûentemente buscadas pelos protissionais e estudantes,<br />

as <strong>de</strong>ntincias <strong>de</strong> carster ético que mais comumente ocorrem,<br />

entre outros. Por outro lado, os aspectos que dizem respeito<br />

à. fonnaçâo acadêmica do psicölogo nos parece <strong>de</strong> extrema rele-<br />

SBP - XXVI Reuniâo Anual <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

MR - Mesas Redondas<br />

vância, para que através da anslise <strong>de</strong>sses referenciais, na relaçâo<br />

com aqueles pröprios do exercfcio protissional, tenhamos subsfdios<br />

para que a questâo - o que os Conselhos <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> <strong>de</strong>vem<br />

esperar das Universida<strong>de</strong>s - possa ser aprofundada. Esperamos<br />

que as reflexöes trazidas possam contribuir para que, em um<br />

trabalho coletivo, possamos diminuir adistância, aindaexistente,<br />

entre a <strong>Psicologia</strong> enquanto Ciência e Profissâo.<br />

-000-<br />

MR 2.01.3<br />

O QIJE AS UNIVERSIDADES DEVEM ESPERAR DOS CON-<br />

SELHOS DE PSICOLOGIA.MCHZJ Monteiro Borges. Departamento<br />

<strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Escolar e do Desenvolvimento, Instituto <strong>de</strong><br />

<strong>Psicologia</strong> da Universidadc <strong>de</strong> Brasflia.<br />

Esta apresentaçâo tem como objetivo trazer a esta mesa a reflexâo<br />

sobre as possfveis interaçöes entre os Conselho Fe<strong>de</strong>ral e<br />

Regionais <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e as universida<strong>de</strong>s. Partindo da<br />

explicitaçso das competências legais <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong>stes örgsos,<br />

<strong>de</strong> seus objetivos e <strong>de</strong> seus papéis sociais e polfticos, tentar-se-s<br />

encontrar os pontos <strong>de</strong> inserçso entre suas diferentes competências<br />

e, a partir daf, levantar as posibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> açâo conjunta.<br />

Neste sentido, a reflexâoa ser <strong>de</strong>senvolvida apontarl no sentido<br />

das possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> parcerias entre os Conselhos e as universida<strong>de</strong>s.<br />

Estas possibilida<strong>de</strong>s serëo analisadas a partir <strong>de</strong> uma das<br />

duas venentes: os Conselhos e as universida<strong>de</strong>s. Os Conselhos,<br />

enquanto örgâos fiscalizadores e normativos do exercfcio profissional,<br />

po<strong>de</strong>liam oferecer às universida<strong>de</strong>s informaçöes preciosas<br />

para o estudo e pesquisa nas leas <strong>de</strong> formaçëo profissional,<br />

estruturaç:o curicular, planejamento <strong>de</strong> ensino, acompanhamento<br />

<strong>de</strong> egressos, anllise <strong>de</strong> mercado protissional, <strong>de</strong>lineamento <strong>de</strong><br />

censrios'<strong>de</strong> atuaçào protissional e levantamento <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> formaçâo continuada dos profissionais. As universida<strong>de</strong>s, por<br />

sua vez, enquanto instituiçöes voltadas para a produçëo do conhecimento<br />

e para a formaçâo profissional, po<strong>de</strong>riam respon<strong>de</strong>r<br />

às <strong>de</strong>mandas <strong>de</strong> produçâo <strong>de</strong> conhecimento em todos aqueles aspectos<br />

citados, além da produçso <strong>de</strong> conhecimento especfico do<br />

campo da psicologia. A parceria entre Conselhos e universida<strong>de</strong>s<br />

po<strong>de</strong>ria, ainda, concretizar-se na fonna <strong>de</strong> cursos <strong>de</strong> extensio,<br />

especializaçâo e aperfeiçoamento visando o aprimoramento do<br />

protissional psicölogo e, consequentemente, a ampliaçâo do 1eque<br />

<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercado para aquele profissional. Enten<strong>de</strong>-se<br />

que tais atuwöes conjuntas po<strong>de</strong>riam ampliar tanto a<br />

relevância social das instituiçöes participantes, como as suas possibilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> intervir nos procesos polfticos relativos à forma-<br />

Wo e ao exercfcio protisisonal.<br />

-oflo-<br />

M R 2.01.4<br />

EM BUSCA DV PERSPECTIVAS DE INTEGRAG O ENTRE<br />

OS CONSELHOS DEPSICOLOGIA EAS UNIVERSIDADES.<br />

Antônio Vrgllio Bittencourt Bastos, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral da<br />

Bahia<br />

O quadro <strong>de</strong> problemas que cercam a fonnaçâo e o exercfcio profissional<br />

do psicölogo no pafs é bem conhecido. Ao longo das<br />

tîltimas duas décadaj acumulou-se um corpo signiticativo <strong>de</strong> estudos<br />

e reflexöes (das universida<strong>de</strong>s e dos örgâo <strong>de</strong> representaçâo<br />

da categolia) que ora mapeiam as diticulda<strong>de</strong>s, ora apontam<br />

fonnas alternativas <strong>de</strong> enfrentâ-las. Dentre muitas outras, uma<br />

das bazreiras que dificultam mudanças significativ% neste qua-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!