1996 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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tratamento em tlma clfnica de emagrecimento, e de 60 stljeitos nâo obesos, foram administrados três instrumentos: o Inventlrio de Ansiedade Traço-Estado IDATEI, o Inventsrio de Expresso de Raiva como Estado e Traço (STAXI) e um questionkio complementar. Os resultados demonstraram relaçöes significativas entre obesidade e as varisveis de ansiedade-estado, ansiedadetraço e raiva voltada para dentro. Ainda foi feita uma anslise de ccntetido das respostas ao questionkio complementar. Os dados foram discutidos em termos de conseqtiências da condkâo de ser obeso e estar em tratamento. Sugere-se que os protissionais que tratam do emagrecimento devem estar atentos gara estas dificuldades emocionais e prestar um servko que inclua em seu programa de trabalho um apoio emocional e psicolögico a seus usuo - 0s. CNPq. -000- SAU ).19 O 'MODELODECRENCAS EM SAIY E' COMOPREDITOR DECOMPORTAMENTOS PREVENTIVOS DOENFARTO DO M IOCARDIO. Marilia Ferreira Dela Coleta. Universidade Federal de Uberl dia O Modelo de Crenças em Salide (Rosenstocklg74) foi testado quanto a seu poder de predkâo de 13 comportamentos benéficos à satide cardiovascular. A amostra foi constitufda por três grupos de sujeitos do sexo masculino (N=237), com idade entre 40 e 70 anos, sendo um sem sintomas de doenças cardiovasculares (sau- SDI.I - Psicologia da Saide (I5Ve1), otltro de stjeitos diagnosticatbs como àigertensos e 0 terceiro de sujeitos quejs àaviam sofrido um enfarto do miocldio. Estes foram entrevistados, utilizando-se um questionârio composto gor uma seçso sobre dados pessoais e clfnicos, outra contendo escalas gara medida de varisveis motivacionais (locus de controle da satide, interese geral pela satide, avaliaçso da satide) e das crenças em satidetseveridade e susceptibilidade percebidas com relaçso ao enfarto, beneffcios e barreiras percebidos nos comportamentos de satide cardiovascular). A tiltima seçâo continha medidas da frequência em que os sujeitos emitiam cada um dos comportamentos considerados greventivos do enfarto. Através de anslises correlacionais e de regressso mtîltipla, foram evidenciadas as relaçöes entre as varisveis do modelo, bem como identiticados OS princigais greditores de cada um d0s comportamentos em cada gnlpo de sujeitos e na amostra total, apresentados em path diagrams. Contirmando a literatura, a varilvel çdbarreiras percebidas' foi o melhor e o mais consistente preditor dos comportamentos preventivos, enquanto a percegçâo de :ésusceptibilidade ao enfarto' nâo contribuiu significativamente. O melhor resultado se refere ao controle do peso pelos sujeitos enfprtados, com 41% de sua variância total explicada pela idade, percepçëo de barreiras e interesse pela satîde. O modelo proposto mostrouse adequado para explicar a prevençëo do enfarto, porém sugerese a importância de considerar as caracterfsticas da doença e do comportamento no planejamento de novos estudos. -000- l76 SBP - XXVI Reuniâo Anual de Psicologia
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