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1996 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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vras, distribufdas em 8 unida<strong>de</strong>s. Os três procedimentos empregaram<br />

as mesmas palavras, ensinadas na mesma seqiiência. Nos<br />

três , uma palavra era apresentada no alto da psgina; no Procedimento<br />

1 três figuras eram apresentadas na parte inferior da psgina;<br />

no Procedimento 2 apenas g figura corespon<strong>de</strong>nte à palavra<br />

era apresentada', e no Procedimento 3, nâo havia figuras. A tarefa<br />

dos sujeitos consistia em dizer qual era a palavra impresa. Nos<br />

dois primeiros procedimentos era dito que a palavra era o nome<br />

<strong>de</strong> uma das figuras ou da tigura; no terceiro o experimentador<br />

dava o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> resposta correta nas duas primeiras tentativas<br />

com cada palavra. Havia um procedimento <strong>de</strong> correçâo para<br />

erros-rfbdos os sujeitos apren<strong>de</strong>ram a ler todas as palavras ensinadas<br />

, somente <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> submetidos ao programa. Medidas <strong>de</strong><br />

pré e pös-teste mostraram efeitos muito semelhantes para os três<br />

procedimentos. M edidas <strong>de</strong> efeitos apös cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ensim)<br />

sâo mais similares às obtidu na literatura e replicam estudos anteriores<br />

que mostraram menor eticiência do procedimento que<br />

emprega a t'igura correspon<strong>de</strong>nte à. palavra, no ensino <strong>de</strong> comportamento<br />

textual. CNpq; FAPESP (Proc.95/0684-7', 95/0683-0).<br />

-000-<br />

AEC 3.06<br />

UMA INVESTIGACAO SOBRE NOVAS ESTRATZGIAS<br />

PARA A EMERGZNCIA DE CLASSES DE ESTfMULOS<br />

EQUIVALENTES. Cacilda B. Amorim*, i'cr/ Nico%, JTlFCtlx,<br />

<strong>de</strong> Me<strong>de</strong>iros*h Bianca ât#no*, Luiz Guilherme Guerra*, Paula<br />

Debert*%, Sandra Troitino Rodriguez**- Laboratörio <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

Expelimental - PUC-SP.<br />

A presente pesquisa investiga a pcssibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emergência <strong>de</strong> :<br />

classes <strong>de</strong> estfmulos equivalentes através da utilizaçâo <strong>de</strong> matenal<br />

baseado em instruçâo programada individualizada, <strong>de</strong>lineado<br />

para aplicaçâo em grupo. Um primeiro estudo foi realizado para<br />

<strong>de</strong>tinir as caracterfsticas gerais do material e reconhecer possfveis<br />

problem as. Vinte estudantes <strong>de</strong> primeiro ano do curso <strong>de</strong><br />

psicologia foram submetidos ao programa. Os sujeitos receberam<br />

instrtlçöes escritas sobre as tarefas esperada a cada psgina<br />

do material. O material constituiu em quatro ca<strong>de</strong>mos com tarefas<br />

<strong>de</strong> resposta <strong>de</strong> observaçâo ao mo<strong>de</strong>lo, pareamento com ()<br />

mo<strong>de</strong>lo e recebimento <strong>de</strong> feedback, a serem cumpridas pelos sujeitos<br />

<strong>de</strong> acordo com o litmo do seu <strong>de</strong>sempenho. Os sujeitos<br />

foram divididos em quatro grupos experimentais, baseados na<br />

seqiência <strong>de</strong> apresentaçio das relaçöes testadas e na localizaçâo<br />

dos testes nos ca<strong>de</strong>rnos. Três conjuntos <strong>de</strong> estfmulos, com três<br />

estfmulos cada, foram usados durante o treino. Foram treinadas<br />

as relaçöes B->A e C->A. Foram testadas as relaçöes treinadas e<br />

as relaçöes emergentes <strong>de</strong> reflexivida<strong>de</strong>, simetria, transitivida<strong>de</strong><br />

e equivalência. O programa foi aplicado em 2 sessöes com 1()<br />

sujeitos cada. Seis sujeitos completaram o programa sem nenhum<br />

erro. Quatorze sujeitos cometeram pelo menos 1 erro. Destes, 9<br />

nâo completaram o programa. Sete sujeitos foram exclufdos apös<br />

o primeiro retreino a que foram submetidos.<br />

Os resultados sugerem que as instrtlçöes foram longas e complexas,<br />

que os passos 2 e 3 do treino <strong>de</strong>vem ser re-elaborados, e que<br />

um maior ntimero <strong>de</strong> passos <strong>de</strong> treino po<strong>de</strong> garantir um melhor<br />

<strong>de</strong>sempenho. A formaçëo <strong>de</strong> classes equivalentes por sujeitos que<br />

apresentaram testes positivos para as relaçöes emergentes e suas<br />

correspon<strong>de</strong>ntes simetrias sugere que, apesar dos problemas i<strong>de</strong>ntificados,<br />

este programa po<strong>de</strong> levar grupos <strong>de</strong> sujeitos a fonnar<br />

classes <strong>de</strong> estfmulos equivalentes. *IC-CNPq **IC-CEPE<br />

-000-<br />

SBP - XXVI Reuniâo Anual <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

éEC - àntilise Experimental do Comportamento<br />

AEP 3.07<br />

EFEITOS D0 PROCEDIMENTO DE DISCRIMINK OES<br />

CONDICIONAIS SOBRE O QUOCIENTE DE INTELIGVN-<br />

CIA (QI) DE CRIANCAS COM DIFICULDADESDE APREN-<br />

DIZAGEM. José G. Me<strong>de</strong>iros e Sônia â. <strong>de</strong> Oliveira Dep. <strong>de</strong><br />

<strong>Psicologia</strong>, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

O presente trabalho replica parcialmente o trabalho <strong>de</strong> <strong>de</strong> Rose e<br />

col. (1993), estando voltado para a srea da aprendizagem que<br />

lida com a aquisiçso do comportamento textual, isto é, o comportamento<br />

<strong>de</strong> leitura e escrita e as conseqiências <strong>de</strong>sta aquiskso<br />

sobre o quociente <strong>de</strong> inteligência <strong>de</strong> crianças <strong>de</strong> classes sociais<br />

menos favorecidas. O objetivo da pesquisa foi veriticar os efeitos<br />

que a aquisiçâo <strong>de</strong> um repertörio rnfnimo em leitura e escrita produz<br />

sobre o quociente <strong>de</strong> inteligência (Q.I.). Seis crianças, <strong>de</strong><br />

oito a doze anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, cursando a plimeira série do I grau,<br />

com histöria <strong>de</strong> fraccso escolar, portanto repetentes, participaram<br />

do projeto. Três <strong>de</strong>las formaram o Grupo Controle (GC) e as<br />

outras três fonnaram o Grupo Experimental (GE). Ambos os glw<br />

pos foram submctidos à aplicaçâo do teste <strong>de</strong> inteligência W ISC<br />

no infcio e tinal do procedimento. O E formulava oralmente as<br />

questöes aos Ss e anotava suas respostas na folha <strong>de</strong> registro. O<br />

Grupo Experimental foi submetido a um programa <strong>de</strong> ensino que<br />

consistiu do treino em discriminaçöes condicionais, on<strong>de</strong> os est'mulos<br />

mo<strong>de</strong>los eram palavras faladas e os estlmulos <strong>de</strong> compara-<br />

('J/ eram palavras impressas. As tentativas corretas foram reforçadas<br />

por expressöes tipo muito bem, correto. Foram ensinadas,<br />

em média, 30 palavras novas para cada criança. Constatou-se um<br />

aumento no Q.I. <strong>de</strong> execuçâo do GE (14, 8 e 17 pontos) maior do<br />

que no GC (10, -11 e 1 pontos). Além <strong>de</strong> ler as palavras ensinadas,<br />

<strong>de</strong>monstraram também leitura generalizada. No teste <strong>de</strong> equivalência<br />

todas as crianças conseguiram formar novas relaçöes,<br />

isto é, conseguiram ler com compreensâo as palavras quando apresentadasjuntamente<br />

com suas respectivas figuras e vice-versa. O<br />

aumento comparativamente maior no Q.l. <strong>de</strong> execuçâo (14, 8 e<br />

17 pontos) do GE quando comparado com o Q.I. verbal (12, -2 e<br />

1 pontos) indica que o procedimento interferiu positivamente no<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do raciocfnio abstrato. A relaçâo positiva entre<br />

o percentual <strong>de</strong> leitura generalizada e um Q.I mais elevado nas<br />

provas <strong>de</strong> execuçâo parece indicar que a generalizaçâo seja um<br />

elemento importante nesta relaçâo. Os resultados sâo ainda discutidos<br />

em termos da alcance metodolögico e social do procedimento.<br />

-otlo-<br />

AEc 3.08<br />

DIFICULDADES DE PRONUNCIAR AS PM AVRAS COR-<br />

RETAMENTE: A CONTRIBUICAO DE UM PROCEDIMEN-<br />

To DE ENSINO. José G. M e<strong>de</strong>ims e Ceres M. Teixeira. Dep. <strong>de</strong><br />

<strong>Psicologia</strong>, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

O presente trabalho abordou as dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> fala <strong>de</strong> um garoto<br />

<strong>de</strong> 10 anos que cursava a 3a série, com rendimento escolar bom<br />

em todas as disciplinas, exceto em português. Com receio <strong>de</strong> falar<br />

errado e ser lidicularizado pelos colegas, permanecia praticamente<br />

mudo <strong>de</strong>ntro da sala <strong>de</strong> aula. Com o objetivo <strong>de</strong> ensinar a<br />

prontincia correta a partir <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los orais, associados com palavras<br />

impressas, o seguinte procedimento foi <strong>de</strong>senvolvido: um<br />

programa <strong>de</strong> discrirninaçöes condicionais, on<strong>de</strong> os mo<strong>de</strong>los foram<br />

palavr% faladas e os estfmulos <strong>de</strong> comparaçâo foram palavras<br />

impressas. As discriminaçöes foram ensinadas por exclusâo,<br />

com o E ditando a palavra cuja prontincia era incorreta e solici-<br />

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