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1996 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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cognitivas, àem como a?resenta im?licaçses metotblgicas importantes<br />

gara a pesquisa em psicologia. (CNPq).<br />

-000-<br />

COG 1.95<br />

ESTIMANDOPROBABILIDADEEM SITUACAO DEJOGO.<br />

élina (k/pls Spinillo, énna Luiza <strong>de</strong> â. R. Martins e Fabkola<br />

Mônica da Silva Gonçalves. Mestrado em <strong>Psicologia</strong> da Univer-<br />

Sida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pernambuco.<br />

Estldos Sobre ?robabilida<strong>de</strong> apontam para as diticulda<strong>de</strong>s que<br />

crianças apresentam como <strong>de</strong>correntes apenas <strong>de</strong> limitaçöes Mgicas.<br />

Estas dificulda<strong>de</strong>s, entretanto, po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>correr também das<br />

caracterfsticas das tarefas apresentadas (quantificaçöes numéricas,<br />

um paradigma <strong>de</strong> escolha). Se a criança fose solicitada a<br />

resolver uma tarefa <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> em que pu<strong>de</strong>sse estimar (ao<br />

invés <strong>de</strong> realizar quantiticaçöes numéricas) e se o paradigma experimental<br />

envolvesse uma situaçëo em que atuasse diretamente<br />

sobreo material (ao invés <strong>de</strong>julgarapenas) seria posfvel aemergência<br />

<strong>de</strong> noçöes mais sofisticadas sobre probabilida<strong>de</strong>? Para<br />

examinar esta possibilida<strong>de</strong>, foi <strong>de</strong>senvolvida uma investigaçào<br />

on<strong>de</strong> a criança era solicitada a estimar a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência<br />

<strong>de</strong> um evento em uma situaçâo <strong>de</strong>jogo, po<strong>de</strong>ndo interferir<br />

na composiçâo <strong>de</strong> um dado aranjo <strong>de</strong> fichas <strong>de</strong> fonna que pu<strong>de</strong>sse<br />

alterar o nfvel dc chance que um boneco teria ao receber aquele<br />

aranjo em um sorteio. A chance po<strong>de</strong>ria ser aumentada, diminufda<br />

ou tornada equivalente. A tarefa, aplicada a 40 crianças <strong>de</strong><br />

clase média, alunas <strong>de</strong> la e 2a série (7 e 8 anos), consistia em<br />

compor aranjos <strong>de</strong> fichas, <strong>de</strong> forma que um :Boneco Malvado'<br />

tivese menos chance do que um :Boneco Bonzinho' (e vice-versa);<br />

e <strong>de</strong> forma que o tBoneco Bonzinho'e seu amigo tivesem o<br />

mesmo nfvel <strong>de</strong> chance quandojogando juntos. Os dados foram<br />

analisados em funçëo <strong>de</strong> diversos aspectos: ntimero <strong>de</strong> acertos,<br />

tipo <strong>de</strong> aranjo construfdo pela criança ejustitkativas oferecidas.<br />

Os resultados indicam que as crianças <strong>de</strong>sta faixa etM a possuem<br />

noçöes sobre o conceito <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>, mostrando um bom<br />

<strong>de</strong>sempenho quando' solicitadas a estimar o nfvel <strong>de</strong> chance em<br />

situaçâo <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>ira. lmplicaçöes metodolögicas para a pesquisa<br />

em <strong>Psicologia</strong> po<strong>de</strong>m ser extrafdas a partir doS dados, bem<br />

como uma maior compreens:o da lögica da criança nesta faixa<br />

etM a.<br />

-000-<br />

COG 1.0j<br />

A INFLUENCIA D0 CONHECIM ENTO 0U DESCONHECI-<br />

MENTO DOS ESTfMULOS SOBREA PRODUCAO DE RES-<br />

POSTAS CRIATIVAS, NUM TESTE DE USOS INCOMUNS.<br />

âdriana R. Ortigosa, ânc Paula J. Franco, Cristina Maria C.<br />

Machado e ânf Aonio Ju)?r/ E M. Fagun<strong>de</strong>s. Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Guarulhos. '<br />

Preten<strong>de</strong>-se verificar se 0 conhecimento ou <strong>de</strong>sconhecimento prévio<br />

<strong>de</strong> objetos coniqueiros, funcionando como estfmulos num<br />

Teste <strong>de</strong> Usos Incomuns (Guilford, 1967), influencia a oconfncia<br />

<strong>de</strong> respostas criativas, em termos <strong>de</strong> R uência, Rexibilida<strong>de</strong> e<br />

Originalida<strong>de</strong>; e se a or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> apresentaçëo dos estfmulos interfere<br />

no <strong>de</strong>sempenho. Participaram do estudo 32 garotas (14 a 17<br />

anos) <strong>de</strong> instituiçâo paulista com cursos pré-profissionalizantes<br />

para adolescentes <strong>de</strong> baixa renda. Escolarida<strong>de</strong>: 8*S 1OG a 3%<br />

2'G. Fonnavam 2 subgrupos naturais e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Um examinou<br />

os objetos Conhecidos e, <strong>de</strong>pois, os Desconhecidos (CD);<br />

e o outro, na or<strong>de</strong>m inversa (DC). Para a escolha dos estfmulos,<br />

recorreu-se a 4ojufzes e aplicou-se 2 pré-testes, que também ser-<br />

C0G - <strong>Psicologia</strong> fbpiflfl'c<br />

vinm para testaf 0 métotb. Dentfe OS oàjetos titbs pelos Jufzes<br />

como <strong>de</strong>sconhecidos, foram <strong>de</strong>scartados os que os sujeitos preliminares<br />

infonnaram conheccr. Os estfmulos Desconhecidos (Porta-calculadora<br />

e Separador <strong>de</strong> Gemas) e os Conhecidos (Disco<br />

Fonogrltico e Escova <strong>de</strong> Cabelos) foram apresentados um a um a<br />

cada stlbgrupo que <strong>de</strong>veria, individualmente e por escrito, indicar<br />

0 maior ntimero possfvel <strong>de</strong> utilizajfes incomuns para eles,<br />

se js os conheciam ou ns0 e qual () nome <strong>de</strong> tais objetos, c0m<br />

limite <strong>de</strong> tempo (total = 14 min). Os resultados indicam que, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> apresentaçâo, Os stjeitos foram mais<br />

Ruentes quando os objetos eram Conhecidos; e Rexfveis e 0riginais<br />

quandn Desconhecidos. Concluiu-se qtle 0 conhecimento<br />

otl <strong>de</strong>sconhecimento prévio d0s estfmulos afeta a produçso <strong>de</strong><br />

respostas criativas num Teste <strong>de</strong> Usos Incomuns. Torna-se, pois,<br />

Varisvel Relevante a ser controlada nas aplicaçöes do Teste e consi<strong>de</strong>rada<br />

na interpretaçëo dos resultados dos Testes que n:o controlaram<br />

esta varilvel. Sugere-se, igualmente, que, nas prsticas<br />

para estimulaçào criativa, se usem estfmulos conhecidos dos sujeitos<br />

para incrementar Ruência e <strong>de</strong>sconhecidos para Rexibilida<strong>de</strong><br />

e Originalida<strong>de</strong>.<br />

-000-<br />

COG 1.07<br />

AS RELAW ES ENTRE A UTILIZACAO DA LINGUAGEM<br />

LOGO E OS PROCESSOS COGNITIVOS E METACOG-<br />

NITIVOS. UMA META-ANV ISE. Rodolfo <strong>de</strong> Castro Ribas<br />

JllTior. Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio <strong>de</strong> Janeiro.<br />

Pesquisas com a linguagem Loco têm produzido resultados complexos<br />

e contradit4rios. H5, portanto, divergências acerca dos reais<br />

beneffcios da utilizaçâo <strong>de</strong>ssa linguagem. Foi conduzidauma metaanslise<br />

com o objetivo <strong>de</strong> sumariar e analisar resultados <strong>de</strong> pesquisa<br />

sobre as relaçöes entre a utilizaçso do Loco e os processos<br />

cognitivos e metacognitivos. 122 artigos foram examinados total<br />

ou parcialmente, 21 pu<strong>de</strong>ram ser Selecionados para a meta-anzise.<br />

Determinados aspectos dos artigos selecionados foram sistematicamente<br />

levantados. Foi calculada ou estimada uma magnitu<strong>de</strong><br />

d: efeito (efect size) para cada varisvel investigada nestes<br />

artigos. Basicamente, a magnitu<strong>de</strong> do efeito foi calculada como<br />

uma diferença média padronizadae corrigida, levando-se em conta<br />

OS resultados obtidos pelos grupos experimental e <strong>de</strong> controle ao<br />

final do tratamento lfinal status). Veritkou-se que a utilizaçso do<br />

Logo resultou em ganhos cognitivos e metacognitivos significativos,<br />

com uma magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> efeito média <strong>de</strong> 0.55 (sfmbolo 68 ïf<br />

etsymbol' ïs 9). Tais ganhos foram inversamente proporcionais à<br />

escolarida<strong>de</strong> dos participantes. Os resultados sugerem também<br />

que a forma <strong>de</strong> instruçso do Logo tem influência sobre os resultados<br />

obtidos. Adicionalmente, constatou-se que a utilizaçâo do<br />

Logo produziu ganhos educacionais signiticàtivos.<br />

-000-<br />

COG 1.08<br />

ACONSTRUCAODOCONHECIMENTOPOR ADOLESCEN-<br />

TES MARGINALIZADOS EM INTERACAO COM A LlN-<br />

GUAGEM LOGO. Paulo Vinicius B. Silva. Mestrado em Educaçëo,<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paranf.<br />

O estudo acompanha a interaç:o <strong>de</strong> adolescentes marginalizados<br />

com a linguagem LOGO. O histörico <strong>de</strong> t'fracasso' escolar é peculiar<br />

aos adolescentes em situaçâo <strong>de</strong> marginalida<strong>de</strong> social e<br />

pessoal. A linguagem LOGO é uma linguagem <strong>de</strong> programaçâo<br />

<strong>de</strong>senvolvida para uso educacional. Suas caracterfsticas aponta-<br />

SBP - XXVI Reuniâo Anual <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>

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