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1996 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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COG 1.01<br />

MODELOS INTERATIVOS DE CATEGORIZAIAO DIFUSA<br />

MULTIDIMENSIONAL: CONSTRUCAO DE SOFTWARE.<br />

Milton Jtug Penchel Ma<strong>de</strong>ira e Josué Hickmann. Pontiffcia Uni.<br />

versida<strong>de</strong> Catdlica do Ri0 Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

Confeccionou-se um software aplicado à <strong>Psicologia</strong> Cognitiva<br />

sob a abordagem <strong>de</strong> Processamento <strong>de</strong> Informaçâo, tendo em vista<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> instrumentos para estudos da formaçso<br />

<strong>de</strong> conceitos mentais. O Software nFaces Estilizadas', escrito en1<br />

linguagem Quick Basic, versëo 2.0, foi elaborado para a monta'gem<br />

do instrumento <strong>de</strong> mesmo nome utilizado na pesquisa <strong>de</strong><br />

testagem <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> categorizaçso difusa numa tarefa <strong>de</strong> classiticaçâo<br />

adupla escolha. O software ests disposto para 4 lfnguas<br />

(Português, Inglês, Francês e Esganhol) e contém 4 mödulos: a)<br />

Construçào <strong>de</strong> Categolias; b) Escolha dos Itens Classificatörios;<br />

c) Diagramaçso dos Formulsrios; d) Geraçâo e Impresso do lnstrumento.<br />

O sistema plota faces estilizadas (Ma<strong>de</strong>ira, 1990), com<br />

4 dimensöes ternsrias: testa, olhos, nariz e queixo, construindo 2<br />

categorias contrastivas e simétricas que compöem um dossiê com<br />

33 cartöes do instmmento <strong>de</strong> categorizaçâo difusa a dupla escolha.<br />

Apresenta o software como principais vantagens: a) transformar<br />

em linguagem computacional as concepçöes<br />

tetsrico-metodoldgicas sobre o instrumento; b) aumento da rapi<strong>de</strong>z<br />

e etkécia nos cllculos necesssrios nos diversos passos d()<br />

processo <strong>de</strong> construçso do instrumento da pesquisa.<br />

-000-<br />

COG 1.02<br />

MODELOS INTERATIVOS DE CATEGORIZAIAO DIFUSA<br />

MULTIDIMENSIONAL: TESTAGEM DE INSTRUMENTOS.<br />

Milton J/JJ Penchel Ma<strong>de</strong>ira e Lulsa Regina Pericolo â'rkdg.<br />

Pontiffcia Universida<strong>de</strong> Catölica do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

0 presente trabalho insere-se no estudo da formaçâo <strong>de</strong> conceitos<br />

mentais consi<strong>de</strong>rados como categorias difusas, tendo sido levado<br />

a cabo no âmbito da <strong>Psicologia</strong> Cognitiva sob abordagem <strong>de</strong><br />

Processamento da Informaçâo. O objetivo principal da pesquisa<br />

foi o <strong>de</strong> veriticare testaras estratégias cognitivas <strong>de</strong> categorizaçât)<br />

difusa a dupla escolha. Para tanto foi necesssrio verificar a eticscia<br />

preditiva <strong>de</strong> 4 mo<strong>de</strong>los prototfpicos e 3 mo<strong>de</strong>los nëoprototfpicos<br />

<strong>de</strong> categorizaçâo sobre o como as pessoas proce<strong>de</strong>m<br />

quando se <strong>de</strong>param com esse tipo <strong>de</strong> tarefa <strong>de</strong> classiticaçâo. Um<br />

objetivo secundMo foi o <strong>de</strong> testar a consistência interna <strong>de</strong> um<br />

novo instrumento <strong>de</strong> categorizaçâo, que teve como base o instrumento<br />

construfdo anteriormente por M a<strong>de</strong>ira (1990), tendo sidt)<br />

este produzido através do Software <strong>de</strong> apoio tTaces Estilizadas'.<br />

O instrumento <strong>de</strong> base consiste em faces estilizadas (M a<strong>de</strong>ira,<br />

1990), com 4 dimensöes ternM as: testa, olhos, nariz e queixo, e<br />

o instrumento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados consiste em 33 lâm inas contendo<br />

cada um a, no terço superior da folha, duas categorias<br />

contrastivas e simétricas <strong>de</strong> cinco faces <strong>de</strong> referência cada, e, no<br />

terço inferior central, um a face a classiticar, por vez. Coletou-se<br />

os dados individualmente em 70 adultos gatichos. Os resultados,<br />

via anilise <strong>de</strong> regressâo mtm ipla. <strong>de</strong>monstram uma prepon<strong>de</strong>rância,<br />

em termos <strong>de</strong> eticscia preditiva, da estratégia cognitiva nëoprototfpica<br />

<strong>de</strong> categorizaçâo por comparaçâo referente ao mo<strong>de</strong>lo<br />

nâo-prototfpico <strong>de</strong> 'matching' direto entre as faces acategorizar<br />

e as 2 categorias <strong>de</strong> referência, nâo usando portanto muito a abstraçâo<br />

como os mo<strong>de</strong>los prototfpicos preconizam. PIBIC/PUCRS/<br />

CNPq.<br />

-000-<br />

SBP - XXVI Reuniâo Anual <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong><br />

C0G - Pskologia Cogaitiva<br />

COG 1.03<br />

A CI/NCIA D0S XSTUDANTES UNIVERSIT/RIOS: ESTU-<br />

DO PRELIMINAR SOBREAS REPRESENTAIX ES SOCIAIS.<br />

Maria Helena Flp:m, ReginaMaria Melo, JorgeLuis Vâlzndfdlu<br />

e Ju= lu Jesus Salomâo, Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasflia.<br />

Dando continuida<strong>de</strong> a trabalhos anteriores <strong>de</strong>senvolvidos junto a<br />

professores <strong>de</strong> 10 e lo graus sobre suas concepçöes a respeito <strong>de</strong><br />

conhecimento (Fâvero, 1993), o presente trabalho objetivou investigar<br />

as concepçöes que os universitsrios têm sobre ciência.<br />

Participaram 364 universitsrios, sendo 138 do sexo masculino e<br />

222 do sexo feminino. Os dados foram coletados com questionsrios<br />

semi-estruturados, nos quais os sujeitos <strong>de</strong>veriam respon<strong>de</strong>r<br />

espontaneamente a partir <strong>de</strong> quatro palavras e/ou expressöes: ciência;<br />

comprovado cientificamente; ciência, tecnologia e socieda<strong>de</strong>;<br />

e ativida<strong>de</strong> prstica e, em seguida, priorizar as respostas dadas.<br />

Para realizaçpo <strong>de</strong> uma anllise estatfstica os snjeitos, <strong>de</strong> 24<br />

cursos universitM os, foram categolizados em 6 sreas <strong>de</strong> conhecimento.<br />

Os resultados mostraram que n5o existem diferenças significativas<br />

em relaçso a representaçso social da ciência entre as<br />

diferentes sreas <strong>de</strong> conhecimento estudadas. Os resultados obtidos<br />

apontam para uma diferença em relaçEo às priorida<strong>de</strong>s quando<br />

analisados nas diferentes sreas. N5o foram encontradas diferenças<br />

entre os universitsrios do infcio e doTinal <strong>de</strong> curso. Os<br />

dados sugerem que existem algumas representaçöes que po<strong>de</strong>riam<br />

ser consi<strong>de</strong>radas como ntîcleo e outras periféricas, e estas tiltim%<br />

sâo as que diferem em relaç:o às âreas <strong>de</strong> conhecimento.<br />

-000-<br />

COG 1.04<br />

ORDENAIAO DE ARRANJOS C0M DIFERENTES NW EIS<br />

DE CHANCE P0R CRIANCAS./IJ Galvâo Spinilo, Valéria<br />

laefl: Quintas, Silvana Pimentel eA?lt7 Paula Me<strong>de</strong>iros. Mestrado<br />

em <strong>Psicologia</strong> da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Pemambuco.<br />

0 conceito <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> é consi<strong>de</strong>rado uma aquisiçëo caracterfstica<br />

do pensamento operacional fonnal. No entanto, estudos<br />

na srea apontam que, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo dos procedimentos<br />

metodolögicos utilizados (tipo <strong>de</strong> tarefa, contexto, paradigma<br />

experimental) as clianças <strong>de</strong>monstram possuir noçöes relevantes<br />

sobre a probabilida<strong>de</strong>, sendo capazes <strong>de</strong> estabelecer relaçöes essenciais<br />

que estâo envolvidas neste conceito. A presente investigaçâo<br />

objetiva examinar procedimentos metodolögicos alternativos<br />

que permitam compreen<strong>de</strong>r melhor essas noçöes iniciais e<br />

facilitar a emergência das mesmas. Para tal, criou-se uma situaçâo<br />

experimental em que as criança <strong>de</strong> 7-8 anos eram solicitadas<br />

a estimar o nfvel <strong>de</strong> chance <strong>de</strong> oconfncia <strong>de</strong> um dado evento em<br />

três aranjos <strong>de</strong> tichas <strong>de</strong> duas cores. Apös estimar a chance, pedia-se<br />

que a criança or<strong>de</strong>nasse (or<strong>de</strong>m crescente) os três conjuntos<br />

<strong>de</strong> tichas <strong>de</strong> acordo com o nfvel <strong>de</strong> chance que apresentavam.<br />

Justificativas eram solicitadas apös cada or<strong>de</strong>naçëo. Os sujeitos<br />

eram 40 crianças <strong>de</strong> classe média, alunas <strong>de</strong> la e 2a sélies do lo<br />

grau.Tanto o ngmero <strong>de</strong> acertos como os tipos <strong>de</strong> justificativas<br />

apontam para a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> or<strong>de</strong>nar corretamente os arranjos,<br />

<strong>de</strong> estabelecer relaçöes entre as varifveis <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mdsmo<br />

arranjo e <strong>de</strong> comparar os arranjos entre si <strong>de</strong> forma a realizar a<br />

or<strong>de</strong>naçâo ehtre eles. Conclui-se que crianças <strong>de</strong>sta ida<strong>de</strong>j; apresentam<br />

uma compreensâo acerca da probabilida<strong>de</strong> mais elaborada<br />

do que sugerem os estudos clissicos da literatura em que o<br />

paradigma experimental usualmente adotado nâo permite a emergência<br />

<strong>de</strong>ssas habilida<strong>de</strong>s.Este resultado contribui para uma melhor<br />

compreensâo da Mgica da criança e <strong>de</strong> suas possibilida<strong>de</strong>s<br />

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