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1996 - Sociedade Brasileira de Psicologia

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caçào do càecklist foram: a) reduzif o tempo d0 treinamento pela<br />

operacionalizaçèo e <strong>de</strong>limitaçso dos fedbacks e, b) permitir a<br />

comparaçso entre diferentes procedimentos <strong>de</strong> ensino da entrevista<br />

clfnica. Portanto, po<strong>de</strong>rl ser <strong>de</strong> auxflio tanto no ensino quanto<br />

na pesquisa da srea. CAPES<br />

. -ooo-<br />

CLIN 1.17<br />

A ENTREVISTA DE TRIAGEM-DIAGNUSTICA (ET-D)<br />

COMO INSTRUMENTO DE AVALIAIAO DA PERSONALI-<br />

DADE E DE INDICACAO TERAPZUTICA. Manoel ânlJ?;i/<br />

dos Santos. Degartamento <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> e Educaçâo da Faculda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Filosofia, Ciências e Letras <strong>de</strong> Ribeirâo Preto - Universida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Sâo Paulo.<br />

A tarefa do psicölogo clfnico durante a consulta inicial é levantar<br />

hipöteses sobre o comportamento, os Sentimentos e possfveis Jreas<br />

problemsticas do paciente, fundamentando seu trabalho na coleta<br />

criteriosa <strong>de</strong> informaçöes necessrias para umjulgamento clfnico<br />

balizado. Uma vez coletados os dados, o segundo passo envolve<br />

especulaçöes sobre o significado <strong>de</strong>ssas informaçöes e o<br />

planejamento <strong>de</strong> estratégias que ajudarào o paciente a conduzir a<br />

àusca <strong>de</strong> soluçöes para os problemas emocicnais e/ou<br />

comportamentais. Este trabalho tem gor finalida<strong>de</strong> apresentar um<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Entrevista <strong>de</strong> Triagem-Diagn6stica (ET-D), que vem<br />

sendo rep larmente empregada na admissso <strong>de</strong> clientes adolescentes<br />

e adultos em um serviço ptiblico <strong>de</strong> atendimento<br />

psicoterapêutico. A ET-D consiste <strong>de</strong> um roteiro <strong>de</strong> entrevista<br />

padronizada, elaborado com o objetivo <strong>de</strong> investigar, <strong>de</strong> maneira<br />

pormenorizada, o motivo <strong>de</strong> procura do atendimento, os fatores<br />

histöricos e <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>antes da problemltica, e as suas repercussöes<br />

para a vidado paciente. O mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> entrevista foi estruttlrado<br />

em três eixos nodais (diagnôstico, f/7lfct7ilt) terapêutica e motivtwtib<br />

para o tratamentoj, organizados em torflo dos seguintes<br />

t4picos: 1) I<strong>de</strong>ntificaçâo do caso. 2) Organizaçâo familiar. 3)<br />

Avaliaçào da dinâmica familiac 4) Problemstica atual do cliente.<br />

5) Compreens:o psicodinâmica dos <strong>de</strong>terminantes atuais e histöricos<br />

da problemstica. 6) Relaçso êxito/fracasso vivenciada nas<br />

diversas Jreas adaptativas. 7) Aspectos interacionais observados<br />

durante a entrevista. 8) Impressâo diagnöstica (diagnöstico clfnico<br />

e psicodinâmico). 9) Prognöstico. 10) Diagnöstico da motivaçâo<br />

e das aptidöes do cliente para a psicoterapia. 11) Diagnöstico<br />

das condiçöes concretas <strong>de</strong> vida do cliente. 12) A<strong>de</strong>quaçâo do<br />

caso aos critélios <strong>de</strong> elegibilida<strong>de</strong> do serviço. 13) Indicaçâo terapêutica.<br />

A discuss:o a respeito do valor clfnico do procedimento<br />

basear-se-; no estudo <strong>de</strong> casos atendidos na Clfnica Psicol4gica<br />

do Centro <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong> Aplicada, durante os anos <strong>de</strong> 1995 e<br />

<strong>1996</strong>. As entrevistas foram conduzidas por alunos do curso <strong>de</strong><br />

graduaçâo em <strong>Psicologia</strong>, como parte <strong>de</strong> seu treinamento clfnico<br />

em avaliaçâo gsicolögica. Todas as entrevistas foram gravadas<br />

em sudio e, posteriormente, transcritas na fntegra. Em um segundo<br />

momento, todo o material transcrito foi estruturado segundo<br />

as 13 partes que compöem a ET-D, e cada caso foi, entâo, avaliado<br />

por uma equipe coor<strong>de</strong>nada por dois psicölogos com experiência<br />

clfnica na Jrea. Para fins <strong>de</strong> validaçëo dos resultados, es<br />

conclusöes obtidas foram posteliormente cotejadas com os dados<br />

oriundos da avaliaçâo psicolögica dos clientes, realizada <strong>de</strong> maneira<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, mediante o uso <strong>de</strong> instrumentos especfticos.<br />

Essa comparaçâo evi<strong>de</strong>nciou semelhanças entre o perfil psicolögico<br />

projetado a partir da ET-D e o perfil obtido através da avaliaçâo<br />

psicodiagnöstica. De um modo geral, o mo<strong>de</strong>lo adotado revelou<br />

ser valioso no contexto da entrevista inicial que antece<strong>de</strong> à<br />

CLIX - Psicoklia Cltkicc<br />

prstica gsicoteraifutica, à. medida que tem permitido, em tlm hreve<br />

intervalo <strong>de</strong> temgo (nso mais do que duas horas), extrair<br />

inferências c0m um nfvel satisfatério <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quaçso, seja no que<br />

concerne à dinâmica intrapsfquica do paciente, seja no que diz<br />

respeito à estrutura e funcionamento da organizaçâo familiar.<br />

-000-<br />

CLIN 1.18<br />

O FAZ-DE-CONTA COMq ESTRATéGIA AUXILIAR NO<br />

TRATAMENTO FISIOTERAPICO DE CRIANCAS COM PA-<br />

RALISIA CEREBRAL. Lucia Martins Barbato, PPGE Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> S5o Carlos e Therezinba Vieira Universida<strong>de</strong><br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Minas Gerais.<br />

Observaçöes assistemsticas na clfnica fisioterfpicanos levaram a<br />

hipotetizar efeitos facilitadores do faz-<strong>de</strong>-conta no tratamento <strong>de</strong><br />

crianças com PC, como se segue'. a resistência aos exercicios <strong>de</strong>veria<br />

<strong>de</strong>cair quando estes fossem contextualizados por uma histöria<br />

ou brinca<strong>de</strong>ira. Para investigar esta hipötese trabalhamos<br />

com três crianças hemiplégicas espssticas entre quatro e cinco<br />

an' os e meio. A intervenç:o tisioterspica se <strong>de</strong>u conforme o método<br />

Bobath, nas <strong>de</strong>pendências <strong>de</strong> uma fisioclfnica em P. Pru<strong>de</strong>nte.<br />

As sessöes foram <strong>de</strong> aproximadamente 45 minutos, semanais, ao<br />

longo <strong>de</strong> seis meses. Os mateliais foram aqueles normalmente<br />

usados nestas ocasiöes como bolas, bistöes, etc. Na intervençâo<br />

trabalhamos com o procedimento <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> base mtiltipla, introduzindo<br />

o faz-<strong>de</strong>-conta em momentos diferentes do tratamento<br />

<strong>de</strong> cada criança. As sessöes foram vf<strong>de</strong>o-gravadas. As anllises<br />

qualitativas <strong>de</strong>stas vf<strong>de</strong>o-gravaçöes nos permitiram i<strong>de</strong>ntificardu%<br />

classes mais gerais <strong>de</strong> Resistência-esquivar-se ou fugir dos exercfcios.<br />

E, também, mudanças nas verbalizaçöes, <strong>de</strong> auto-referência,<br />

<strong>de</strong> negativas para positivas, <strong>de</strong>pois do faz-<strong>de</strong>-conta.A comparaçâo<br />

da freqûência <strong>de</strong>Resistência inter-sujeitos nas condiçöes<br />

sem e com faz-<strong>de</strong>-conta mostrou uma queda abrupta da primeira<br />

para a segunda condiçâo para as três crianças e nas duas m odalida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> Resistência. O faz-<strong>de</strong>-conta parece, pois, tergerado maior<br />

envolvimento, levado as crianças a melhor suportar ador, favorecendo<br />

seu auto-controle como proposto pela psicologia söciohistörica.<br />

Parece ainda tê-las levado a uma nova relaç:o com o<br />

seu pröplio corpo. Conclufmos pela sua relevância na t'isioterapia<br />

infantil.<br />

-000-<br />

CLIN 1.19<br />

MODIFICAFXO DE COMPORTAMENTO DE CRIANCA<br />

COM DISTURBIO DE ATENIAO C0M HIPERATIVIDADE,<br />

COM A PARTICIPAIAO DOS FAMILIARES: UM ESTUDO<br />

DE CASO. Carla Rdf?7er Monteiro e José Gonçalves Me<strong>de</strong>iros.<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina.<br />

Embora existam muitos estudos <strong>de</strong> moditicaç:o <strong>de</strong> comportamento<br />

com crianças excepcionais, sâo poucos os que envolvem os familiares<br />

na participaçio <strong>de</strong>ste processo. Assim, o presente estudo<br />

teve porobjetivo moditicaro comportamento <strong>de</strong> umacriança coni<br />

distîrbio <strong>de</strong> atençâo com hiperativida<strong>de</strong>,juntamente com a participw<br />

lo <strong>de</strong> seus familiares. Um membro da famflia participou do<br />

processo e os comportamentos moditk ados foram as condutas<br />

bssicas, acadêmicas e sociais. O sujeito foi uma criança do sexo<br />

feminino, com 1 1 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Prematura <strong>de</strong> oito meses, teve<br />

anöxia ao nascer. Toma remédios <strong>de</strong>s<strong>de</strong> pequena, com apresentaçâo<br />

<strong>de</strong> crises convulsivas. Foi avaliada como tendo distirbio <strong>de</strong><br />

SBP - XXVI Reuniâo Anual <strong>de</strong> <strong>Psicologia</strong>

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