25 Anos do Conselho Regional de Odontologia de Rondônia.pdf

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grupo foi sucesso absoluto entre os jovens de Porto Velho, com apresentações no
antigo Cine Lacerda, no Clube dos Ferroviários e na Praça Rondon. A narrativa
foi acompanhada de um ar saudosista dos tempos em que todos se conheciam na
capital do Território Federal e os Jipes eram o modelo predominante de automóveis
que circulavam na cidade.
O odontólogo concluiu o curso acadêmico em 1974. Quando retornou a Porto
Velho sua mãe havia comprado a aparelhagem de um consultório odontológico no qual
passou a atender. Nos finais de semana realizava atendimentos itinerantes em Abunã a
serviço da Prefeitura do município. Em 1986 foi empossado, sem processo de eleição,
o primeiro presidente do CRO-RO. O imóvel onde hoje funciona o Conselho foi
adquirido no período de sua gestão com verbas do Conselho Federal de Odontologia.
De acordo com Pituca a casa estava deteriorada, mesmo assim a entidade mudou-se
da Galeria Eldorado, localizada na Rua Tenreiro Aranha, antes do final do biênio de
seu mandato. O presidente seguinte, Lester Pontes de Menezes, realizou a primeira
reforma da sede. A funcionária Sebastiana Dias Gil, que até hoje trabalha na secretaria
do CRO-RO, foi contratada durante a administração do cirurgião.
Contemporâneo do cirurgião-dentista de Porto Velho Sílvio Gualberto,
Pituca e o colega trouxeram para a cidade um dos primeiros cursos de prótese que
foi ministrado por um professor de Piracicaba. Colegas frequentaram em 1978 o
curso de sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz.
Francisco das Chagas Medeiros
A contratação de um cirurgião-dentista para atender a
funcionários e a dependentes do Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Porto Velho foi a
razão que levou Chagas, natural de Barra do Corda – MA, a
mudar-se para Rondônia em 1977. O consultório dentário da
instituição funcionava na Rua José de Alencar.
O odontólogo também trabalhou, durante um período de
seis meses, na Equipe Volante de Saúde da Fundação Nacional
do Índio. Ele se recorda de certa vez ter tido que caminhar, na
mata, por um trajeto de 110 km, ida e volta, até alcançar as
aldeias que deveriam receber o atendimento. Suas atividades como dentista nessas
comunidades eram de realização de extrações.