25 Anos do Conselho Regional de Odontologia de Rondônia.pdf

Foto: Acervo CRO-RO
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charlatão são atraídos pelos baixos preços e possuem pouco esclarecimento. As leis
vigentes aplicam penas brandas para os infratores que, em muitos casos, mudam
de endereço e voltam a atuar. Como o papel do CRO é fiscalizador e não coercivo
a atenção à atuação de falsos profissionais é uma luta permanente.
Segundo Luiz Fernando é notório o crescimento da qualificação profissional
dos cirurgiões-dentistas de Rondônia nos últimos anos em virtude dos diversos
cursos de especialização que têm sido oferecidos com a presença de professores
de renome nacional e internacional. No Estado a proporção de odontólogos por
número de habitantes é de um para 10 mil.
Uma de suas perspectivas para a atuação do CRO em Rondônia é que haja
a instalação de uma delegacia regional no interior a fim de facilitar o acesso físico
à instituição.
Milton Jorge Foroni
Milton Foroni mudou-se do Paraná, onde se formou, para Rondônia em
1985 com o intuito de trabalhar no serviço público de saúde, pois, além
da formação em odontologia, também havia se especializado em saúde
pública. Segundo ele, naquela época, os profissionais que chegavam ao
Estado tinham facilidade em ser contratados pelo serviço público devido à
carência de pessoas com qualificação. Seu primeiro emprego na região foi
pela Prefeitura de Porto Velho, que o designou para trabalhar no Centro de
Saúde Agenor de Carvalho. No ano seguinte à sua chegada, além de clinicar,
o cirurgião-dentista assumiu a Coordenação da Divisão de Saúde Bucal de
Porto Velho e também foi contratado pelo Governo do Estado, através da
Secretaria Estadual de Educação, para trabalhar como dentista na Escola
Carmela Dutra.
Em 1987/88 a Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia, administrada pelo
então Secretário de Saúde, Confúcio Moura, criou as Coordenadorias Regionais
de Saúde e nomeou Milton Foroni como coordenador da Primeira Coordenadoria
Regional de Saúde, que abrangia as regiões de: Porto Velho, Ariquemes e Guajará-
Mirim. Em função da implantação dessa estrutura administrativa Milton passou
a trabalhar diretamente na área de saúde pública, onde permaneceu até o final
de 1989. Nesse mesmo ano a região de Ponta do Abunã, que se encontrava em