70 <strong>do</strong> Mato Grosso, preenchia cavida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ntárias com resina <strong>de</strong> jatobá aquecida, que cauterizava a polpa e funcionava como uma obturação, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> endurecida. 7 Regulamentação <strong>do</strong> exercício da arte <strong>de</strong>ntária no Brasil No perío<strong>do</strong> anterior ao <strong>de</strong>scobrimento <strong>do</strong> Brasil, 42 anos antes, já vigorava, em Portugal, a carta régia <strong>de</strong> D. Afonso, <strong>de</strong> <strong>25</strong> <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1448, que dava “carta <strong>de</strong> ofício <strong>de</strong> cirurgião-mor <strong>de</strong>stes reinos”, e constitui-se o primeiro <strong>do</strong>cumento legal disciplina<strong>do</strong>r das ativida<strong>de</strong>s da arte <strong>de</strong> curar em terras portuguesas. De acor<strong>do</strong> com esse <strong>do</strong>cumento as pessoas, para “usar da physica ou da cirurgia”, <strong>de</strong>veriam receber uma licença especial concedida pelo cirurgião-mor, preven<strong>do</strong>, também, que os não habilita<strong>do</strong>s legalmente para exercício das ações relativas aos cuida<strong>do</strong>s com a saú<strong>de</strong>, quan<strong>do</strong> autua<strong>do</strong>s, seriam “presos e multa<strong>do</strong>s em três marcos <strong>de</strong> ouro” 8 . Todavia, como a carta <strong>de</strong> ofício não se referia aos barbeiros e aos sangra<strong>do</strong>res, havia a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses profissionais terem obti<strong>do</strong> licença <strong>do</strong> cirurgião-mor <strong>de</strong> Portugal. 9 Durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> criação das capitanias hereditárias, entre 1534 e 1536, com a chegada das expedições coloniza<strong>do</strong>ras e a formação <strong>do</strong>s primeiros núcleos <strong>de</strong> povoação, chegaram ao Brasil mestres <strong>de</strong> ofício <strong>de</strong> várias profissões. Tratava-se <strong>de</strong> artesãos <strong>de</strong>ntre os quais se incluíam os barbeiros: pessoas que tiravam <strong>de</strong>ntes. À época, a prática da o<strong>do</strong>ntologia limitava-se praticamente às extrações <strong>de</strong>ntárias, com técnicas primitivas e rudimentares, o instrumental impróprio, além <strong>de</strong> não existirem quaisquer formas <strong>de</strong> higiene e <strong>de</strong> anestesia. 10 O exercício da arte <strong>de</strong>ntária no Brasil foi regulariza<strong>do</strong> em 9 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1629, quan<strong>do</strong> estabeleceram-se, por intermédio <strong>de</strong> uma carta régia da coroa portuguesa, os exames aos cirurgiões e aos barbeiros. Houve a reforma <strong>do</strong> regimento <strong>do</strong> ofício <strong>do</strong> cirurgião-mor, que foi assina<strong>do</strong> por Pedro Sanches Farinha, em 12 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1631. Nele se encontra a primeira alusão legal à arte <strong>de</strong>ntária em terras portuguesas. Havia a <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> uma multa <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil réis para as pessoas que “tirassem <strong>de</strong>ntes” sem licença. Essa era concedida pelo <strong>do</strong>utor Antônio 7 Ibid. 8 MENEZES, José Dilson Vasconcelos <strong>de</strong>; titular funda<strong>do</strong>r na instalação da Aca<strong>de</strong>mia Cearense <strong>de</strong> O<strong>do</strong>ntologia; Fatos históricos da o<strong>do</strong>ntologia. Aca<strong>de</strong>mia Maranhense <strong>de</strong> O<strong>do</strong>ntologia (AMO) em Revista, edição especial, 2008, São Luís, pp. 57 – 60. 9 CAIXETA, Francisco Carlos Távora <strong>de</strong> Albuquerque. Op. cit. 10 Ibid.
L’Arracheur <strong>de</strong> <strong>de</strong>nts Pigal, (o arranca<strong>do</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntes) litogravura <strong>de</strong> Bernar<strong>de</strong>t Frey, 1837. Cria<strong>do</strong>r: Pigal Edmé Jean, 1798-1892, Paris 71
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