25 Anos do Conselho Regional de Odontologia de Rondônia.pdf

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no Centro de Especialidades Odontológicas da Policlínica Osvaldo Cruz, Porto Velho,
onde realiza atendimento clínico ambulatorial, na área de cirurgia odontológica, e é
auditor odontológico, na Cooperativa de Trabalho Odontológico (Uniodonto).
Sebastiana Dias Gil
Sebastiana não é cirurgiã-dentista, mas é conhecida por todos
que já se registraram no CRO-RO. Ela tem fala suave e atende
com presteza na secretaria do Conselho desde março de 1986,
quer dizer, começou a trabalhar na autarquia dois meses após
sua criação. Ao ser contratada a funcionária era responsável
pela realização de serviços gerais. Nos primeiros três anos de
suas atividades havia uma colega de trabalho, Ângela. Quando
essa deixou a instituição Sebastiana passou a trabalhar sozinha,
pois o Conselho não tinha recursos para contratar uma nova
secretária. Durante três anos ela acumulou a função de realizar a
higienização das instalações, os pagamentos de contas em bancos e desempenhar
todo o trabalho da antiga secretária, quer dizer, passou a ter que datilografar, a
ter noções de contabilidade e da tramitação de documentos. Segundo ela foi uma
fase difícil em que teve que aprender a fazer tudo de maneira autodidata. Quando
tinha dúvidas recebia orientações da secretária do CRO-AM e do CFO.
Devido à precariedade nos meios de comunicação em Rondônia no final da década
de 1980 e início dos anos 90 Sebastiana viajava para o interior junto com integrantes do CRO
que iam realizar os trabalhos de fiscalização. Assim, paralelamente, ela realizava as cobranças
das anuidades dos dentistas. As viagens duravam entre dois e três dias e havia sempre muita
poeira na estrada. Quando houve a mudança das instalações da Galeria Eldorado, composta
por duas salas, para a sede definitiva, na Rua Duque de Caxias, o mobiliário era precário e
não havia ar-condicionado. Nesses tempos difíceis, por diversas vezes, ela pensou em deixar
o emprego, pois recebia apenas o salário-mínimo e as condições de trabalho eram restritas.
Apesar de tudo ela permaneceu na atividade e atravessou a gestão dos seis diferentes
presidentes que passaram pelo Conselho em seus primeiros 25 anos de existência.
A funcionária se recorda que na época da gestão de Lester Pontes
de Menezes o cirurgião-dentista não poupava esforços em fazer com que tudo
funcionasse bem. Muitas vezes esse tirou recursos próprios para pagar despesas do
CRO e nunca fez questão de ressarcimento.
Após as reformas pelas quais passaram as instalações do Conselho as condições de