25 Anos do Conselho Regional de Odontologia de Rondônia.pdf

A partir de 1997 o odontólogo passou a tomar parte do processo de organização
de cursos de especialização promovidos pela Associação Brasileira de Odontologia
– Seção Rondônia, a qual trouxe grandes especialistas das áreas de: ortodontia,
prótese, periodontia, odontopediatria, dentística, implantodontia e endodontia.
Os cursos possuíam a duração de quatro dias mensais e oportunizaram a vinda de
profissionais renomados de São Paulo, de Bauru, de Ribeirão Preto, de Porto Alegre,
de Curitiba, entre outros. A qualificação profissional oferecida pelos cursos, que
continuam a ser ofetados pela instituição, proporcionou e continua a proporcionar
o desenvolvimento de muitos aspectos da odontologia no Estado com a atualização
de novas tecnologias, materiais e tendências nos campos estético e científico.
Instalado em Porto Velho o cirurgião-dentista gosta de trabalhar em equipe,
por essa razão fundou um instituto que congrega odontólogos especialistas.
Luiz Fernando Rodrigues Rosa
Sua vinda para Rondônia foi decorrente de uma coincidência. Formado em
Presidente Prudente (SP), há 15 anos, o cirurgião-dentista, natural de Bauru
(SP), tinha o objetivo de conhecer outras regiões do país. Nessa ocasião um
amigo seu, que o visitou, viajaria para Rondônia e ele decidiu acompanhá-lo
para conhecer a região. Durante a estada tomou a decisão de se estabelecer
em Porto Velho, onde possui seu consultório.
Desde 2010 Luiz Fernando é presidente do CRO-RO. Uma das metas
de sua gestão é a visitação de todos os consultórios e clínicas odontológicas de
Rondônia por um representante do Conselho, a fim de verificar a regularidade
dos registros e as condições de funcionamento dos estabelecimentos. Em
2011, durante uma inspeção no município de Machadinho d’Oeste, foram
fechadas nove instalações de dentistas práticos, fato que demonstra a
necessidade de as fiscalizações do Conselho serem realizadas em todos os 52
municípios do Estado.
Grande parte da população, até os dias de hoje, não tem consciência dos
perigos que corre ao ser atendida por uma pessoa sem preparo profissional, entre
eles a contaminação com doenças transmissíveis ou infecções bacteriológicas que
podem causar um ataque cardíaco em apenas 48 horas. Os pacientes que vão a um
109