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25 Anos do Conselho Regional de Odontologia de Rondônia.pdf

Livro comemorativo dos 25 anos do Conselho Regional de Odontologia de Rondônia.

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Vara<strong>do</strong>uro <strong>do</strong><br />

salto <strong>de</strong> Jirau.<br />

A embarcação<br />

era retirada <strong>do</strong><br />

rio Ma<strong>de</strong>ira,<br />

arrastada sobre<br />

roletes <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira e<br />

novamente<br />

colocada na<br />

água <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

contornar a<br />

cachoeira.<br />

(Gravura <strong>de</strong> João<br />

Severiano da<br />

Fonseca, 1881)<br />

14<br />

área foi a extração da borracha, com a presença <strong>de</strong> cearenses e <strong>de</strong> peruanos como<br />

seringueiros. Foi um novo perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> hostilida<strong>de</strong>s interétnicas. 1 No século XX essas<br />

populações continuaram a ser dizimadas <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao trabalho escravo nos seringais, a<br />

epi<strong>de</strong>mias <strong>de</strong> gripe, sarampo e a massacres para a ocupação <strong>de</strong> territórios indígenas.<br />

Até os dias <strong>de</strong> hoje não se sabe ao certo quantos povos indígenas vivem em <strong>Rondônia</strong>,<br />

ten<strong>do</strong> em vista os poucos estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s sobre o assunto e o fato <strong>de</strong> que alguns<br />

grupos não foram contata<strong>do</strong>s e vivem em regiões protegidas pelo governo fe<strong>de</strong>ral.<br />

Transporte <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>rias<br />

Des<strong>de</strong> o século XVIII, por um perío<strong>do</strong> que durou 190 anos, comerciantes <strong>de</strong> Belém,<br />

capital <strong>do</strong> Pará, e <strong>de</strong> Vila Bela, então capital <strong>do</strong> Mato Grosso, organizaram meios<br />

próprios para transportar merca<strong>do</strong>rias através <strong>de</strong> 20 aci<strong>de</strong>ntes geográficos, cachoeiras,<br />

ao longo <strong>de</strong> 400 km <strong>do</strong> rio Ma<strong>de</strong>ira, os quais eram obstáculos para navegação<br />

entre as duas cida<strong>de</strong>s. Os esforços para transportar os bens eram sobre-humanos.<br />

Consistiam, em alguns trechos mais aci<strong>de</strong>nta<strong>do</strong>s, na <strong>de</strong>scarrega da merca<strong>do</strong>ria para<br />

a margem <strong>do</strong> rio, estivamento <strong>do</strong> caminho com troncos para a rolagem das canoas<br />

por terra e, novamente, carregamento das canoas para o prosseguimento da viagem<br />

até a próxima cachoeira. Além <strong>do</strong> trabalho árduo os navegantes tinham que lutar<br />

com as diversas <strong>do</strong>enças que acometiam os trabalha<strong>do</strong>res, em uma região altamente<br />

insalubre, assim como contra os ataques <strong>de</strong> indígenas.<br />

1 TEIXEIRA, Marco Antônio Domingues; FONSECA, Dante Ribeiro da. História <strong>Regional</strong>: <strong>Rondônia</strong>. Porto<br />

Velho, Ron<strong>do</strong>niana, 2001, 2ª edição. P. vi

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