Suest/ES - Funasa
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Com relação às dificuldades, salientamos a demora no tempo de tramitação dos processos<br />
licitatórios pelo fato da Procuradoria estar localizada em São Paulo; Ausência de manuais de<br />
normas e procedimentos que respaldem os técnicos no desenvolvimento de suas atividades<br />
profissionais, principalmente no que tange à análise, acompanhamento e prestação de contas<br />
de convênio; A insuficiência da rede de postos credenciados pra abastecimento. Por fim,<br />
citamos as instalações prediais impróprias para o desenvolvimento das atividades laborais.<br />
Outro ponto que devemos destacar é a insuficiência de pessoal, tanto na área técnica quanto<br />
na área de apoio ao desenvolvimento das atividades de engenharia na <strong>Funasa</strong>, que se agrava a<br />
cada ano. A falta de recursos humanos em número adequado tem levado a uma sobrecarga de<br />
atividades para os técnicos e as providências adotadas (concurso público), no sentido de<br />
recompor a força de trabalho, foram frustradas. Hoje, cada profissional é responsável por,<br />
aproximadamente, 13 municípios. Isso representa, em média, 30 convênios/profissional que<br />
são acompanhados, incluindo análise para celebração, acompanhamento e prestações de<br />
contas parciais e finais de convênios.<br />
A Divisão de Engenharia de Saúde Pública realizou várias das ações e metas pactuadas no<br />
plano operacional. A dificuldade encontrada, no que se refere à celebração de convênios, se<br />
dá em função, na maioria dos casos, da estrutura técnica precária dos proponentes<br />
(Prefeituras), que apresentam projetos incompletos gerando um grande número de pendências.<br />
Criação do primeiro Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico<br />
Uma das ações mais relevantes, no que diz respeito a melhoria da gestão do serviços de<br />
saneamento ofertados à população, foi a sensibilização e articulação junto as prefeituras sobre<br />
a necessidade de implantação de um consórcio intermunicipal de saneamento básico no<br />
Estado. A <strong>Funasa</strong> promoveu diversas reuniões com prefeitos dos 24 municípios, que detém a<br />
gestão das ações de saneamento, por meio de um Sistema Autônomo de Água e Esgoto<br />
(SAAE). Também foram feitas várias reuniões individuais, com a presença do<br />
superintendente estadual e técnicos, no intuito de explicar as vantagens que a gestão associada<br />
pode proporcionar como: compras compartilhadas de insumos e equipamentos, montagem de<br />
equipe especializada em elaboração de projetos de engenharia para os municípios, entre<br />
outros.<br />
A criação de um Consórcio Público destinado a assessorar as prefeituras nas ações do setor de<br />
saneamento foi apontada como a principal forma de melhorar os índices de cobertura de<br />
saneamento nas regiões capixabas. Atualmente, aproximadamente 1/3 do Espírito Santo é<br />
atendido exclusivamente, por serviços municipais de saneamento, os SAAEs.<br />
O Consórcio Público é uma das maiores inovações proporcionadas pelas Leis 11445/07 e<br />
11.107/05. A partir de uma gestão de bacias por meio de consórcios. podemos enxergar<br />
alternativas em grupo e solucionar problemas comuns, como a falta de capacidade técnica, por<br />
grande parte dos municípios para elaboração de projetos de engenharia.<br />
Em dezembro de 2010 foi assinado um termo de adesão para criação do refeito consórcio por<br />
todos os gestores que contam com os serviços do SAAE em suas cidades. A minuta do<br />
protocolo de intenções e estatuto do consórcio já estão em fase de confecção, com o apoio da<br />
Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae) e <strong>Funasa</strong>.<br />
Relatório de Gestão 2010 – Fundação Nacional de Saúde – Superintendência Estadual do Espírito Santo<br />
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