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Livro em PDF - Racionalismo Cristão

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1. A MORTE NÃO INTERROMPE A VIDA<br />

Paira uma dúvida na mente da maioria das pessoas sobre se, na realidade, a vida individual<br />

humana prossegue, depois do fenômeno da chamada morte. As crenças religiosas estabeleceram um<br />

formulário de fé baseado <strong>em</strong> escritos vetustos, que asseveram ser a vida eterna. Este ponto<br />

fundamental e verdadeiro, mantém de pé as mais variadas seitas e religiões.<br />

Acontece, porém, que, para colorir o painel desconhecido dos sectaristas a respeito do que<br />

se passa do outro lado da vida terrena, criaram lendas e fantasias, especulando sobre um céu e um<br />

inferno alegóricos.<br />

A vida faz parte integrante da estrutura espiritual de cada ser e, por isso, dele não pode ser<br />

retirada. Ninguém, n<strong>em</strong> mesmo a Inteligência Universal, pode matar, anular, destruir o espírito.<br />

Os seres humanos são espíritos encarnados, e a carne nada mais é do que um invólucro<br />

provisório do espírito. A vida do corpo físico lhe é transmitida pelo espírito. Logo, se o corpo físico<br />

deixar de receber a vida que o espírito lhe transmite, desintegra-se, mas o espírito continua íntegro<br />

e, pois, imortal.<br />

O espírito encarnado ou desencarnado faz parte da contextura da Força Criadora, da qual,<br />

<strong>em</strong> nenhuma hipótese, pode separar-se. Ele evolui com o desabrochar, pelo próprio esforço, dos<br />

poderes latentes, intrínsecos e inerentes que possui, e o estágio neste planeta-escola, <strong>em</strong> corpo<br />

astral, lhe oferece os meios apropriados para promover a sua evolução.<br />

Para a conclusão do curso evolucionário neste mundo Terra, são necessárias muitas e muitas<br />

encarnações. S<strong>em</strong> essas constantes idas e vindas, não ficará o espírito habituado a ascender a<br />

mundos de evolução mais adiantada, nos quais terá ao seu dispor os recursos adquiridos nas vidas<br />

terrenas, para aplicá-los <strong>em</strong> campos de ação de maior amplitude.<br />

Assim se vê que a morte não interrompe a vida. Aquilo a que chamamos morte, não passa de<br />

um acontecimento comum na rotina da vida eterna. O indivíduo, depois da morte, continua a ser o<br />

que era, com mais alguma evolução, se algo fez <strong>em</strong> favor dessa conquista.<br />

Por isso é que se deve aproveitar a encarnação, ao máximo, não só vivendo o maior t<strong>em</strong>po<br />

possível na Terra, como colhendo os bons ensinamentos que ela pode dar, associados à<br />

espiritualidade.<br />

O espírito, enquanto estiver acorrentado à matéria, com a obrigação de reencarnar, para<br />

progredir, deve conscientizar-se de sua verdadeira situação, como maneira útil de alçar-se acima das<br />

reduzidas limitações terrenas. Quanto maior foi o aproveitamento na Terra, menor será o número de<br />

encarnações a realizar e, conseqüent<strong>em</strong>ente, menor também o número de mortes ou desencarnações<br />

a suportar.<br />

A verdade resplandece na afirmativa de que a morte marca o término de uma jornada para<br />

dar início a outra, mas nunca o fim do que é imortal – a vida.<br />

A vida do espírito é muito mais ativa e intensa quando desencarnado, do que quando <strong>em</strong><br />

acionamento do corpo físico, <strong>em</strong> que sofre as influências mais ou menos perturbadoras da matéria,<br />

de muitas maneiras, o que se não dá no plano astral.<br />

Com este conhecimento, poder-se-á dizer que a vida se intensifica ou se dinamiza depois<br />

que o espírito se liberta das peias ou das injunções terrenas.<br />

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