ela impõe. Por isso, todos apelam, com justa razão, para os melhores recursos, na tentativa de a evitar. Uma coisa, porém, é certa: se o véu da matéria não impedisse a visão da vida nos mundos espirituais, haveria total desinteresse do espírito encarnado pela vida terrena, e um permanente anseio de partir deste mundo. As leis que reg<strong>em</strong> a evolução são tão sábias, que para chegar o ser humano à convicção da inexistência da morte, precisa de exercitar a mente e ativar o raciocínio, lançando mão de todos os recursos da inteligência, para alcançar a verdade. Esta luta <strong>em</strong> busca de conhecimentos reais, não só ajuda a evoluir, como traz para o espírito a compreensão e o esclarecimento de que ele muito necessita. O espírito é vida, vida superior, s<strong>em</strong>pre presente onde quer que se encontre. S<strong>em</strong> a sua ininterrupta vibração sobre o corpo físico, não passaria este de um objeto inanimado, e inanimado fica, de fato, no momento <strong>em</strong> que a Força – o espírito – dele se desprende, definitivamente, rompendo os cordões fluídicos que os ligavam, quando, então, t<strong>em</strong> início o processo de decomposição, passando os el<strong>em</strong>entos que o integravam a compor outros corpos e outras formas de vida. Mais do que compreender, é preciso sentir essa verdade, para melhor se familiarizar a criatura com a concepção da vida eterna e com a relatividade das precárias e efêmeras condições terrenas. Assim, o que é efêmero, fugaz ou transitório, não pode ter o mesmo valor do que é permanente, atuante e eterno. Cada existência no plano físico, é um estágio, entre muitos milhares deles, que o espírito faz, no curso da vida eterna. O que t<strong>em</strong> valor, pois, é a ação que for desenvolvida, por ele no sentido de poder desfrutar das riquezas eternas que t<strong>em</strong> armazenadas no seu interior, à espera de que venham à luz. Esta é a ação evolutiva que se pratica, conscient<strong>em</strong>ente, pelo dom da espiritualidade. A conveniência de fazer o espírito tantos estágios na Terra quantos for<strong>em</strong> necessários, reside no fato de ser preciso quebrar a rotina estabelecida <strong>em</strong> cada estágio. Depois de cair na rotina, a criatura marca passo e descansa sobre o que aprendeu, entregando-se a uma espécie de ação mecânica, ao passo que pelo sist<strong>em</strong>a de estágios, entram <strong>em</strong> equação novas oportunidades, novas lições, experiências diferentes, provas variadas, solicitações ainda não exigidas, idéias modificadas e outros aspectos de compromissos e responsabilidades, enfim, uma variedade imensa de situações que obrigam o espírito a usar os melhores meios para desincumbir-se, a contento, das tarefas impostas. São esses estágios a melhor forma de facilitar a evolução. Cada estágio na Terra corresponde a uma encarnação, e nas reencarnações, como são estágios, não há interrupções na vida na passag<strong>em</strong> de um para outro estágio ou reencarnação. Quando não permanece na atmosfera da Terra, perturbado por fluidos materializados envolventes, o espírito, entre uma e outra encarnação, estagia no Espaço, <strong>em</strong> seu mundo astral, onde prepara ou projeta a encarnação seguinte, que nunca é feita ao acaso, mas s<strong>em</strong>pre previamente planejada, com os el<strong>em</strong>entos colhidos nas vivências anteriores, que revelam as fraquezas que precisam ser corrigidas e os débitos morais que têm de ser resgatados. O véu que impede a visão do que se passa do outro lado da vida, vai se tornando cada vez mais transparente. Isto porque atributos espirituais desenvolvidos <strong>em</strong> numerosos seres encarnados, possibilitam-lhes penetrar <strong>em</strong> ampla área situada além dos estreitos horizontes primitivos. Muitos 7
ainda conservam aquela limitação exígua, por não estar<strong>em</strong> amadurecidos para cont<strong>em</strong>plar as fascinantes revelações espirituais. Os espiritualistas, porém, que deixaram para trás as duvidosas e frágeis crenças materialistas, estão já compenetrados de muitas realidades eternas, dentre as quais a perenidade da Vida. 8
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O ser humano tem sede de conquista.
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O desobediente é um insensato que
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O Racionalismo Cristão espalha as
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cumprimento as leis naturais, e bem
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