perder esse sonho com as mais deslumbrantes fantasias. Efetivamente, nenhum privilégio há de conter maior encantamento. D<strong>em</strong>olir a criatura esse castelo maravilhoso, sustentado com tanto carinho e apego, desde tenra idade, com permanentes vibrações do pensamento nesse sentido, não é tarefa que esteja ao alcance da maioria dos que se prenderam a essa idéia fixa de imediato ingresso no paraíso celestial, após a morte do corpo físico. Por isso, aqueles que não possam ou não queiram, por enquanto, aceitar a realidade das reencarnações, estão mais expostos a suportar os efeitos imprevisíveis dessa lei inexorável, pela recusa sist<strong>em</strong>ática do despertamento, do que os que já vislumbraram essa Verdade e se encaminham às correntes reencarnatórias, confiantes e com a consciência esclarecida, e assim melhor preparados para a marcha da evolução. 49
13. A LEI DO RETORNO OU DE CAUSA E EFEITO Dentre as muitas revelações que o espiritualismo t<strong>em</strong> apresentado, está a lei do retorno, ou de causa e efeito, cujo conhecimento é de importância capital. Todos os atos praticados, nocivos ou benéficos, e as palavras <strong>em</strong>itidas, construtivas ou destrutivas, ating<strong>em</strong> o objetivo e produz<strong>em</strong> ação reflexa, volvendo ao ponto de partida. Assim, num crime cometido contra um terceiro, há uma ação praticada; esta atingiu o seu fim, com a sua consumação; mais tarde, <strong>em</strong> ação retroativa, retorna ao agente, para completar o seu ciclo. Afirmava Jesus: “qu<strong>em</strong> s<strong>em</strong>eia ventos, colhe t<strong>em</strong>pestades”. Na ação de retorno, o mal ou o b<strong>em</strong> voltam s<strong>em</strong>pre, muitas vezes, com cargas revigoradas. Note-se como se reproduz<strong>em</strong> as s<strong>em</strong>entes; de uma que se plante nasc<strong>em</strong> dezenas ou centenas; é a lei do retorno <strong>em</strong> ação. O mesmo se dá com as palavras; elas são <strong>em</strong>itidas pelo pensamento, ativas e imantadas de energia, ating<strong>em</strong> o alvo com maior ou menor intensidade, conforme o calor com que foram proferidas ou projetadas, e as suas vibrações voltam ao ponto de orig<strong>em</strong>, carregadas de novas energias, não raro, com o seu potencial de força aumentado. Se as palavras for<strong>em</strong> de natureza construtiva e traduzir<strong>em</strong> corag<strong>em</strong>, ação, saúde, bondade e amor, conduz<strong>em</strong> cargas chamadas positivas, como positivas serão também as ondas vibratórias de retorno. Ao contrário, se as palavras proferidas for<strong>em</strong> destrutivas e estiver<strong>em</strong> saturadas de ódio, malquerença, perfídia, ingratidão e vingança, transportam cargas chamadas negativas, como negativas serão também as correntes vibratórias de retorno. O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> chama a atenção para o fato de estabelecer-se, ao fazer-se mal ou b<strong>em</strong> a alguém, contato com esse ser e, pelo fio de conexão entre ambos, receber-se o reflexo da boa ou má ação praticada. “Qu<strong>em</strong> mal faz para si o faz”, ou “qu<strong>em</strong> b<strong>em</strong> faz para si o faz”, são afirmações conhecidas na aprendizag<strong>em</strong> racionalista cristã. Essa é a verdade; isso é o que acontece. A lei do retorno não falha, por ser imutável como as d<strong>em</strong>ais leis que reg<strong>em</strong> o Universo. Por falta de conhecimento dessa lei, é que há tanto sofrimento no mundo. Ninguém, que esteja praticando o mal, pensa, por um só instante, que está sendo a maior vítima dessa mesma prática; que tudo quanto de ruim estiver desejando ao seu s<strong>em</strong>elhante, lhe virá a acontecer, na ação de retorno. Muitos sofrimentos ating<strong>em</strong> pessoas que a ela não deram motivos na presente encarnação, e os que nada conhec<strong>em</strong> de espiritualismo, começam a falar na ‘‘injustiça de Deus <strong>em</strong> castigar qu<strong>em</strong> não merece”, etc., etc. Eis o mal de andar<strong>em</strong> os indivíduos às cegas, daí resultando, não poucas vezes, tornar<strong>em</strong>-se ateus, blasf<strong>em</strong>adores, desrespeitadores e descrentes na própria vida. Pode o indivíduo estar movido, na encarnação atual, das melhores intenções, <strong>em</strong>penhado <strong>em</strong> não fazer mal a ninguém, e desejoso de manter-se <strong>em</strong> clima cordial, no trato com o próximo. Isto prova que as lições do passado estão lhe valendo muito, que t<strong>em</strong> b<strong>em</strong> gravadas no subconsciente as experiências que a vida lhe proporcionou <strong>em</strong> existências pretéritas; mas não quer isso dizer que não tenha débitos contraídos, até mesmo <strong>em</strong> épocas r<strong>em</strong>otas, ainda não resgatados, e que precisam ser liquidados e extintos para s<strong>em</strong>pre. 50
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demonstraram, em todos os instantes
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inferior, onde nada poderão fazer
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