A atenção que se dá, neste capítulo, a tão elevada condição do espírito, t<strong>em</strong> justificativa no fato de representar a boa formação moral a eleição feita pelo indivíduo de uma soma apreciável de virtudes b<strong>em</strong> conjugadas, das quais se serve, de maneira meritória, para test<strong>em</strong>unhar a sua convicção nas excelsas forças espirituais que dirig<strong>em</strong> e governam o Universo. 79
21. AS ASPIRAÇÕES Todo indivíduo alimenta maior ou menor número de aspirações. A maioria, aspira satisfações materialistas, pensando que estas é que são as verdadeiras. As aspirações materialistas faz<strong>em</strong> parte, na realidade, da vida humana, porque na Terra todos estão sujeitos à influência do meio. Assim, aspirar conquistas que redund<strong>em</strong> <strong>em</strong> progresso material, é um procedimento perfeitamente normal, que deverá fazer parte das cogitações de todo ser operoso e útil, <strong>em</strong>penhado nas lutas terrenas. Progredir deverá constituir a preocupação dos que trabalham, como resultado dele, e por isso, a idéia de progresso está intimamente ligada às conquistas materiais. Pelo fato da criatura desejar espiritualizar-se, não quer dizer que deva abandonar todo interesse pela aquisição de bens materiais, para cuidar só e unicamente das coisas do espírito. Os filósofos descuidam-se das exigências terrenas, para submergir<strong>em</strong> num mar de abstração, e vagueiam pelo mundo, indiferentes, s<strong>em</strong> se aperceber<strong>em</strong> das responsabilidades que lhes estão afetas e das contingências que a vida impõe. Na Terra, todos os encarnados têm de viver as duas vidas, distintamente, a material e a espiritual, e cada uma delas possui requisitos próprios, que precisam ser atendidos e respeitados. Deste modo, as aspirações dev<strong>em</strong> enquadrar-se <strong>em</strong> tais requisitos, de maneira que subsistam <strong>em</strong> forma adequada a cada uma das suas vidas. Acontece, porém, que as aspirações da vida material são traiçoeiras, e pod<strong>em</strong>, por isso levar a criatura a escravizar-se a elas. As dádivas de natureza material são profundamente absorventes, e estimulam, com vigor, os atributos negativos que os seres humanos possu<strong>em</strong>, <strong>em</strong> maior ou menor quantidade, mais ou menos aflorados. Isso significa que cada um deverá fazer um exame constante da sua natureza íntima, da sua consciência, para certificar-se de que não se está abandonando aos prazeres narcotizantes da matéria, que uma prosperidade material oferece, quando desacompanhada da ação espiritual. O ideal na vida é desenvolver<strong>em</strong>-se, paralelamente, as atividades materiais e espirituais. Só assim, com equilíbrio e segurança, poder-se-ão obter os resultados mais satisfatórios, no cumprimento da missão terrena. As aspirações dev<strong>em</strong> ser controladas racionalmente, para não se desejar o impossível ou o absurdo. Mas, rigorosamente dentro das possibilidades de cada um, s<strong>em</strong>pre é possível melhorar, progressivamente, e é nesse rumo que todos dev<strong>em</strong> andar, formulando perspectivas evolucionistas atingíveis, no âmbito dos recursos ao seu dispor. Não há nenhuma condenação <strong>em</strong> procurar atingir-se a opulência <strong>em</strong> riquezas materiais, desde que se saiba dar-lhes boa aplicação e nunca deixar-se por elas dominar; ao contrário, precisa colocar-se a criatura <strong>em</strong> posição de independência moral, de onde possa administrar os seus bens com humanidade, fazendo uso dos dotes do espírito. Ao orientar as suas aspirações, deve o ser humano conhecer-se a si mesmo como Força Inteligente, incapaz de adulterar-se diante dos fascínios que uma vida folgada oferece. Quando as aspirações se realizam, pela força do pensamento, s<strong>em</strong> aquele cuidado de não se deixar envolver 80
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