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Livro em PDF - Racionalismo Cristão

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Basta que o espírito se retire, definitivamente, do corpo físico, para que ele passe a<br />

desintegrar-se, isto é, a decompor-se. Por aí se vê que é o espírito, com as suas propriedades, que<br />

mantém coesas as moléculas do corpo humano ou físico.<br />

Essa coesão resulta da força do espírito que atua sobre a matéria. Poucos se aperceb<strong>em</strong> de<br />

que tal força esteja atuando no sentido de manter o corpo físico na sua forma integral, daí se<br />

concluindo ser essa força, na realidade, inerente à alma, ou a própria vida que ela, a alma ou espírito<br />

exterioriza.<br />

O ser humano se apresenta no mundo físico com alma e corpo, ou seja força e matéria. A<br />

alma é a individualidade permanente, e o corpo, por ela animado, é a personalidade transmudante.<br />

É o corpo físico um objeto de uso do espírito como são objetos de uso do corpo as<br />

vestimentas convencionais. O corpo físico é uma propriedade terrena que serve ao espírito como se<br />

fora por <strong>em</strong>préstimo, com o prazo de duração de uma existência.<br />

Torna-se indispensável que se dê ao corpo físico o tratamento cuidadoso que se dá a todo<br />

objeto de estimação, pois ele, além de representar a individualidade de cada ser, no mundo, ainda é<br />

o objeto de maior utilidade que o espírito pode dispor na Terra.<br />

A luta que se trava na vida é para a subsistência desse corpo físico, que precisa ser<br />

alimentado, vestido, abrigado contra as int<strong>em</strong>péries, transportado, repousado e conservado.<br />

Tudo se deve fazer para dar-lhe boa aparência, observando-se os cuidados que a sua higiene<br />

exige, que inclu<strong>em</strong>, nesse trato, a disciplina a que deverá ficar sujeito, no tocante a horários, a<br />

regimens e a imunizações.<br />

Não se pode desgastá-lo com excessos, com maus tratos, com intoxicações. Prudência e<br />

moderação dev<strong>em</strong> estar presentes, todas as vezes que se tenha de usá-las, nos limites da sua<br />

capacidade.<br />

Faça-se o que se puder <strong>em</strong> benefício da sua duração, da sua saúde e estabilidade, pois, b<strong>em</strong><br />

aproveitado, dará ao espírito grandes oportunidades de renovação, no sentido da evolução espiritual.<br />

No período da sua madureza é quando mais pode oferecer o seu concurso <strong>em</strong> favor do<br />

espírito, porquanto nessa fase há maior equilíbrio entre as ações e reações, e este encontra maior<br />

facilidade <strong>em</strong> externar-se, <strong>em</strong> comunicar-se com o meio físico, <strong>em</strong> transmitir os atributos do seu<br />

patrimônio espiritual.<br />

É preciso que nessa fase ele se apresente pleno de vigor, o que será também possível nas<br />

fases anteriores, da infância e da mocidade, se for tratado com os cuidados devidos.<br />

O espírito pode ganhar muito <strong>em</strong> evolução, se na idade madura do corpo físico, puder<br />

utilizar este seu auxiliar, para pôr <strong>em</strong> ação todos os recursos disponíveis da sua individualidade.<br />

Assim como o motorista consciencioso conserva o seu carro para tirar dele o máximo e<br />

duradouro proveito, deve o espírito, igualmente consciencioso, dispensar ao corpo físico todas as<br />

atenções, a fim de que possa corresponder aos seus apelos, e receber dele os meios para poder<br />

aproveitar a sua encarnação, <strong>em</strong> toda a plenitude.<br />

Os que não conhec<strong>em</strong> espiritualismo, somente chegam a compreender o grande valor do seu<br />

corpo físico, depois da desencarnação, quando, infelizmente, já não mais pod<strong>em</strong> utilizá-lo. Por falta<br />

desse conhecimento, são levados os seres a encurtar a sua permanência na Terra, praticando o<br />

suicídio lento, nos abusos que comet<strong>em</strong> e que abalam a saúde.<br />

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