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Livro em PDF - Racionalismo Cristão

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conhecimento, mas com isso não se têm preocupado os que se abstra<strong>em</strong>, inteiramente, das pesquisas<br />

no campo espiritual.<br />

É fundamental que se promova uma reação contra as inquietações que envolv<strong>em</strong> o mundo,<br />

para que se possa gozar de uma vida menos agitada ou mais amena, como, na realidade, constitui o<br />

desejo de todos.<br />

Para isso, precisa haver um interesse d<strong>em</strong>onstrável e uma participação efetiva das almas<br />

b<strong>em</strong> formadas, no sentido de dar-se curso a um movimento espiritualista que se espalhe pelo<br />

mundo, o que se conseguirá desde que as obras do <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> sejam continuadamente<br />

compulsadas, por nelas se encontrar<strong>em</strong> os ensinamentos indispensáveis à consolidação do caráter e<br />

formação de mentalidades esclarecidas, dotadas de princípios norteantes, que poderão levar as<br />

criaturas aos sucessos mais surpreendentes, no trato com o mundo.<br />

O dia de amanhã, com as suas incógnitas, é outra fonte de inquietações. Jesus notava essa<br />

inquietação no s<strong>em</strong>blante das multidões. Então, para fazer com que meditass<strong>em</strong>, mostrava-lhes o<br />

ex<strong>em</strong>plo dos pássaros, tão lindamente vestidos com as suas plumagens, nutridos graciosamente pela<br />

natureza providencial, e dizia-lhes que se os pássaros, situados numa escala de evolução muito<br />

abaixo da do ser humano, se encontravam plenamente amparados pela força da natureza, exibindose<br />

aos olhos humanos tão b<strong>em</strong> ataviados e alimentados, como iria o hom<strong>em</strong> descrer de si mesmo, da<br />

sua evolução, da assistência do Astral Superior, para duvidar desse Grande Poder e inquietar-se,<br />

como se não fora uma partícula inteligente da Inteligência Universal?<br />

Uma vez que o espírito humano é parte integrante do Todo, não pode, de maneira alguma,<br />

estar desamparado ou desligado do Todo, que integra; pode ficar <strong>em</strong> desarmonia com esse Todo,<br />

formar como que um quisto na contextura espiritual cósmica, por contrariar as leis naturais, <strong>em</strong><br />

função do mau uso que fizer do livre arbítrio, e, nesse caso, sofrer dolorosas conseqüências, mas<br />

isto não significa que dia mais, dia menos, não torne a harmonizar-se com a Unidade Espiritual, e<br />

não receba dela o fortalecimento reparador.<br />

A maneira da criatura não criar, <strong>em</strong> torno de si, uma vibração que o ponha <strong>em</strong> desarmonia<br />

com a Força Criadora, para que se não sinta desamparada e submersa, <strong>em</strong> inquietações, é não<br />

quebrar as leis naturais e imutáveis da vida, codificadas por Jesus, na sua magistral Doutrina<br />

sustentada pelo <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>.<br />

São leis da vida as do trabalho honesto, as do amor, as da virtude, as da prudência, as do<br />

respeito, as da saúde e as d<strong>em</strong>ais relacionadas com a moral cristã. Quando, porém, a alma que<br />

tomou um corpo físico para atender a uma tarefa terrena, consciente da sua missão, se desvia do seu<br />

rumo, com sacrifício do caráter, inevitavelmente será atingida por fortes inquietações, como<br />

protesto da própria consciência, que se sente vilipendiada.<br />

É necessário, pois, que o ser humano dê uma atenção muito especial aos atos da vida,<br />

conscientizando-se de que todos eles terão a sua repercussão boa ou má, de efeito retroativo,<br />

conforme a sua natureza. Não há vantag<strong>em</strong> nenhuma <strong>em</strong> pleitear uma regalia que não esteja ao<br />

alcance de qu<strong>em</strong> a pleiteia, usando, para conquistá-la, de meios artificiosos e ilícitos. As conquistas<br />

dessa ord<strong>em</strong> traz<strong>em</strong> inquietações, além de exigir<strong>em</strong> reparos futuros, de desditoso resgate.<br />

Há indivíduos classificados de “espertos”, por saber<strong>em</strong> usar certas manhas, ardis e astúcias<br />

para ludibriar o próximo, e com isso se beneficiar<strong>em</strong>. Ignoram esses imprudentes que os maiores<br />

ludibriados, são eles próprios, o que verão quando chegar a vez de pesar<strong>em</strong> os seus atos e medir a<br />

extensão dos malefícios que praticar<strong>em</strong>.<br />

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