05.11.2013 Views

Livro em PDF - Racionalismo Cristão

Livro em PDF - Racionalismo Cristão

Livro em PDF - Racionalismo Cristão

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

12. A REENCARNAÇÃO<br />

Corre, entre as seitas denominadas cristãs, a falsa idéia de que só os espíritas admit<strong>em</strong> a<br />

reencarnação. Muitas outras seitas e religiões conhec<strong>em</strong> a realidade sobre as reencarnações.<br />

A reencarnação é um ato implícito nas leis da evolução, e qu<strong>em</strong> aceita a evolução como um<br />

desdobramento racional da vida, não pode deixar de reconhecer na ação reencarnatória, um<br />

processo evolutivo.<br />

Evident<strong>em</strong>ente, como pode alguém evoluir do estado selvag<strong>em</strong>, como o de um índio ao de<br />

um sábio, s<strong>em</strong> ser por via de numerosas reencarnações? Isto, s<strong>em</strong> levar <strong>em</strong> conta o que se passa, <strong>em</strong><br />

matéria de evolução, antes da partícula da Inteligência Universal encarnar num corpo humano.<br />

Aqueles que obstinadamente insist<strong>em</strong> <strong>em</strong> não aceitar a lei da reencarnação como uma<br />

verdade, não passam de cegos propositais que tudo faz<strong>em</strong> para não enxergar o que se apresenta com<br />

tamanha evidência, e contribu<strong>em</strong>, com essa infeliz atitude, para a manutenção do espírito<br />

comercialista das religiões que falsamente se intitulam Cristãs e vend<strong>em</strong> bilhetes de ingresso no<br />

hipotético reino dos céus.<br />

Adquir<strong>em</strong>-se esses ingressos, segundo tais seitas, (e isto no século vinte), lavando os<br />

pecados com perdões concedidos por sacerdotes, com a encomenda de corpos humanos, com<br />

batismos “efetuados <strong>em</strong> nome de Deus”, com missas e exéquias, tudo, é claro, proveitosamente<br />

r<strong>em</strong>unerado.<br />

Como o reconhecimento das reencarnações acabaria com essa preciosa fonte de renda,<br />

provinda de tais práticas, então o melhor é negar tal preceito prejudicial aos interesses econômicos<br />

da seita ou seitas às quais pertenc<strong>em</strong> os responsáveis por este mercantilismo, <strong>em</strong> que o sacerdote<br />

não passa de um profissional comum da vida material.<br />

Crer na reencarnação, segundo os que adotam critério ardiloso, é ser espírita, ser espírita é<br />

ter parte com o d<strong>em</strong>ônio, e ter parte com o d<strong>em</strong>ônio é estar irr<strong>em</strong>ediavelmente condenado às<br />

fogueiras terrificantes do inferno, para todo o s<strong>em</strong>pre.<br />

Realmente o quadro arquitetado com a argamassa da ignorância é espantoso, e aqueles que<br />

se sent<strong>em</strong> inseguros sobre a verdade da vida, at<strong>em</strong>orizam-se, e ingenuamente prefer<strong>em</strong> não<br />

acreditar na realidade proclamada, ainda que esta atitude contribua para a sua infelicidade.<br />

– Como poderiam explicar os não-reencarnacionistas, que admit<strong>em</strong> a presente como a única<br />

existência terrena, as diferenças desconcertantes que se verificam entre os seres humanos, todos<br />

oriundos do mesmo Criador?<br />

Por que rastejam uns sobre a face da Terra, <strong>em</strong> corpos monstruosos, enquanto outros<br />

desfrutam as maiores regalias que o mundo pode oferecer?<br />

Que Deus é esse que comete a bárbara injustiça de tratar os seus filhos com tão estúpida<br />

desigualdade? Que critério absurdo é o desse Deus que coloca seres da mesma orig<strong>em</strong> uns ao lado<br />

dos outros, para cotejo humilhante, <strong>em</strong> corpos deformados uns e esculturais outros?<br />

No íntimo, para os não-reencarnacionistas, esse só pode ser um mundo aviltante, organizado<br />

por um Deus inconsciente, s<strong>em</strong> noção de justiça, protecionista parcial, digno da repulsa de todos<br />

aqueles que viv<strong>em</strong>, miseravelmente, no charco das mazelas, nos “vales das lamentações”!<br />

43

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!