Livro em PDF - Racionalismo Cristão
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O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> – uma revelação do século XX – não traz nenhuma mensag<strong>em</strong><br />
agradável aos indiferentes. Aos despertos, sim, porque são estes que o procuram, que o estudam e<br />
aplicam os seus Princípios no cotidiano. O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> d<strong>em</strong>onstra aos seres humanos que<br />
procedendo com honradez, preparam o presente próspero e o futuro promissor da forja do labor,<br />
com a consciência esclarecida e a segurança que lhes dá a lógica dos ensinamentos.<br />
Não é somente de luz o século XX. É também de dor. Os atributos negativos dos seres têm<br />
se revelado ao máximo. Muitos chegam a esse máximo, quando os débitos morais ating<strong>em</strong><br />
proporções inquietantes.<br />
O astral inferior está repleto desses delinqüentes, pois são muitos os milhares dos que, <strong>em</strong><br />
cada vinte e quatro horas, ingressam naquele ambiente de perturbação e loucura. Indivíduos que na<br />
Terra, encarnados, ostentavam pujança material, posições de relevo, projeção social e constituíam a<br />
elite, são nivelados, pela conduta maculada, aos el<strong>em</strong>entos marginais, nesse astral, diante do<br />
procedimento moral equivalente.<br />
S<strong>em</strong> proteção especial, s<strong>em</strong> filhotismo, s<strong>em</strong> apadrinhamentos, ali impera a lei de atração que<br />
une os seres pelos laços morais afins; o planeta é um eletromagneto que ata grande parte dos seres<br />
desencarnados à sua superfície, pela impregnação de fluidos terrenos no corpo astral, provenientes<br />
de <strong>em</strong>otividades materialistas e pelo anseio de continuar o espírito conturbado a imiscuir-se nos<br />
assuntos mundanos.<br />
Os que desejar<strong>em</strong> libertar-se das correntes perniciosas não pod<strong>em</strong> cruzar os braços, não<br />
pod<strong>em</strong> contar com o esperançoso “milagre”, com a suposta “compaixão de Deus”, porque a<br />
Inteligência Universal é insensível à lamentação dos indolentes e culpados propositais. Cada um<br />
t<strong>em</strong> de levantar-se por si mesmo, para agir contra todos os erros a que se expõe, e firmar-se no<br />
propósito inabalável de tornar-se verdadeiro e leal, justo e tolerante, operoso e construtivo, idealista<br />
e animador, honesto e simples, como determinam as normas espiritualistas.<br />
É o que se espera neste século XX de todos os que sinceramente desejam mudar de rumo,<br />
trocando os prazeres negativos do mundo, pelos inefáveis acordes da harmonia espiritual.<br />
Jesus fez referências ao fim desde século XX, anunciando, velada e hiperbolicamente, que<br />
ele não terminaria s<strong>em</strong> que as trevas principiass<strong>em</strong> a ser varridas pela luz, s<strong>em</strong> que se cumpriss<strong>em</strong><br />
as leis naturais com a derrocada das ilusões, das mistificações, s<strong>em</strong> que foss<strong>em</strong> estr<strong>em</strong>ecidas as<br />
consciências pela revelação de Verdades Eternas, e transformações de assinalada importância se<br />
verificass<strong>em</strong> no cenário do mundo.<br />
É justamente neste século do segundo milênio, que o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> surge com a<br />
clareza dos seus ensinos espirituais para, restabelecer a Verdade cristã, profundamente abalada por<br />
deturpações nela introduzidas no decorrer de dezenove séculos.<br />
O Mestre Nazareno previu, com a sua alta clarividência, o fim da corrupção, do<br />
materialismo brutal, da egolatria dominante, por efeito de uma ação espiritual renovadora. A<br />
destruição desses males não se obtém pela força, pela imposição, pela opressão, mas pela educação,<br />
pelo esclarecimento e pela espiritualização. É o que faz o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>: educa, esclarece e<br />
espiritualiza.<br />
Duas grandes guerras mortíferas assolaram a primeira metade do século XX. Epid<strong>em</strong>ias<br />
devastadoras causadas pelos morticínios, também trouxeram o seu caudal de dor. Essas guerras<br />
evidenciaram o nenhum aproveitamento pelos povos chamados “cristãos” dos ensinos divulgados<br />
por aquele que eles mesmos chamam “Messias”.<br />
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