Não há no <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> outro <strong>em</strong>penho maior do que o de beneficiar o ser humano com as luzes do entendimento espiritualista. Este <strong>em</strong>penho, gracioso e espontâneo, não pede retribuições, não visa recompensas, não quer saber de gratidões. Siga cada um o seu caminho, fazendo o b<strong>em</strong> que puder com a ilustração espiritual recebida, s<strong>em</strong> olhar para trás para rever o que já concedeu. O b<strong>em</strong> é universal, pertence a todos, e a ninguém caberá doá-lo como se fosse propriedade sua. Os anos corr<strong>em</strong> com celeridade, enquanto a existência terrena se escoa rapidamente, e não há t<strong>em</strong>po a perder. Por essa razão constitui quase um privilégio dispormos de um corpo físico para podermos manter-nos na Terra e deixar nela, saldados, os débitos anteriores contraídos. Para conseguir-se esse auspicioso resultado, urge não medir sacrifícios e preparar-se para reconhecê-los como reparadores; só há um meio de alcançar-se uma visão límpida do que representam, para cada indivíduo, as cenas, um tanto dramáticas, <strong>em</strong> que se vê envolvido na Terra: é meditar sobre a vida espiritual, penetrar profundamente nos estudos espiritualistas, nos seus ensinos e na lógica dos seus argumentos. O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> chamou a si a responsabilidade de produzir livros que versam, exclusivamente, sobre assuntos de ord<strong>em</strong> espiritual, com o intuito de alertar almas encarnadas para o probl<strong>em</strong>a máximo do ser humano, que é o de preparar, com esforço diário constante, além de uma existência futura melhor, o processamento normal da evolução. Ninguém quer viver uma vida miserável, e, no entanto, milhares de criaturas viv<strong>em</strong> miseravelmente. Que teriam feito essas almas nas encarnações pregressas, para se projetar<strong>em</strong> na existência presente <strong>em</strong> tão lamentáveis condições? Eis o que estudando espiritualismo se aprende, para não se continuar a cair no erro de preparar um tal futuro. Qu<strong>em</strong> procede b<strong>em</strong>, qu<strong>em</strong> se orienta corretamente na vida, qu<strong>em</strong> preenche todos os encargos que lhe estão afetos, não pode, de maneira alguma, apresentar-se, <strong>em</strong> más condições, na encarnação seguinte. É preciso, porém, saber como proceder para ser<strong>em</strong> b<strong>em</strong> aproveitadas as boas intenções e aplaudidos os bons procedimentos. É o que apontam, com profusão de pormenores, as obras Racionalistas Cristãs, para que não paire a menor dúvida a respeito da maneira correta de agir. Não é importante saber se o indivíduo mede os seus passos por uma atitude devocional mecanizada. O que sumamente pesa no seu cabedal espiritual, são as obras que pratica, são as suas ações, o seu comportamento, o seu trato com o s<strong>em</strong>elhante, o seu critério, os seus ex<strong>em</strong>plos, tudo dentro do rigor da moral cristã, numa palavra: a aplicação dos preceitos espiritualistas. Tais ações encerram pontos básicos que o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> focaliza, com ênfase, <strong>em</strong> suas obras, e constitu<strong>em</strong> o corpo e o espírito da sua Doutrina. Neste livro frisa-se a necessidade de dar-se mais valor às coisas do espírito, no curso da vida terrena, e formula-se um apelo fraternal aos pesquisadores, aos estudiosos libertos de convenções de artifício, aos seres leais e sinceros que não gost<strong>em</strong> de sofismar, ardilosamente, e às criaturas de b<strong>em</strong>, despidas dessa vaidade de se julgar<strong>em</strong> escolhidas do “Senhor”, privilegiadas e detentoras de uma pureza ainda não atingida, para que o leiam, e sobre ele medit<strong>em</strong>. O que aqui se deseja é reafirmar proposições verdadeiras, sustentadas pelo <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, e por ele obtidas através da influência direta do Astral Superior, com a intenção de beneficiar, auxiliar, servir, oferecer e promover a felicidade do caro leitor, companheiro da jornada eterna. 3
4 Os Editores
- Page 1 and 2: CAPA
- Page 3 and 4: Apresentação Com a morte, o espí
- Page 5 and 6: 27. O dia de finados...............
- Page 7: humanidade, que consiste num melhor
- Page 11 and 12: O mundo Terra classifica-se como um
- Page 13 and 14: ainda conservam aquela limitação
- Page 15 and 16: enganosos, quando o que se tem a ga
- Page 17 and 18: 3. O CRISTIANISMO PRÁTICO Poderá
- Page 19 and 20: Não é possível viver honestament
- Page 21 and 22: 4. O INDIVÍDUO O indivíduo é con
- Page 23 and 24: O ato de partida da partícula invo
- Page 25 and 26: A lei da oferta e da procura també
- Page 27 and 28: 6. O PRECONCEITO Preconceito é o c
- Page 29 and 30: O preconceito limita a liberdade, t
- Page 31 and 32: Qualquer afinidade que se estabele
- Page 33 and 34: 8. AS INQUIETAÇÕES Os seres que n
- Page 35 and 36: conhecimento, mas com isso não se
- Page 37 and 38: 9. OS QUEIXUMES O gosto de externar
- Page 39 and 40: irrealizáveis na sua existência p
- Page 41 and 42: solidariedade comum, participem das
- Page 43 and 44: Fora da disciplina Racionalista Cri
- Page 45 and 46: A religião materialista mostra-se
- Page 47 and 48: se empenha para que todos estudem,
- Page 49 and 50: É comum esbarrar-se com indivíduo
- Page 51 and 52: A evolução é relativamente lenta
- Page 53 and 54: Para isso, e para cada um, é escol
- Page 55 and 56: 13. A LEI DO RETORNO OU DE CAUSA E
- Page 57 and 58: Prevenir é melhor do que remediar.
- Page 59 and 60:
14. PREPARE O SEU FUTURO Quem não
- Page 61 and 62:
Assim também ninguém alcançará
- Page 63 and 64:
15. OPORTUNIDADE QUE PASSA As oport
- Page 65 and 66:
absorvê-las. Mas como poderão ser
- Page 67 and 68:
O ser humano tem sede de conquista.
- Page 69 and 70:
amplo, uma posição de carência,
- Page 71 and 72:
espiritualistas, as perspectivas re
- Page 73 and 74:
18. MENSAGENS FRATERNAIS Desde a in
- Page 75 and 76:
É fato confirmado e reconhecido qu
- Page 77 and 78:
19. NORMAS PRUDENTES Uma das grande
- Page 79 and 80:
procure pensar primeiro antes de to
- Page 81 and 82:
20. BOA FORMAÇÃO MORAL Quando o i
- Page 83 and 84:
Quem possui boa formação, está s
- Page 85 and 86:
21. AS ASPIRAÇÕES Todo indivíduo
- Page 87 and 88:
podem ver tais anseios, realizados
- Page 89 and 90:
22. AS INFLUÊNCIAS Todas as pessoa
- Page 91:
A influência benéfica dos dez man
- Page 94 and 95:
Num curso escolar, não é admissí
- Page 96 and 97:
É de grande alcance ajustar-se a c
- Page 98 and 99:
Se alguém precisar de humilhar-se,
- Page 100 and 101:
mero e vago interesse, por ser nece
- Page 102 and 103:
O desobediente é um insensato que
- Page 104 and 105:
26. A CORAGEM A coragem é a dispos
- Page 106 and 107:
demonstraram, em todos os instantes
- Page 108 and 109:
inferior, onde nada poderão fazer
- Page 110 and 111:
Por isso, não existem, nos mundos
- Page 112 and 113:
missão - a que se dedicou profunda
- Page 114 and 115:
espiritualização das criaturas en
- Page 116 and 117:
O Racionalismo Cristão espalha as
- Page 118 and 119:
cumprimento as leis naturais, e bem
- Page 120 and 121:
O “cristianismo” desses povos f
- Page 122 and 123:
Isso, naturalmente, traz inquietaç
- Page 124 and 125:
Toda mensagem que a Doutrina endere
- Page 126 and 127:
De qualquer forma, as obras Raciona
- Page 128:
123