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Livro em PDF - Racionalismo Cristão

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Qualquer afinidade que se estabeleça com os espírito melosos e sentimentalistas da esfera sombria<br />

que envolve o planeta, é prejudicialíssima, porque provoca enfermidades físicas e psíquicas.<br />

Deve, por conseguinte, ser combatido o sentimentalismo, como mal que afeta a alma do<br />

agente e também origina distúrbios nos que são tratados por ele. O sentimentalismo, <strong>em</strong> lugar de<br />

fornecer vibrações fortalecedoras, ao contrário, transmite vibrações de fraqueza e de aniquilamento.<br />

Um sentimentalista, ao lado de um enfermo, ao enviar-lhe irradiações pessimistas de confrangida<br />

piedade, está concorrendo para que ele tenha maior sofrimento ou desgraça.<br />

Isto não quer dizer que não se sinta, profundamente, a desgraça alheia, especialmente<br />

quando esta fere pessoas chegadas por laços afins de parentesco ou amizade, mas esse sentimento<br />

deverá ser acompanhado de um desejo vivificador, de confiança e apoio, de solidariedade e<br />

esperança, <strong>em</strong> que s<strong>em</strong>pre se encontram forças para a reanimação.<br />

O sentimentalismo existe, porque foi alimentado; ele aparece e se desenvolve <strong>em</strong> criaturas<br />

que não fizeram estudos espiritualistas, que desconhec<strong>em</strong> o mecanismo da vida, que se abandonam<br />

passivamente à índole deformada e acumularam defeitos não extirpados das encarnações pretéritas.<br />

Nenhum espírito evoluído acima dos planos primários, pode ser sentimentalista, porque t<strong>em</strong><br />

noções da vida que o obrigam a encarar os fatos com discernimento elevado. Pode ter e terá maior<br />

sensibilidade de percepção, que é a capacidade de sentir o que os olhos da carne não revelam.<br />

Não se deve ter a alma fria, diante dos dramas da vida, mas controlada, para não ser<br />

envolvida e subjugada pelas tramas do sofrimento alheio.<br />

É preciso manter <strong>em</strong> boa forma a capacidade de resistência. Este mundo está repleto de<br />

cenários dramáticos, e não é aconselhável que se procure viver estimulando o sentimentalismo nas<br />

cenas que outros criaram para a sua depuração.<br />

Mesmo combatendo o sentimentalismo, não se pode proceder com insensibilidade. A<br />

criatura preparada para resistir, deve saber conduzir-se à altura de suas convicções, não se deixando<br />

influenciar pelas condições do ambiente. O valor pessoal deverá ser posto à prova nessas ocasiões<br />

difíceis, quando os recursos espirituais terão de ser convocados e reunidos para que se obtenha o<br />

desejado efeito.<br />

O indivíduo sentimentalista torna-se um estorvo, quando se trata de conjurar um perigo, uma<br />

situação de agravo, pois a fraqueza do sentimento doentio impede-o de ser útil, e de ter força moral<br />

para representar o seu papel de humana solidariedade.<br />

O sentimentalismo é uma fraqueza, e o espírito precisa mostrar-se s<strong>em</strong>pre forte, como<br />

realmente é. A fraqueza aparente é o resultado de falhas acumuladas, que têm de ser desagregadas<br />

da alma, por não lhe pertencer<strong>em</strong>, já que ali se acham <strong>em</strong> estado precário, enquanto não for<strong>em</strong><br />

sacudidas e eliminadas.<br />

Cumpre, assim, fazer-se um exame introspectivo, para ver se ainda há algum resto de<br />

sentimentalismo pernicioso a prejudicar o brilho do espírito, o qual se vê impedido de manifestarse,<br />

com a sua natureza refulgente, enquanto uma forte higienização não for consumada, <strong>em</strong><br />

benefício da sua sublimação.<br />

O sentimentalismo desaparece com a evolução, o que mostra não ser ele uma virtude, pois<br />

esta não se destrói nunca, antes cada vez mais se evidencia, como acontece com a Verdade. Uma<br />

vez se chegue à convicção, pelo bom uso do raciocínio, que o sentimentalismo é um defeito e, como<br />

tal, precisa desaparecer, deve a criatura fazer todo esforço para, o quanto antes, ver-se livre dele.<br />

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